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Trabalho Iluminação Objetivo

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Por:   •  28/10/2014  •  Artigo  •  632 Palavras (3 Páginas)  •  257 Visualizações

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As lâmpadas de vapor de mercúrio são um género de lâmpada de descarga de gás que usa mercúrio num estado excitado para gerar luz eléctrica. A descarga de arco é normalmente confinada a um pequeno tubo de arco feito em quartzo fundido e instalado dentro de uma lâmpada de vidro borossilicato. O vidro fornece isolamento térmico e proteção contra os raios ultravioletas emitidos, podendo ou não ser revestido com um material fosforescente.

Conceito

As lâmpadas de vapor de mercúrio e as suas variantes são utilizadas frequentemente pelo facto de serem bastante eficiente em relação a outras formas de iluminação. As lâmpadas revestidas com materiais fosforescentes oferecem uma melhor capacidade para reproduzir cores reais que as lâmpadas de vapor de sódio de alta e baixa pressão. Possuem para além disso uma duração de vida muito longa e conseguem efetuar uma iluminação intensa em diversos tipos de aplicações.

Este tipo de lâmpada é utilizado frequentemente na iluminação de espaços exteriores (em candeeiros de rua, por exemplo), ou de palcos e salas de espetáculos.

Componentes

Este tipo de lâmpadas são dispositivos de resistência negativa que requerem componentes auxiliares (como, por exemplo, um balastro eléctrico) para evitar que recebam demasiada corrente eléctrica. Estes componentes são substancialmente similares aos balastros usados nas lâmpadas fluorescentes. As lâmpadas de vapor de mercúrio precisam normalmente de um arrancador (à semelhança das lâmpadas florescentes), que está por norma no interior do próprio bolbo da lâmpada. Um terceiro eléctrodo encontra-se posicionado perto de um dos eléctrodos principais, e ligado através de uma resistência ao outro eléctrodo. Quando se dá a passagem de corrente eléctrica existe tensão suficiente para criar um arco entre os dois eléctrodos. Esta descarga de arco permite a ionização do gás de mercúrio localizado entre ambos. Em alguns casos pode existir igualmente um interruptor térmico de maneira a aproximar o eléctrodo de arranque ao eléctrodo adjacente principal, e suprimindo assim o arco inicial logo que o arco voltaico principal se forme.

Funcionamento

Quando uma lâmpada de vapor de mercúrio é ligada, emite um brilho azul escuro porque apenas uma pequena quantidade do mercúrio preso no interior do bolbo está ionizada, e a pressão do gás no tubo do arco é muito baixa. Isto produz assim uma luz situada na banda ultravioleta do mercúrio. À medida que o arco principal se forma e o gás vai aquecendo e aumentando a pressão dentro do tubo, a luz passa para a banda visível do espectro e o gás a alta pressão faz as bandas de emissão alargar. Isto gera uma luz que parece mais branca ao olho humano, apesar de não se encontrar num espectro contínuo. Mesmo a funcionar à intensidade total, a luz de uma lâmpada de vapor de mercúrio sem um filtro fosforescente possui uma cor distintamente azulada. A pressão no tubo de vidro borossilicato sobe para próximo de uma atmosfera logo que a lâmpada atinja a temperatura de funcionamento. Se a descarga for interrompida ou houver um corte da corrente eléctrica a lâmpada não pode voltar a acender enquanto o tubo não arrefecer o suficiente para fazer decair a pressão no seu interior.

Este género

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