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Transporte Internacional

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Por:   •  16/9/2014  •  1.790 Palavras (8 Páginas)  •  654 Visualizações

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16. TRANSPORTE INTERNACIONAL

Mesmo nos casos em que os custos de transporte internacional não correm por

conta do exportador (na modalidade FOB, por exemplo), este deve estar atento

para o preço a ser contratado com a empresa transportadora, em razão de sua

influência no nível de competitividade do produto a ser exportado.

O transporte das mercadorias exportadas pode ser efetuado por via marítima,

fluvial, ferroviária, rodoviária e aérea.Vale destacar alguns conceitos gerais, abaixo

listados, comuns aos diversos meios de transporte:

a) Embarcador ou Expedidor – pessoa física ou jurídica que celebra o

contrato de transporte com o transportador, não sendo necessariamente

o proprietário da carga;

b) Consignatário – pessoa física ou jurídica autorizada legitimamente a

receber a mercadoria no local de entrega, conforme acordado no contrato;

c) Volume Indivisível – volume unitário que contém mercadorias,

indivisível durante o processo de transferência e de movimentação,

independentemente da modalidade de transporte utilizada;

d) Carga Fracionada – volumes de carga solta, constituídos por sacos,

tambores, fardos, barris, engradados, entre outros;

e) Carga Unitizada – lote composto de vários volumes pequenos de carga

fracionada acondicionados em uma única unidade de carga;

f) Pallet – também conhecido como “palete”, trata-se de estrado com

entradas para os garfos de empilhadeiras, feito de madeira sintética,

sobre cuja superfície se torna possível agrupar e fixar as mercadorias

com fitas de poliéster, nylon ou outros meios, constituindo uma unidade

de carga;

g) Pré-lingado – rede especial resistente, feita de fios de poliéster, nylon ou

similar, utilizada para unitizar cargas ensacadas ou acondicionadas de

outras formas;

h) Contêiner – caixa de aço ou de outro material resistente, que objetiva

acondicionar mercadorias para transporte, com segurança, inviolabilidade

e rapidez, atendendo igualmente a todas as condições previstas na

legislação nacional e em convenções internacionais ratificadas pelo Brasil.

É importante frisar que o contêiner não é uma embalagem, e sim um

acessório do veículo transportador;

i) House to House – também conhecida como Door to Door, essa expressão

diz respeito ao alcance do transporte. A mercadoria será recebida pelo

transportador no seu local de origem ou onde melhor convier ao interesse

do embarcador e liberada no destino final onde o consignatário desejar;

j) Pier to Pier – também conhecido como Porto a Porto, é utilizado quando,

Exportação Passo a Passo

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antes de o transportador principal (maior percurso) receber a mercadoria,

já tiver havido transporte anterior, às expensas do embarcador, e, após

a carga ser liberada no destino acordado, provavelmente for necessário

transporte adicional até o consignatário;

k) Pier to House – também conhecido como Porto no Destino, é utilizado

quando houve transporte antes do transportador principal receber a

mercadoria e entregá-la em seu destino final;

l) House to Pier – conhecido também pelo termo Porta na Origem, significa

que o transportador principal buscará a carga no local de origem. Após

a entrega no local acordado, haverá provavelmente transporte adicional

antes de ser recebida pelo consignatário.

16.1. Transporte marítimo

A empresa exportadora pode contratar o transporte marítimo com serviços

regulares de linha ou com serviços fretados.

Relacionam-se, a seguir, as vantagens e as desvantagens do modal marítimo.

Vantagens

a) Capacidade – os navios possuem maior capacidade de carga do que

qualquer outro meio de transporte;

b) Competitividade – as tarifas de frete são mais competitivas;

c) Flexibilidade de carga – praticamente qualquer tipo de carga pode ser

transportado;

d) Continuidade das operações – é menos suscetível às más condições de

tempo.

Desvantagens

a) Acessibilidade – a maioria dos portos marítimos está longe dos locais de

produção e de destino final das mercadorias, o que exige quase sempre

transbordo (mudar de veículo transportador). Isso implica outros

manuseios, com os consequentes riscos e danos, e o tempo de trânsito

é mais longo;

b) Custo da embalagem – a natureza das operações de manuseio nos portos

marítimos exige embalagens adequadas para mercadorias;

c) Velocidade – é o

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