UTILIZAÇÃO DE ESCALA DIAGRAMÁTICA PARA AVALIAÇÃO DE ANTRACNOSE E MANCHA FOLIAR EM FEIJOEIRO
Casos: UTILIZAÇÃO DE ESCALA DIAGRAMÁTICA PARA AVALIAÇÃO DE ANTRACNOSE E MANCHA FOLIAR EM FEIJOEIRO. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: romaro • 15/9/2014 • 1.701 Palavras (7 Páginas) • 848 Visualizações
UTILIZAÇÃO DE ESCALA DIAGRAMÁTICA PARA AVALIAÇÃO DE ANTRACNOSE E MANCHA FOLIAR EM FEIJOEIRO
Wesley Gomes dos Santos1, Romaro Figueiredo de Aquino¹, Paulo Modesto de Campos¹, Clara de Almeida Guerra, Bruno Oliveira Lafetá¹,
Departamento de Ciências Agrárias- 1 Instituto Federal de Minas Gerais- Campus São João Evangelista, IFMG-SJE. Av. Primeiro de Junho, 39705-000, Centro, São João Evangelista, MG E-mail: wesleysantossje@gmail.com
Resumo- O experimento foi conduzido no município São João Evangelista. As espécies avaliadas foram plantadas na área de experimentos do Instituto Federal Campus São João Evangelista no setor de horticultura, sendo o delineamento experimental utilizado o inteiramente casualizado (DIC), dividido para três variedades de feijão sendo estas, carioca, vermelho e preto. A avaliação da severidade da doença antracnose foi realizada através do uso de escala diagramática variando de 1 a 9 sendo. A avaliação da severidade por meio da escala diagramática se deu por meio de observações da severidade da doença sendo realizada da seguinte maneira: avaliou-se 4 plantas de cada espécie( vermelho, preto e carioca) as quais foram escolhidas aletoriamente analisando 3 folhas e três vargens, escolhidas da mesma forma, onde retirou-se em cada planta uma folha do terço inferior, médio e superior afim de possuir uma maior representatividade.. conclui-se que o feijão preto apresentou maior severidade de antracnose nas vagens e menor severidade de mancha foliar. o feijão vermelho obteve menor homogeneidade em relação a antracnose e a variedade carioca com maior homogeneidade na mancha foliar.
Palavras-chave: Incidência, Severidade, Fungos, perdas
Área do Conhecimento: Engenharias, Agronomia
Introdução
O feijão é um alimento básico para o brasileiro. A média de atual de consumo de feijão é de 12,7 kg brasileiro ano. O Brasil é o segundo produtor mundial de feijoeiro do gênero Phaseolus e o primeiro na espécie Phaseolus vulgaris (JASPER, 2010). A importância dessa produção deve-se a que o feijão, além de se constitui um dos elementos básicos da população brasileira é um dos principais produtos fornecedores de proteínas na dieta alimentar dos estratos sociais, economicamente menos favorecidos (EMBRAPA, 2010).
Além dos fatores climáticos a produtividade pode ser influenciada por vários fatores, dentre os quais, as doenças são consideradas um dos mais importantes (LIBRELON, 2013). Entre as doenças destaca-se antracnose (Colletrichum lindemuthi), ferrugem (Uromyces Phaseoli Var. typica), Mancha-angular ((Phaeoisariópsis griseola) e oídio (Erysiphe polygoni). O feijoeiro está sujeito inúmeras doenças incitadas por fungos, sendo que grande parte delas podem ter seus agentes causais transmitidos por sementes (RICHARDSON, 1979). A antracnose cujo agente causal é o fungo Colletotrichum lindemuthianum (Sacc. & Magn.) Scribner, é considerada uma das doenças do feijoeiro mais importantes transmitidas por sementes. A antracnose prevalece principalmente em regiões de temperaturas moderadas a frias, com alta umidade relativa do ar. A antracnose caracteriza-se por manchas avermelhadas inicialmente observadas ao longo das nervuras, na face inferior das folhas e sobre hastes e pecíolos jovens. Nas vagens, as lesões são deprimidas, grandes e avermelhadas, sobre as quais se formam os acérvulos do patógeno, com aspecto de massa esbranquiçada, com numerosas setas (PAULA JÚNIOR et al.,1995). Em regiões favoráveis ao seu desenvolvimento, as perdas podem chegar até 100% quando se utilizam sementes infectadas pelo patógeno (CHAVES, 1980; GUZMAN et al. 1979)
O objetivo deste trabalho foi diagnosticar com auxílio da escala diagramática que são representações ilustradas de plantas ou partes de plantas (padrões de comparação), mostrando a área necrosada ou coberta pelos sintomas e sinais do patógeno, em diferentes níveis de severidade onde de acordo com os aspectos observados: sintomas visíveis, distribuição das lesões sobre a folha ou vargem, tamanho das lesões. Davam-se notas que variaram de um a nove de acordo com a intensidade e severidade da doença nas folhas e vargens das diferentes espécies de feijão para desta forma realizar a observação de qual espécie foi mais ou menos resistente a doença.
Metodologia
O experimento foi conduzido no município São João Evangelista região Centro-Nordeste do Estado de Minas Gerais. O clima foi classificado como Cwa, segundo Koeppen, ou seja, clima temperado chuvoso (mesotérmico) com inverno seco e verão chuvoso e quente, em que a temperatura média máxima anual é de 26 °C, a média anual é de 20 °C. “O Município de São João Evangelista se localiza nas coordenadas 18° 32’ 52” S 42° 45' 46" em uma altitude de aproximadamente 692m. As espécies avaliadas foram plantadas na área experimental do Instituto Federal Campus São João Evangelista no setor de horticultura, sendo o delineamento experimental utilizado o inteiramente casualizado dividido para três variedades de feijão sendo estas carioca, vermelho e preto. A avaliação da severidade da doença antracnose foi realizada através do uso de escala diagramática variando de 1 a 9 sendo 1 referente a planta que não apresenta evidencias de sintomas visíveis da enfermidade aumentando gradativamente a nota a medida que se observa o aumento da severidade da doença na planta chegando ate a nota máxima de acordo com essa escala que corresponde a nota 9, onde a planta já se encontra em um estágio avançado da necrose evidenciando 25% ou mais tecido da planta apresentando esse sintoma, como resultado de lesões em folhas, pecíolos, hastes, ramas e meristemas além de apresentar deformações nas vagens. A avaliação da severidade por meio da escala diagramática se deu por meio de observações da severidade da doença sendo realizada da seguinte maneira: avaliou-se 4 plantas de cada espécie( vermelho, preto e carioca) as quais foram escolhidas aletoriamente analisando 3 folhas e três vargens, escolhidas da mesma forma, onde retirou-se em cada planta uma folha do terço inferior, médio e superior afim de possuir uma maior representatividade. Através dos dados obtidos com esta avaliação por meio das notas, variando de 1 a 9, com o uso da escala diagramática foi possível realizar a estatística descritiva obtendo-se médias, erro padrão e coeficiente de variação,.
Resultados
Para a caracterização da severidade
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