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Uma Analise Da Familia Contemporanea

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Por:   •  17/4/2013  •  1.870 Palavras (8 Páginas)  •  733 Visualizações

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UMA ANÁLISE DA FAMÍLIA CONTEMPORÂNEA

Trabalho apresentado ao Curso Serviço Social da UNOPAR - Universidade Norte do Paraná, para as disciplinas de Psicologia Social, Filosofia, Sociologia, Fundamentos historicos ,teoricos e metodológicos do Servico Social II

Profs. Lisnéia Rampazzo, Márcia Bastos, Sergio Barboza e Adarly rosana

Teixeira de Freitas

2010

Introdução

Ao falarmos sobre família é necessário visualizá-la como sendo uma instituição social que sofre constantes processos de transformações e adaptações desencadeados de acordo com os vários momentos históricos.

O espaço e o tempo indicam as diversas composições e finalidades que as estrutura familiares apresentam ao longo do seu processo de desenvolvimento. E mais, pelo fato das organizações familiares serem encontradas em todos os grupos sociais independente de sua cultura, podemos considerar que ocorrem evoluções locais que se movimentam por diversificados caminhos.

Entre as diversas formas de convivência familiar destacamos a monoparentalidade feminina, apesar de apresentar índices cada vez mais crescentes em diferentes segmentos sociais, ainda possui poucos estudos ao seu respeito, principalmente, os que estão desvinculados de idéias preconcebidas ao buscarem uma melhor compreensão das particularidades monoparentais.

Desta maneira, a família patriarcal está constituída não só dentro de uma relação de procriação no espaço do casal como igualmente numa sólida estrutura de relações econômicas e políticas, isto demarca a mudança da organização tribal para a doméstica.

Arranjos familiares e a monoparentalidade feminina

(Embora o modelo de família burguesa ou conjugal moderna predomine em nossa sociedade, nao podemos considerá-la como o único modelo familiar. O surgimento de novos arranjos familiares nos leve a conclusão de que o modelo de família nuclear burguesa ( ou moderna) encontra-se em crise. (LARSCH, 1991).)

Na década de 1950, o Brasil enfrenta diversas mudanças de ordem técnica e econômica, assim, o aumento da industrialização e da urbanização adicionadas a outros fatores, provoca profundas alterações na feição da sociedade. O acelerado processo de urbanização, a partir de1950, acompanhando a industrialização e o crescimento econômico, trouxe consigo a mudança dos valores e a redefinição dos papéis.

A tecnologia evolui com maior rapidez, deste modo, incessantes transformações são vivenciadas na realidade social, visto que posições tradicionalmente rígidas não suprem as exigências da vida moderna, conclui-se que as relações humanas também são atingidas nas mais diferentes esferas da vida familiar, modificando gradativamente estilos de vida e valores. Nos dia atuais é mais comum os arranjos familiares, mais ainda incomoda pois rompe o modelo de família nuclear, ainda considerado o modelo ideal por um grande numero de pessoas na nossa sociedade. No entanto, a multiplicidades de arranjos familiares é crescente e tem se tornado cada vez mais evidente, reiterando a idéia de que as definições de famílias são dinâmicas, temporárias e moldadas de acordo com os costumes e as idéias das sociedades, em determinados momentos históricos. As transformações na estrutura das famílias brasileira são facilmente percebidas e vivenciadas por um grande numero de pessoas, pois em um grupo social, é provável que exista homens e mulheres, solteiros, casados, viúvos, separados, divorciados, em segunda núpcia com ou sem os filhos do casamento anterior, e ainda que façam parte da família unipessoal, monoparental, heteroparental ou homoparental, em diferentes classes sociais.

Dentre vários arranjos familiares já citados vou colocar em evidencia a família monoparental feminina. A existência da família monoparental que não detém a presença cotidiana do cônjuge masculino sempre se fez presente na história, porém, podemos considerar que essa estrutura familiar por vez esteve ocultada na historiografia brasileira já que ia de encontro com os padrões familiares de um contexto social centrado na nuclearidade como sendo o modelo da família brasileira.

Entretanto, as complexas transformações sociais, ao longo dos séculos, possibilitam que os diversos tipos familiares tenham maior visibilidade, entre eles, a monoparentalidade feminina – mulheres com filhos - que apresenta na realidade atual um crescimentosignificativo.

Apesar de não ser uma organização familiar recente, a configuração monoparental chefiada apenas pela mulher permanece, por muito tempo, sem estudos mais aprofundados,contudo, o apontamento das estatísticas para o aumento destas famílias no Brasil,conseqüentemente, desencadeia uma ampliação das pesquisas sobre essa temática.

Este fenônemo ainda é polêmico, podendo acarretar inúmeras formas de preconceitos, pois, aliados a esse tema emerge outras discussões, entre elas, a mudança social da mulher que, inevitavelmente, amplia as investigações referentes ao gênero feminino e masculino, assim como, as alterações da estrutura familiar e a derrocada de muitas ideologias.

Portanto, falar de famílias monoparentais, em especial, as chefiadas por mulheres, é um tanto delicado já que envolve uma teia de acontecimentos sociais, juntamente com diversos posicionamentos e opiniões a respeito do assunto.

É importante ressaltar que nem todas as famílias chefiadas por mulheres são monoparentais. (VITALE, 2002). Podemos considerar que chefia, em geral, refere-se ao cônjuge que apresenta maior rendimento no núcleo familiar ou aquele que é o único provedor, podendo, ou não, existir a presença de um companheiro. Já a chefia familiar monoparental é considera como a constitição familiar que tem necessariamente a presença apenas de um dos genitores.

Deste modo, é preciso nos atentarmos para algumas pesquisas ou recenseamentos que apresentam dados enfocando a figura do chefe familiar, haja vista que, nem sempre há a caracterização da monoparentalidade, podendo nesta categoria estar embutido tanto as chefias com o cônjuge ou sem ele.

Sendo assim, ao considerarmos a chefia feminina ou a monoparentalidade feminina, estamos nos referindo ao convívio familiar onde engloba apenas a mulher e seus descendentes.

Este fato é gerado por mulheres que detêm a guarda dos filhos, seja pelo rompimento de uma união conjugal ou por simples opção.

Existem inúmeras formas de ruptura das uniões, contudo, a viuvez, o divórcio e maternidade

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