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Trajetória da profissionalização do SS: Perspectiva européia e americana

Por:   •  23/9/2015  •  Seminário  •  715 Palavras (3 Páginas)  •  943 Visualizações

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Trajetória da profissionalização do SS: perspectiva européia e americana. Influência doutrinária da Igreja Católica (p.114)

EUROPA

ESTADOS UNIDOS

Contexto – o continente europeu estava gravemente enfermo, sem condições de manter a sua hegemonia no plano mundial;

Os EUA venceram a I Guerra Mundial – para lá se deslocava o centro de referência do mundo capitalista.

A classe dominante prosperava e alimentava o acelerado processo de industrialização capitalista;

A “Q.S” era vista bastante reducionista – como manifestação de problemas individuais, passíveis de controle através de atividades reformadoras de caráter.

Para as SOC’s européias deveria agir sobre a sociedade e não sobre os indivíduos – e assim desestabilizar as pressões pelos indivíduos exercidas.

Richmond, em seu livro de 1950, reforçava a importância do trabalho social, em especial, em seu alcance quando realizado com pessoas individualmente – partindo do princípio da organização social – considerava as pessoas como seres individuais que deveriam dirigir-se os esforços dos trabalhadores sociais, a fim de manter o funcionamento adequado da sociedade (p.115)

EUROPA

ESTADOS UNIDOS

Na Europa, o SS se direcionou por outro caminho, a linha psicológica e psicanalítica do SS de abordagem individual americana não teve o mesmo sucesso.

As SOC’s européias buscavam reforço nas ciências sociais: Sociologia, Economia e na Pesquisa social.

Para tal, buscou-se conhecimentos científicos no contexto da Psicologia, Psicanálise, Medicina e Direito

LINHA SOCIOLÓGICA[1]

LINHA PSICANALÍTICA

ABORDAGEM GRUPAL

ABORDAGEM INDIVIDUAL

EUROPA

ESTADOS UNIDOS

Pensamento conservador, associado ao vínculo com a Igreja Católica, que se tornou presença constante no SS europeu.

  • Trouxe para a prática social, com maior ênfase, a DIMENSÃO DE CONTROLE, REPRESSÃO E DE AJUSTAMENTO aos padrões estabelecidos pela sociedade burguesa

No séc. XX, os agentes sociais europeus supriam as deficiências metodológicas da sua prática com as diretrizes e princípios da Igreja, voltados para a questão da ORDEM SOCIAL;

  • Garantir a reprodução das relações de reprodução capitalista era o objetivo fundamental para a burguesia. (p.118)

1911 – sede da primeira escola Católica de SS – fundada em Paris (França);

1919 – a Escola de Filantropia Aplicada foi incorporada à Universidade de Columbia, em Nova Iorque, sob o nome de ESCOLA DE TRABALHO SOCIAL.

Foram criadas os pequenos núcleos associativos de assistentes sociais católicos que refletiam a questão social sobre a doutrina social da Igreja Católica – ou seja, garantia a hegemonia do pensamento católico;

1920- fundava-se me Nova Iorque a ASSOCIAÇÃO NACIONAL DE TRABALHADORES SOCIAIS – voltadas para a organização, representação e defesa da categoria;

A partir da experiência dos pequenos núcleos, surgiu, em 1927, na Itália, a UNIÃO CATÓLICA INTERNACIONAL DE SS (UCISS) –

Organismo de grande porte que exerceu grau de influência sobre o SS europeu e latino americano.

  • Esse núcleo se transformou num núcleo de sensibilização e mobilização de leigos para a ação social.

1940 – a SOC deixa de existir com essa denominação nos EUA.

“À concepção religiosa de mundo correspondia à concepção religiosa de prática” (p.120)

  • Precisava-se qualificar os agentes que deveriam ainda ter vocação, disposição para servir e preparo técnico científico da prática social (p.121).

OBS:

DOUTRINA SOCIAL DA IGREJA CATÓLICA – bastante conservadora

ENCÍCLICA RERUM NOVARUM (p.116):

  • 1891 – papa Leão XIII – conservador;
  • Trata das relações capital-trabalho;
  • Exortando os trabalhadores a observar a prudência e a ética cristã.

ENCÍCLICA QUADRAGESIMO ANNO (p.116):

  • 1931 (40 anos depois) – Papa Pio XI
  • Reproduzia a visão de mundo da época dominante;
  • Trabalhava a questão da restauração e aperfeiçoamento da ordem social – buscando oferecer soluções para o equilíbrio nas relações entre patrões e empregados, de forma a torná-los capazes de “implantar um clima de justiça social”.

Referência: MARTINELLI, Maria Lúcia. Serviço Social: rompendo com a alienação. In: Serviço Social: identidade e alienação. 16. ed. São Paulo: Cortez, 2011. Cap. 3, p. 93-121.


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