Trab. Unopar

1 INTRODUÇÃO

A inclusão escolar tem um grande caminho a se percorrer e deve ser considerado no dia a dia da escola. A educação inclusiva abrange novas atitudes, materiais, recursos físicos, um currículo multicultural aberto à diversidade.

Este trabalho tem por objetivo realizar uma pesquisa jornalística e sobre a temática da educação inclusiva a fim de relacionarmos a teoria com a prática. A reportagem citada neste trabalho, é sobre a inclusão de alunos na Escola Municipal Bom Pastor da cidade de Francisco Beltrão, que descreve o andamento da inclusão de diversos alunos e tem como tema “ Um caminho trilhado entre as diferenças e construído pela igualdade”.

Na reportagem cita que não há melhor ambiente que o escolar, para que crianças e adolescentes aprendam a se conhecer melhor e entender que todos são diferentes. Alguns gostam de matemática, outros de português. Há quem prefira jogar bola no recreio e quem queira ficar sozinho, lendo um livro, sossegado. Apesar do caminho difícil e da falta de estrutura adequada, as escolas regulares estão apostando na inclusão escolar.

Também é citado no texto que a inclusão vai além de aproximar crianças apenas com gostos e comportamentos distintos. Ela proporciona a alunos com dificuldades educacionais, deficiências físicas e mentais, uma escola acolhedora, que aposta numa geração que crescerá sabendo que "somos todos iguais".

Neste ano, estão matriculados na escola três alunos inclusos. João tem autismo e é aluno do 1º ano. Sua professora de apoio, Tânia Mara de Souza, trabalhou por 16 anos na Apae e é pós-graduada em educação inclusiva. Ela diz que na sala de aula, o grande objetivo é deixar João à vontade perante as outras crianças e não forçar que ele aprenda as atividades. Cada criança tem seu tempo e com o autista é um tempo ainda mais dosado.

Outra aluna, a Emily, conta com o apoio da professora Margareth Mussial. A menina tem problemas auditivos. Graças ao uso de um aparelho e da atenção dos professores e colegas, Emily já teve grandes avanços: sabe escrever todas as letras do alfabeto e já monta frases inteiras. "Ela é muito amada na sala pelos outros colegas, eles até ajudam Emily sempre que podem. É uma troca de experiência boa para todos", completa a professora da turma, Tânia Inocêncio.

Lucas, outro aluno inclusivo, tem deficiência mental. No dia da reportagem, Lucas não estava na escola. Mas as professoras garantem que ele está se adaptando: tudo a seu tempo e limitações. "Nosso papel é atender essas crianças e tentar oferecer o melhor a eles", declarou a diretora Rosemar Biazus. Lucas é atendido pelo professor de apoio Jean Cascais.

A integração

Os amigos de João dizem que é superlegal conviver com as diferenças e apesar de novinhos, eles já se dão conta de que isso é importante. Guilherme Caldevolli, por exemplo, diz que às vezes não é tão fácil a convivência, mas com jeitinho e paciência, eles se entendem.

Fernanda, outra colega de João, diz que ele adora jogar bola e que é bem ativo nas atividades em sala de aula. Pelo segundo ano consecutivo estudando com essa turminha, João já criou laços essenciais e tem avançado no processo de socialização, diz a professora de apoio Tânia Mara. "No