A Teoria custos transações
Por: Bya Daniel • 3/5/2015 • Pesquisas Acadêmicas • 407 Palavras (2 Páginas) • 359 Visualizações
TEORIA DO CUSTO DE TRANSACAO
E Oliver Eaton Williamson
Rompendo com os paradigmas existentes sobre o comportamento empresarial, economistas ousaram oferecer uma nova linha de pensamento, a Teoria do Custo de Transação. Dentre eles destacam-se COASE, R. H., pela obra The nature of the firm (1937); e WILLIAMSON, O. E. por Market and Hierarchies: analysis and antitrust implications (1975) e The economic institutions of capitalism. (1985) suas obras foram propulsoras do novo modelo teórico.
Essa nova linha de pensamento passou a contemplar os custos de transação oposto pelo mercado, deste modo fatores como custos de negociação, atributos comportamentais do indivíduo e oportunismo, que pela teoria neoclássica foram negligenciados, passaram a ser considerados na análise dos custos.
Não obstante a relevância de COASE importa-nos ressaltar a análise de WILLIAMSON sobre as dificuldades encontradas pelas empresas na realização das transações. Para o autor as organizações enfrentam o binômio: comportamento dos indivíduos e a questão ambiental, ligada propriamente à transação.
Foi WILLIAMSON que trouxe a baila os fatores comportamentais do indivíduo ao defender que os homens possuem uma racionalidade limitada e estão propensos ao oportunismo.
Na primeira característica, os homens agem de maneira racional, mas não o suficiente para tomar ações racionais o tempo todo, pois não têm conhecimento integral sobre o que acontece no ambiente e não conseguem agir para obter a solução que maximiza a eficiência. Assim, surge um espaço para o desenvolvimento de um comportamento oportunista, de tal forma que se consiga obter vantagem de informações assimétricas, bastante freqüentes nas transações. Portanto, os indivíduos são os agentes que buscam ocultar informações importantes para que os contratos sejam cumpridos, além de levar a outra parte envolvida a uma situação errada, de tal forma que consigam privilegiar seus próprios interesses.
Quanto ao aspecto do ambiente, para este doutrinador três componentes são determinantes: a especificidade dos ativos, a freqüência das trocas e a incerteza. O primeiro elemento é o principal e corresponde aos critérios utilizados para distinguir as transações, já a incerteza está relacionado ao risco moral (oportunismo dos indivíduos), o que aumenta a necessidade de relações mais contratuais.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
FILHO, Edison Benedito da Silva. A Teoria da Firma e a Abordagem dos Custos de Transação: Elementos para uma crítica Institucionalista. Disponível em: revistas.pucsp.br. Acesso em: 20/04/2015
GRASSI, Robson Antonio. Williamson e “Formas Híbridas”: Uma Proposta de Redefinição do Debate. Disponível em: HYPERLINK "http://www.eco.unicamp.br" www.eco.unicamp.br. Acesso em: 20/04/2015.
PESSALI, Huáscar Fialho.Teoria do Custo de Transação. Disponível em: HYPERLINK "http://org1.wikispaces.com" http://org1.wikispaces.com. Acesso em: 20/04/2015.
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