Transformação social da escola
Projeto de pesquisa: Transformação social da escola. Pesquise 861.000+ trabalhos acadêmicosPor: ivone15 • 17/10/2014 • Projeto de pesquisa • 782 Palavras (4 Páginas) • 158 Visualizações
Tema: Conservação e Mudança em Educação
Título: A transformação social da escola
Objetivo:
- Refletir se a organização escolar do Brasil nos dias de hoje é favorável a mudança ou a sua conservação social
Justificativa:
No mundo contemporâneo, a escola exerce um papel muito importante para a sociedade, por isso é importante conhecer e avaliar a sua organização e de que maneira ela vem colaborando na formação de nossas crianças e, por conseguinte na sociedade como um todo.
A ampliação de uma escola democrática, que possa atender todas as camadas da sociedade sem distinção, é um assunto muito debatido, principalmente uma escola que atenda as classes menos favorecidas e é justamente em meio a este discurso democrático que devemos refletir sobre o papel que a instituição escolar tem desempenhado para a manutenção ou transformação social, para a formatação ou para a libertação do indivíduo
Introdução:
Um período que marcou a história da humanidade foi a partir da Revolução Industrial, onde as relações de trabalho foram alteradas de forma drástica e permitiu a classe burguesa a ter o poder, mas em meio a essas mudanças ocorreu o distanciamento entre as classes ricas e as classes pobres foram aumentando e distanciou ainda mais esses dois mundos.
Com esse aumento das desigualdades sociais foi necessário a abertura para a entrada à educação para todas as classes sociais. Da metade do século XIX, o acesso a escola tornou-se um fator importantíssimo para as classes trabalhadora quanto para a classe dominante do poder, visto que a alteração na economia mundial fazia suscitar a demanda da aquisição e internalizarão de novos conhecimentos e valores
Desenvolvimento:
Analisando os autores indicados que falam sobre o assunto, apresentarei as opiniões de três autores sobre o tema. Os autores são: Candido Alberto Gomes, Sônia M. Portella Kruppa e Paulo Meksenas. Para Candido Alberto Gomes, ele afirma que há uma extrema interferência das classes dominantes no que tange ao universo educacional, segundo ele, a escola tem desenvolvido uma proposta que acaba atribuindo aos alunos uma educação que visa a manutenção de uma relação de trabalho completamente alienada, destruindo com isso a existência do lazer e substituindo o mesmo pela prática de um lazer também alienado, onde este fica resumido às práticas de consumo, favorecendo assim, o mercado e mantendo o trabalhador como um completo dominado.
Salientando ainda, o autor diz que é necessário pensar se a promoção de uma educação que contemple a qualidade é prejudicial aos interesses da classe dominante, ressaltando ainda que “(...) não pode haver educação livre ou universal, enquanto existem classes. Embora possa utilizar disfarces sutis, a escola é o instrumento da classe dominante.” (Gomes, 1994:47)
A autora Sônia M. Portella Kruppa apresenta uma opinião semelhante ao de Gomes. Em sua obra, este segundo autor alega que a o desenvolvimento da escola esteve e está intimamente atrelado ao desenvolvimento econômico e alterações sociais, sendo influenciada por inúmeros fatores. Sobre o capitalismo, Kruppa declara que o mesmo não se limita a imposição de regras de produção, mas contém fortes elementos que interferem na organização da sociedade e o espaço escolar não foge a esta intervenção. Seguindo
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