USO DAS TERRAS E PRÁTICAS DE CONSERVAÇÃO DO SOLO E DA ÁGUA EM BACIAS HIDROGRAFICAS

USO DAS TERRAS E PRÁTICAS DE CONSERVAÇÃO DO SOLO E DA ÁGUA EM BACIAS HIDROGRAFICAS

Diante das inúmeras práticas agrícolas que vem intensificado cotidianamente torna-se evidente as mais variadas degradações no solo. Assim, observa-se uma grande alteração no seu estado natural. A retirada da vegetação nativa, por exemplo, é uma grande aliada as alterações desfavoráveis ao seu desenvolvimento.

Como sabido, o uso inadequado do solo proporciona os mais diversos impactos no meio, afetando assim todo bioma.  Com isso, torna-se necessário o uso e manejo corretos, já que os impactos futuramente. Portanto é interessante que o uso do solo seja realizado inserido no contexto das bacias hidrográficas, destacando-se o meio físico, econômico e social.  

Todavia, é importante compreender que o solo enquanto componente do ecossistema deve sua origem aos compostos orgânicos os quais atuam sobre os minerais da rocha, a energia do sol, através dos organismos, atua sobre a massa inorgânica, é o processo de formação do solo. Portanto, o solo é fundamental para o desenvolvimento das plantas, dos ecossistemas terrestres e para nutrientes das águas, sendo também essencial para os ecossistemas aquáticos.

Nesse contexto é interessante atentar-se também para as bacias hidrográficas que são áreas definida topograficamente, drenada por um curso d´água ou um sistema conectado de cursos d´água. Assim, são caracterizadas a partir de seus contornos por divisores que dividem as precipitações que calham em bacias vizinhas. E tal divisor acompanha uma linha rígida em torno da bacia, atravessa o curso d'água apenas no ponto de saída.

Ademais, pode-se destacar aqui que existe uma classificação para os cursos d’água que são:

• Perenes: São aqueles que contêm água durante todo o tempo. O lençol subterrâneo mantém uma alimentação continua e não desce nunca abaixo do leito do curso d'água, mesmo durante as secas mais severa.
• Intermitentes: Em geral, são aqueles que escoam durante estações de chuvas e secam na estiagem.
• Efêmeros: São os que existem apenas durante ou imediatamente após o período de precipitação e só transportam escoamento superficial.

Têm-se também os cursos d’ água que reflete o grau de ramificação ou bifurcação de uma bacia. Estes são consideradas de primeira ordem as correntes formadoras. Dentre outras características.

Além disso, destaca-se a erosão e seus múltiplos efeitos e características. A erosão é tida como o arrastamento de partículas constituintes do solo pela ação da água em movimento. Tal processo inicia-se a partir do momento que as gostas de chuva atinge a superfície.  

Etapas: impacto das gotas de chuva; desagregação das partículas do solo; transporte do material desprendido etc.

Efeitos: dificuldade de preparo do solo, exposição de horizontes subsuperficiais, rocha, etc.,

Nesse contexto, pode-se destacar a capacidade de uso da terra sendo o primeiro passo em direção à agricultura correta e ao manejo de bacias hidrográficas.  Visto que o manejo de bacias hidrográficas é tido como o processo de organizar e orientar o uso da terra e de outros recursos naturais numa bacia hidrográfica, a fim de produzir bens e serviços, sem destruir ou afetar adversamente o solo e a água.