Trabalho Unopar
Pesquisas Acadêmicas: Trabalho Unopar. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: paulo12345678 • 27/5/2014 • 1.579 Palavras (7 Páginas) • 269 Visualizações
1 INTRODUÇÃO
O enfoque deste relato de é mostrar como a estudante Lívia Barbosa Cruz com paralisia cerebral, que não tem os movimentos das pernas e braços, só tem o movimento da cabeça e fala com certa dificuldade, no entanto, não é suficiente para deixá-la de cabeça baixa, num canto, se lamentando da vida, conseguiu vencer as dificuldades e romper as barreiras ao longo da vida. Em uma cadeira de rodas, empurrada pela mãe Cleones, a jovem de 27 anos, conseguiu vencer as dificuldades e romper as barreiras ao longo da vida, prova viva de que o ser humano é capaz de se reinventar, vencer as limitações e ser feliz, inspirando multidões. Sem dominar as mãos precisou encontrar outra forma de escrever e encontrou no computador digitando com a ponta do nariz e o queixo, gosta muito de usar as redes sociais para se comunicar com os amigos. Aluna dedicada, concluiu o Ensino Médio no Colégio Jalles Machado em Goianésia - GO, com méritos, rompeu as barreiras e enfrentou preconceitos, graças ao incentivo de seus professores não desistiu de seus sonhos, seus professores usarão de métodos e técnicas que estimulasse seu desenvolvimento em um todo, adequando sempre a sequência didática a sua realidade e respeitando seu próprio ritmo, contava com professora de apoio. Nunca repetiu um só ano de escola. Em 2009 realizou um grande sonho, passou no vestibular para História na Universidade Estadual de Goiás (UEG)- Unidade de Goianésia, não possui elevador nem rampa (e todas as salas de aula são no piso superior), então teve que se adaptar para receber Lívia, improvisou a sala de vídeo para ser sala de aula, contou com a professora de apoio Nair, que fica ao seu lado, fazendo suas anotações, Lívia foca sua atenção na leitura e nas explicações dos professores. "Nair é minha mão na sala de aula. É também uma amiga", conta Lívia.Se desenvolveu muito bem uma aluna dedicada, conseguia sempre boas notas e era muito querida por seus colegas. Se inspirou em uma professoras muito querida, Valdelice Camilo, a Preta, seu maior incentivo na faculdade. "Passei a gostar de História por causa dela", conta.
Preta retribuiu o carinho. "A Lívia não têm o domínio do corpo, mas domina totalmente seu intelecto. É inteligente, argumentativa, crítica, bem humorada. Como historiadora e educadora, ensino os fatos e os atos dos personagens da nossa história. E na nossa história cotidiana, temos uma heroína, a Lívia", disse a professora. "Quem a conhece a respeita. A Lívia é assim: impertinente, rebelde, contestadora!".
Lívia concluiu o curso de História, foi uma caminhada árdua, mas que foi ultrapassada com louvor. "Tenho vontade de fazer Direito também", adianta a acadêmica. Antes, porém, ela pretende realizar outro sonho: publicar seu primeiro livro, que está em fase adiantada de produção. É um romance que aborda o amor e suas impossibilidades. "É baseado em histórias reais. Cinco mulheres que amaram em segredo", adianta.
Canudo na mão, livro editado, sonhos realizados. Assim é a vida de Lívia. Para quem olha de longe vê apenas uma mulher com necessidades especiais. Quem vê e convive de perto sabe que na verdade se trata de uma mulher forte e inteligente capaz de grandes proezas. De especial ela tem apenas o talento e a fome de vencer os desafios. O mérito e de Lívia mas vale ressaltar o grande papel que cada educador desenvolveu em sua vida, pois se houvesse encontrado em seu caminho educadores desmotivados e sem compromisso com certeza Lívia não seria tão motivada, e não acreditaria em seus sonhos.
2 DESENVOLVIMENTO
2.1. FUNDAMENTOS DE EDUCAÇÃO INCLUSIVA
Pensar em uma educação verdadeiramente inclusiva é buscar a reestruturação do sistema de ensino e provocar mudanças de atitudes. O mesmo, deve ter clareza em relação a sua proposta de inclusão, o que requer renovação de sua estrutura física, material e formação adequada. A inclusão escolar precisa ser assumida por todos, levando-os a pensar suas concepções para impulsionar novas possibilidades.
2.1.1. QUALIFICAÇÃO DAS INSTITUIÇÕES ESCOLARES
A rede de ensino deve apresentar meios e recursos adequados e oferecer apoio aqueles que encontram barreiras para a aprendizagem, compreendendo a educação inclusiva como educação especial dentro da escola regular e transformar a escola em um espaço para todos. De fato para que a inclusão se concretize é necessário que os professores estejam preparados para lidar com a realidade de qualquer tipo de necessidade especial, o artigo 59, inciso III diz que os sistemas de ensino devem assegurar aos educandos com necessidades especiais “professores com especialização adequada em nível médio ou superior, para atendimento especializado, bem como professores do ensino regular capacitados para a integração desses educandos nas classes comuns (Brasil, 1996, p.44). Porém, ainda não é uma realidade pois há muitos problemas a serem solucionados a começar pela capacitação de professores do ensino regular, muitos não possuem preparo para trabalhar com crianças especiais e por outro, grande parte dos professores do ensino especial tem pouco contribuído com o trabalho pedagógico desenvolvido na rede regular, na medida que tem calcado e construído sua competência nas dificuldades especificas do alunado que atendem. Assim torna –se urgente que os cursos de Pedagogia, Psicologia, Educação Física e demais licenciaturas recebam em sua formação mais preparo, (uma vez que muitos professores e professoras da educação básica não tiveram em sua formação inicial um eixo capacitador para a educação na perspectiva da diversidade), é necessário que todos fiquem atentos as propostas pedagógicas que auxiliem os docentes no melhoramento de suas concepções e fazeres escolares. Os professores enfrentam dificuldades não só em transmitir para esses alunos as disciplinas especificas sem suas áreas de formação, mas falta também o próprio conhecimento para lidar por exemplo: com a língua brasileira de sinais e com a presença de interpretes
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