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Por: maripassos • 17/3/2016 • Trabalho acadêmico • 3.253 Palavras (14 Páginas) • 270 Visualizações
Introdução:
Métodos de Escrituração
O termo Método vem do grego methodos que tem o sentido de caminho, meio para se atingir um fim almejado. São os passos na direção de um objetivo já definido de antemão. Método de Escrituração é o meio, o caminho pelo qual se procede para chegar ao registro dos fatos contábeis.
Não há uma única forma de escriturar os fatos contábeis, mas todas elas procedem de raízes comuns, de fundamentos únicos: o Método de Partidas Simples e o método das Partidas Dobradas.
Nestas páginas, analisaremos como o método se divide e os vários passos que são dados no sentido de atingir a meta do registro.
Vamos subdividir o tema em pequenas partes e analisa-las isoladamente. Para que, ao fim deste trabalho, tenhamos uma ampla visão do todo. Vejamos a meta, os passos do caminho e o instante da chegada ao resultado esperado.
Etapa 2- Efeito do lucro no Balanço e Diferença entre Custo e Despesa.
Passo1-videos assistidos
Passo 2
Por que é importante a escrituração contábil?
Para que seja mantida a vida das entidades, ele é muito importante. Quando estamos diante de uma empresa de capital aberto, o conjunto de seus lançamentos se denomina escrituração contábil, ela dá condições para que se possa elaborar diversos demonstrativos e também o balanço patrimonial da empresa. E este, é o que atrai investidores.
A entidade deve manter um plano de contas adequado ao seu objeto social, e também funcionários competentes e bem preparados no exercício de seus cargos. E então, seguir as normas de escrituração e os princípios fundamentais de contabilidade, sendo assim, a confiabilidade de suas informações passadas, será inquestionável diante de seus administradores, acionistas, quotistas e fisco.
Os lançamentos contábeis não são feitos de forma aleatória, mas tem que seguir um itinerário passando por muitas fases, livros, que são até mesmo exigidos por lei. E existem outros não obrigatórios, mas facilitadores do processo.
Somente a partir desta técnica contábil se pode desenvolver outras como: a demonstração, análise e auditoria.
Por meio da escrituração, se tem maior controle financeiro e econômico na entidade. Pode se comprovar em juízo fatos cujas provas dependam de perícia contábil. Pode-se contestar reclamatórias trabalhistas. No requerimento de recuperação judicial se necessita dela. Pode evitar que sejam consideradas fraudulentas as próprias falências. É a base de apuração de lucro tributável. Facilita o acesso às linhas de crédito. Distribui os lucros, tenho em vista a carga tributária, etc.
Suas Funções:
Histórica – Registra os fatos em ordem cronológica
Sistêmica – Organiza elementos contábeis por natureza e valores respectivos.
Pode ser feita mecânica, manualmente ou através do processo de dados.
As principais técnicas contábeis são:
1 – Escrituração
2 – Demonstrações Contábeis
3 – Auditoria
4 – Análise das Demonstrações Contábeis
1 – Registro dos fatos que afetam ou irão afetar o patrimônio. Este registro, é chamado de lançamento; e é feito nos livros contábeis. Portanto, a escrituração também pode ser definida como um conjunto de lançamentos. A escrituração tem início na origem dos documentos, que são os elementos de comprovação dos fatos. Seguido pelos registro dos fatos, propriamente dito.
Pode-se classificar, agrupar os documentos em duas categorias, sem deixar de levar em conta a frequência com que eles surgem no dia a dia da atividade empresarial.
Há os documentos de termos constantes:
- Folha de pagamento de salários
- Folha de pagamento de pró-labore
- Relatório de consumo de materiais
E documentos de termos variáveis:
- aqueles que correspondam ao movimento de caixa e a ao movimento bancário, de modo geral.
Os constantes podem ser classificados em planilhas próprias, de elaboração prévia atendendo as finalidades de classificação. Já os de termos variáveis, podem ser classificados mediante a aposição do carimbo. Após tal registro; estes documentos poderão ser registrados nos livros contábeis.
Existem dois métodos de escrituração:
a) Método das Partidas Simples:
Envolvendo controles individuais conta a conta, sem relacioná-las entre si. Está em desuso por ser bem incompleto e repleto de deficiências. Aqui, se registra tão somente operações realizadas com pessoas, omitindo-se o registro dos elementos do patrimônio e do resultado. Estes, que incluem mercadorias, veículos, imóveis, despesas, receitas, etc, são controlados extracontabilmente. Aqui entram apenas uma das operações débito (D)ou crédito (C) que é contabilizada.
b) Método das Partidas Dobradas:
Onde as contas possuem relacionamento entre elas. E este é de longe o método mais utilizado pelas entidades. Este caminho foi descrito primeiramente em 1494 por Luca Pacioli, em seu comentário a um tratado da contabilidade. Enfatizou aqui que a teoria contábil do débito e do crédito corresponde à teoria dos números positivos e negativos. Difundiu-se rapidamente esta visão e hoje é um dos pilares, um dos suportes da contabilidade moderna.
Aqui se enfatiza que em cada lançamento, o valor total lançado nas contas a débito deve ser sempre igual ao total do valor lançado nas contas a crédito. Isto significa que não há devedor sem credor que lhe corresponda. A todo débito corresponde um crédito de igual valor e assim segue. O aumento é diretamente proporcional.
Sabe-se que na transação é comum conter somente duas entradas, uma de crédito em uma conta e uma entrada de débito em outra conta, daí a origem do nome: “dobrada.”
Um modelo de lançamento:
1 conta débito + 1 conta crédito
1 conta débito + várias contas crédito
Várias contas débito + 1 conta crédito
Várias contas débito + Várias contas crédito
Logo, temos:
- Ativo = Passivo + PL
- Saldo Devedor = Saldo Credor
- Não há débito sem crédito
- Não há crédito sem débito, a recíproca neste caso é verdadeira.
A Ordem de Escrituração:
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