Trabalhador Ganha Com Horário Flexível

Esse trabalho tem como objetivo abordar o Tema Trabalhador Ganha com Horário Flexível. Onde muitas pessoas passam boa parte de seu tempo na empresa e estão preferindo ter um horário flexível para assim ter mais tempo para a vida pessoal sem interferir com o trabalho. Serão abordadas quais as vantagens do Horário Flexível para a Empresa e o Empregado, a Era da Informação a qual estamos vivenciando hoje, o Trabalho em Casa onde muitas pessoas trocam o dia-a-dia no trânsito para trabalharem em casa com mais conforto e sem estresse, o Trabalho em Grupo e Equipe e quais as diferenças, a Sociedade da Informação e a Tecnologia da Informação, onde as empresas as utilizam para no melhor desempenho.

1 DESENVOLVIMENTO

1.1 FLEXIBILIDADE DE HORÁRIO PARA O EMPREGADOR E EMPREGADO

Os compromissos e necessidades da vida pessoal levam muitos trabalhadores a chegar atrasado ao trabalho, sujeitando-os a sofrer penalidades como advertência, suspensão e até demissão por justa causa. Caso o empregador observar que seus empregados estão enfrentando problemas com relação a horários de trabalho, a implantação do horário flexível pode ser uma boa solução para reduzir o número de atrasos.

O horário flexível é resultado da relação capital e trabalho da parceria entre o empregador e empregado. Onde o empregado cumpra a sua jornada de trabalho, dentro do horário estabelecido inicial e final.

As vantagens da implantação do horário flexível para as empresas podem ser:

• Aumento da produtividade individual;

• Redução do número de faltas e atrasos;

• Aumento da capacidade de concentração e diminuição dos acidentes de trabalho;

• Diminuir o risco de perder bons profissionais;

• Além da diminuição da necessidade de horas extras.

O horário flexível talvez possa ser uma solução para o aumento de produtividade, lucratividade com menos estresse. Pode auxiliar no desempenho e na motivação de seus funcionários.

Grandes empresas estão percebendo que ser flexíveis com o horário de trabalho na entrada e saída, aumenta a satisfação dos funcionários e pode ser uma maneira de atrair e manter os bons profissionais. Elas oferecem alternativas ao horário patrão, sem abrir mão do controle sobre a quantidade de horas trabalhadas.

As pessoas passam boa parte de seu tempo no trabalho. A rotina muitas vezes podem causar estresse e cansaço. Segundo um estudo publicado pelo “Journal of Health and Social Behaviour”, a saúde e o bem-estar dos adultos melhora quando estes podem trabalhar em horários flexíveis.

As pessoas querem mais atenção, pois enfrentam problemas familiares, financeiras, saúde e outras preocupações. E são esses problemas que afetam no desempenho das pessoas e no comportamento de trabalho.

Para os funcionários, com o horário flexível, a produtividade é melhor e cria-se no ambiente de trabalho o bem-estar e uma vida mais saudável. Podem descansar mais, resolver as necessidades pessoais e se sentirem menos obrigados a trabalhar quando estiver doente. Reduz o conflito de trabalho e família, produz mais energia e um controle do cansaço emocional e o estresse psicológico. Tem mais perspectiva sobre as tarefas profissionais presentes e futuras e visão de crescimento. Diminui nos gastos diários como: transporte, alimentação e combustível.

1.2 ERA DA INFORMAÇÃO NAS ORGANIZAÇÕES

É o período que começou na década de 1990. É a época que estamos vivendo atualmente. A principal característica da era da informação é as mudanças que se tornaram rápidas, imprevistas e de repente. A tecnologia da informação sendo a televisão, computador e telefone, trouxe o surgimento da globalização da economia: economia internacional sendo global e mundial. A competividade veio a toda intensidade nas organizações.

Na era da informação as organizações procuram agilidade, informação e mudanças para enfrentar num ambiente de trabalho.

Segundo Chiavenato (2008 pg.75), surge a organização virtual, que passa a funcionar sem limites de tempo, espaço ou distância com o uso totalmente do espaço físico. Os escritórios com salas fechadas dão lugar a locais coletivos de trabalho, enquanto funções de retaguarda são realizadas nas casas dos funcionários, em uma organização virtual interligada eletronicamente e sem papelório, trabalhando melhor, mais inteligentemente e mais perto do cliente.

BRIDGES (1996) ressalta que as transformações estão ocorrendo com intensidade e exigindo novas e diferentes formas de emprego, como o emprego temporário, o trabalho em tempo parcial, o trabalho em horários flexíveis, o trabalho remoto (em escritórios virtuais).

A Era da Informação, traz como consequência, essa transformação chamada empresa virtual, sem funcionários onde o trabalho é eletronicamente. Não há salas, mesas, estacionamentos, elevadores o escritório é adaptado ao móvel ou virtual.

BETING (1997) assinala que na difusão dos micros e das redes surge o tele trabalho, o trabalho realizado em casa, por encomenda, com ou sem vínculo empregatício: o trabalho plugado nos avanços da tecnologia de informação. O tele trabalho substituirá o trânsito, a poluição e o estresse da cidade grande, melhorando a qualidade de vida do profissional e a produtividade da empresa.

O conhecimento passa a ser o recurso mais valioso e importante e substitui o capital financeiro. Surge o capital intelectual em seu lugar. A tecnologia do conhecimento, ou seja, das informações, invadiu as organizações e as pessoas.

Segundo Chiavenato (2005, pg 33 e 34), a tecnologia da informação agrega novas características:

1 – Menor Espaço. A Era da informação traz o conceito de escritório virtual ou não territorial. Surgiram as salas virtuais, dispensando prédios e despesas.

2- Menor Tempo. As comunicações tornaram-se móveis flexíveis, rápidas, diretas, permitiram maior tempo de dedicação aos clientes.

3- Maior Contato. Surge o teletrabalho, em que as pessoas trabalham juntas, embora distantes fisicamente. A conectividade torna-se imprescindível.

Com essas três características, a tecnologia da informação passa a ser o papel importante dentro das organizações. Passa a ser o instrumento ou ferramenta de serviço do homem. Tem como ênfase a participação