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Transporte ferroviário

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Por:   •  14/7/2014  •  Projeto de pesquisa  •  2.251 Palavras (10 Páginas)  •  352 Visualizações

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INTRODUÇÃO

O transporte ferroviário é o realizado sobre linhas férreas para transportar pessoas e mercadorias.

O modal ferroviário, em função de suas características que lhe proporcionam grande eficiência, consagrou-se como um veículo de transformação econômica, assumindo um importante papel estratégico na composição da matriz de transporte.

Uma rede de transporte ineficiente reduz o potencial de crescimento econômico, particularmente devido à dependência de exportação de matérias primas.

A máquina-a-vapor, uma inovação tecnológica conseqüente da Primeira Revolução Industrial, foi capaz de reestruturar todo o sistema produtivo, sendo durante muito tempo a principal força motriz para as mais variadas máquinas das indústrias, para a movimentação de locomotivas, de tratores e de navios. É justamente no capitalismo industrial que as estradas de ferro vão ser criadas, expandindo-se para os mais diversos cantos do planeta.

Esse meio de transporte é um dos mais antigos do mundo, surgindo e se fortalecendo durante a primeira Revolução Industrial. Nessa época as primeiras locomotivas eram bem lentas, chegavam no máximo a 70 Km\h. Porém hoje, as locomotivas mais desenvolvidas podem chegar a uma velocidade de 250 Km\h.

Na América a expansão do setor ferroviário, se deu primeiramente para os EUA, o qual após 1834 passaram a fabricar suas próprias locomotivas. No Brasil a primeira locomotiva implantada foi em 1854 no Rio de janeiro e em seguida em São Paulo objetivando o transporte das safras de café do interior para o litoral, propiciando a exportação através dos portos.

Nesse período, a construção de ferrovias no Brasil contou com forte participação do capital privado internacional, com destaque para o capital inglês, que visavam somente à satisfação de seus interesses comerciais, sem o mínimo de planejamento.

Entre 1870 e 1920, vivíamos uma verdadeira “Era das ferrovias”, sendo que o crescimento médio desta era dos 6.000 km por década. Após 1920, com o advento da era do automóvel, as ferrovias entraram numa fase de estagnação.

Nesse contexto, o modal rodoviário surgia como a opção mais viável, os

menores custos de construção das rodovias apareciam como uma maneira mais acessível de suprir as necessidades de transporte em vista dos altos custos da implantação de malhas ferroviárias o que acabou impulsionando a expansão do transporte rodoviário de cargas.

Na década de 50 com os grandes volumes de investimentos direcionados à

construção e pavimentação de rodovias, as ferrovias começaram a perder importância no transporte brasileiro, não tendo se recuperado até os dias atuais.

DESENVOLVIMENTO

Breve histórico das ferrovias no Brasil e no mundo

O surgimento do modal ferroviário se dá na Revolução Industrial, a partir do século XIX. James Watt, em 1705, aperfeiçoando a descoberta feita por Newcomen criou a máquina a vapor, que posteriormente seria a base da locomotiva. A primeira locomotiva, que deu início à era das ferrovias, foi feita por George Stephenson em 1814. Ao iniciar-se a segunda metade do século XIX, a invenção de Stephenson já se desenvolvia na Europa e na América do Norte. Ao menos 3.000 quilômetros de via férrea estendiam-se no Velho Continente e 5.000 nos Estados Unidos.

No Brasil, pode-se dizer que as primeiras iniciativas foram dadas em 1828 quando o governo imperial autorizou a construção e exploração de estradas em geral, com o propósito de interligar as diversas regiões do país. Em 1835 o governo, por meio de lei, ofereceu privilégios pelo prazo de 40 anos às empresas que se comprometessem em construir estradas de ferro, porém o incentivo não despertou interesse.

Mais tarde, em 1852 o governo, por meio de outra lei, ofereceu mais vantagens para qualquer empresa que se propusesse em construir e explorar estradas de ferro em qualquer parte do país. Aproveitando-se dessa oportunidade o Barão de Mauá (Irineu Evangelista de Souza) recebeu a concessão para a construção e exploração de uma linha férrea entre Rio de e Raiz da Serra, em direção à cidade de Petrópolis.

Administração das ferrovias brasileiras

Com o processo brasileiro de industrialização, a integração das varias regiões se tornou necessária. Nesse contexto surgiu o caminhão uma alternativa de transporte terrestre capaz de fazer entregas porta a porta, com uma implantação mais barata, mais rápida atendendo com facilidade a crescente demanda por transportes e suprindo as grandes lacunas deixadas pelas ferrovias.

Contanto em 1992, após uma serie de prejuízos gerados pelo sistema ferroviário, o governo brasileiro implantou o plano nacional de desestatização-PND.

A RFFSA e sua controlada Rede Federal de Armazéns Gerais Ferroviários - AGEF teve sua malha subdividida em 6 malhas regionais, sendo arrendadas através de um leilão. A FEPASA também foi incluída neste programa constituindo-se em uma única malha - a malha paulista. “A inclusão da RFFSA no PND vinculou-se aos seus propósitos gerais de desonerar o estado, fomentar investimentos e propiciar maior eficiência operacional.

o processo de privatização começou a reverter o quadro de degradação das ferrovias brasileiras. O Governo Federal, que antes das privatizações tinha prejuízo de cerca R$ 1 bilhão a cada ano, passou a arrecadar centenas de milhões por ano com impostos. Além disso, houve diminuição nos acidentes e aumento do número de empregos. Atualmente, os índices de acidentes e produtividade ainda estão muito ruins quando comparados as melhores ferrovias do mundo. Os investimentos estão sendo realizados, mas ainda não foram suficientes para reverter às condições precárias das ferrovias brasileiras.

Recentemente as malhas antes destinadas a Brasil Ferrovias foram passadas por leilão para a ALL (América Latina Logística). Com isso a empresa domina a maior extensão de malha no Brasil e tem grande responsabilidade na melhoria destes índices.

Infra-estrutura atual do setor ferroviário no Brasil

ALL – América Latina Logística

A ALL - América Latina Logística do Brasil S.A., anteriormente denominada Ferrovia Sul Atlântico S.A., obteve a concessão

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