Tribunal Bordalês
Tese: Tribunal Bordalês. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: MarvinStronghold • 27/9/2014 • Tese • 2.918 Palavras (12 Páginas) • 214 Visualizações
Enologia
Borgonha
Topografia: Perfil ondulado suaves colinas
Clima: Continental
Solo: Predominância: calcário – cascalho e Pedregoso – rocha granítica
Vinhos: Tintos: 48% - Brancos: 52%
UVAS TINTAS: Pinot Noir, Gamay
UVAS BRANCAS: Chardonnay, Pinot Blanc, Aligoté, Melon de Bourgogne, Pinot Beurot, Sacy, Sauvignon Blanc
Chablis – classificação
Petit Chablis: vinhos leves, com mais acidez;
Chablis AC: vinhos de maior refinamento, mais evoluídos;
Chablis Premier Cru: são 17 terroirs, vinhos de boa complexidade aromática;
Chablis Grand Cru: a quintessência de Chablis.
Corte Bordalês
Um "Corte Bordalês" se faz com a mistura de vinhos que contenham apenas as variedades de uvas autorizadas na produção de vinhos da região de Bordeaux-França. As seis variedades permitidas são: Cabernet Sauvignon, Merlot, Cabernet Franc, Petit Verdot, Carmenére e Malbec que são mescladas a fim de se obter a melhor expressão de tipicidade e terroir da região. Então são vinificados dois ou mais vinhos diferentes que depois serão misturados entre si dependendo da característica de cada safra e sensibilidade do enólogo para se obter o produto final com maior caráter e elegância. Também serve como segurança ao enólogo, que em anos ruins de Merlot de amadurecimento precoce ou Cabernet tardio pode alterar a porcentagem entre eles mantendo a qualidade do vinho.
CLASSIFICAÇÃO
VdT – Vin de Table: Vinho de mesa, corresponde à classificação mais básica de todas, no rotulo expressão Vin de France (55% da produção).
VdP – Vin de Pays: Vinho regional, equivale ao vinho de mesa com indicação geográfica,
necessita empregar uvas recomendadas e colhidas dentro do território delimitado (15% da produção). Existem cerca de 150, 85% delas no sul do país, especialmente na
costa mediterrânea.
AOVDQS – Appellation d’Origine Vins Délimité de Qualité Supérieure: Segundo grau na hierarquia de qualidade, provem de 22 regiões de menor prestigio do que as AOC. Representam 1% do vinho francês.
AOC – Appellation d’Origine Controlé: Vinho de qualidade proveniente de áreas especificas. Existem 357 em todo país e corresponde a 29% de toda a produção
AOC – Appellation d’Origine Controlé: 1929 Barão Le Roy do Château Fortia, hâteauneuf-du-Pape; Surgimento INAO – Institut National des Appellations D’Origine Controlées de Vins et des Alcool; O sistema de condução das parreiras; O método de vinificação; As cepas permitidas; A produção por hectare; A comprovação do vinho por comissão de degustação; Regiões e Micro Regiões, hierarquia própria representada por Cru, Grand Cru, Premier Cru, Cru Classée, etc.
PRINCIPAIS CASTAS TINTAS (90%)
Merlot (62%): Variedade mais plantada, amadurecimento precoce; Produz vinhos menos ácidos e com menos taninos que a CS, porém, é uma uva que se beneficia do tratamento em barris de carvalho; Possui um potencial de envelhecimento de moderado a bom, podendo de acordo com o tempo ficar mais suave, com uma maior tendência à diminuição do aroma frutado; Seu maior destaque é o vinho Chateau Petrus, produzido em Saint
Emilion e Pomerol; Predominância na margem direita.
Cabernet Sauvignon (25%): É uma videira tardia particularmente adaptada ao solo pedregoso, quente e seco, da margem esquerda Garonne; É resistente podridão cinza e dá uma produção regular e medida; Muito aromática nos vinhos jovens, traz a riqueza de taninos favorável a uma longa conservação; Ao envelhecimento, se obtém vinhos caracterizados por um ramo rico, complexo e harmonioso.
Cabernet Franc (12%): Sobretudo cultivado na região Libournais, dá vinhos ricos em álcool e polifenóis; Sua aptidão ao envelhecimento e a lisura dos seus aromas são muito apreciadas.
Videiras auxiliares (1%): Cot (Malbec / da cor e corpo); Petit Verdot (da cor, taninos e alta acidez); Carmenère (cor).
PRINCIPAIS CASTAS BRANCAS (11%)
Semillon (54%): Produz vinhos de bom envelhecimento, encorpados e de sabor adocicado que lembra o mel;
Sauvignon Blanc (35,5%): Produzi bons vinhos brancos secos; Seus vinhos secos são marcados por uma acidez acentuada, aroma fino e sabor levemente amargo.
Muscadelle (6,5%): Usada na produção de vinhos doces, é bastante aromáticos; É utilizada, geralmente, em pequenas quantidades, misturada a outras uvas como Sémillon e Sauvignon Blanc, na produção de vinhos doces, principalmente nas regiões de Barsac e
Sauternes.
Assemblage: mistura de diferentes tipos de uva no processo de produção de um vinho, ao contrário do que ocorre com os varietais, nos quais se utiliza uma única cepa.
AOC: Appellation d’origine contrôlée. As AOCs são onde se encontram os grandes vinhos franceses. O vinho tem que ser da zona especificada no rótulo e obedecer as especificações, na forma de lei, para cada região (limite de produção por hectare, uvas que podem ser cultivadas, métodos de vinificação).
Champagne
Remuage: etapa importante na produção de espumantes pelo método tradicional (champenoise) que consiste em promover a sedimentação das leveduras mortas (borras) através da colocação da garrafa em posição levemente inclinada com o gargalo para baixo e promovendo giros de 90 graus facilitando assim o depósito dos sedimentos para posterior retirada: o degorgement
Método Champenoise
É uma forma de processar vinhos espumantes realizando a segunda fermentação na própria garrafa, o método consiste principalmente numa dupla fermentação do mosto, primeiro em tanques, e o segundo nas garrafas, em adega, fazendo o remuage (rotação das garrafas) regularmente. A primeira fermentação, chamada fermentação alcoólica é idêntica à a que sofrem os vinhos comuns(ou seja não efervescentes). O vinho básico geralmente é vinificado em tanques mas alguns produtores preferem fazer a vinificação em barris de carvalho;
No início do ano (que segue a colheita),
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