Teoria do custo do trabalho
Seminário: Teoria do custo do trabalho. Pesquise 861.000+ trabalhos acadêmicosPor: newrene • 2/5/2014 • Seminário • 470 Palavras (2 Páginas) • 413 Visualizações
A NOVA CONCEPÇÃO DO VALOR
A teoria do valor-trabalho é uma teoria econômica associada maioritariamente a Adam Smith, David Ricardo e, por vezes, a Karl Marx.
Por outro lado, a teoria do valor-trabalho parte da ideia de que a atividade econômica é essencialmente coletiva, ou seja, ela não interessa no estudo da ciência econômica, enquanto atividade individual. É claro que os indivíduos, vez por outra, fazem coisas para si próprios, isoladamente.
Segundo essa teoria, o valor econômico de uma mercadoria é determinado pela quantidade de trabalho que, em média, é necessário para a produzir, incluindo aí todo o trabalho anterior (para produzir suas as matérias primas, máquinas, etc.).
Por esta teoria o preço de uma mercadoria reproduz a quantidade de tempo de trabalho nela colocado, sendo o trabalho o único elemento que realmente gera valor. Num exemplo clássico entre os teóricos do valor-trabalho, a razão porque um diamante é mais valioso que um copo de água é porque dá, em média, mais trabalho, encontrar e extrair um diamante do que um copo de água.
Na economia, a escola neoclássica faz grandes objeções às concepções em torno da teoria do valor-trabalho e considera a escola marxista como tributária de tais concepções.
Karl Marx, por outro lado, foi ao mesmo tempo um grande crítico da teoria clássica do valor-trabalho e um teórico que procurou compreendê-la de outras perspectivas, em relação a Smith e Ricardo. Marx encontra no fato de a riqueza social, ou os valores de uso dos produtos, serem medidos com base no tempo de trabalho necessário para produzir mercadorias a grande limitação da forma de produção capitalista, enquanto os economistas clássicos enxergavam como um fenômeno natural da humanidade. Ocorre que o desenvolvimento tecnológico faz com que cada vez menos trabalho direto seja necessário para a produção de mercadorias ao mesmo tempo em que ele continua a ser a principal referência para compor o seu valor. Marx distingue, ainda, valor e preço. Em síntese, enquanto o segundo está sujeito a flutuações geradas por fatores políticos (intervenção cambial, medidas protecionistas, etc) e de demanda, o primeiro está ligado aos fatores necessários para a sua produção (matérias primas, máquinas e trabalho).
Os economistas da Escola Austríaca, como Carl Menger e Ludwig von Mises criticam a teoria do valor-trabalho, dizendo que o valor seria atribuído conforme a utilidade e raridade do bem ou serviço em questão. Sendo o trabalho considerado por estes um serviço, este, segundo a escola, se trataria de um bem valorável e negociável.
A base de cada sociedade humana é o processo de trabalho, seres humanos cooperando entre si para fazer uso das forças da natureza e, portanto, para satisfazer suas necessidades. O produto do trabalho deve, antes de tudo, responder a algumas necessidades humanas. Deve, em outras palavras, ser útil. Marx chama-o valor de uso. Seu valor se assenta primeiro e principalmente em ser útil para alguém.
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