UMA AVENTURA SÓCIO-ANTROPOLÓGICA EM PERNAMBUCO
Por: Hugo Diniz • 16/11/2019 • Resenha • 705 Palavras (3 Páginas) • 144 Visualizações
UMA AVENTURA SÓCIO-ANTROPOLÓGICA EM PERNAMBUCO
SÍNTESE
O autor fala de uma experiência empírica vivida no interior de Pernambuco no ano de 1993, no qual o tema esta voltado ao movimento messiânico, com duas vertentes sendo a primeira no sentido teológico e a segunda no sentido histórico-sociológico. De uma forma geral é estudo um sociorreligoso cujo seu modelo é voltado ao movimento messiânico clássico em ambas vertentes deste estudo.
O projeto de pesquisa começou apenas por um artigo de jornal, que chamara a atenção pelo seu “turismo ecológico” que tinha em Buíque, cenário de pesquisa. Onde as informações deste jornal levaram o autor a crer que la existia mais um movimento messiânico que surgira no Nordeste ao ser chamado de “cultora rústica”. Assim o autor começou sua pesquisa em trabalhos produzidos pela comunidade acadêmica sobre os movimento messiânicos rústicos que surgiram no Brasil. A partir daí notou-se que existia uma coletividade de subjugadores históricos, que relatavam conclusões inverídicas sobre o assunto, levando em conta as exigências científicas. Para o autor ficou perceptível de que não se tratava de um movimento messiânico rústico, mas sim existia características de um movimento genuinamente urbano, enquanto ao seu líder, não era um beato, pelo menos não tinha as reais características do um.
Um próximo desafio seria conseguir conquistar a confiança da comunidade para poder fazer uma pesquisa de campo, usando a metodologia de entrevistas diretas e também sua integração, mas para isso era necessário a permissão do líder, contudo, a confiança de cada individuo se fazia necessário também, assim vivenciando fatos cotidianos pelo tempo necessário da coleta dos dados da pesquisa. Permissão essa que foi concedida.
A metodologia da pesquisa foi através do processo de acompanhamento e construção do saber cientifico , assim como o uso adequado de técnicas de investigação e sua validação é permitida por certos procedimentos lógicos incluindo a checagem do grau de simetria entre instrumentos de pesquisa e o produto cognitivo, ou seja, os meios tem que ser compatíveis com os fins. Essa metodologia acaba sendo um sensor com propriedade intelectual para poder jugar a pesquisa e também o próprio autor da mesma.
A entrevista não-diretiva foi escolhida por ser um recurso estratégico usado quando não tem disponível maiores dados do objeto de estudo. O autor fez a entrevista com 18 pessoas escolhidas, onde os temas foram, os fatos de sua biografia, os motivos que os levaram a aderir ao movimento, e tomou um relato de acontecimentos significativos de que tomaram parte. Assim foram coletados mais de 6 gorasse depoimentos gravados dos adeptos e mas 3 horas somente do seu líder.
Pelo fato do autor não ser um membro efetivo do grupo determinado, para manter o compromisso ético o recurso da observação não-participante foi usada como técnica coadjuvante dessa investigação
As entrevistas resultaram na elaboração de uma reconstituição histórico-cronológica e a estruturação da historia de vida do grupo foi concluída graças ao complementos dos recursos utilizados nesse trabalho.
Nessa fase o pesquisador passou a submersão no imaginário do grupo pesquisado,
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