Uma pesquisa do SEBRAE
Tese: Uma pesquisa do SEBRAE. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: 18054 • 20/10/2013 • Tese • 572 Palavras (3 Páginas) • 330 Visualizações
ATIVIDADE PROPOSTA:
Uma pesquisa do SEBRAE (2000) sobre Gestão pela Qualidade Total nas pequenas e médias empresas terceiro setor, obteve como resultado que nos 72% dos programas 5S fracassaram. Com base nos dois estudos de caso, responda a seguinte questão:
Por que o 5S, que conceitualmente é simples, apresenta um índice tão elevado de fracasso?
E simples, mas nem todas as empresas conseguem levar adiante como diz a matéria a seguir.
Falta de entendimento dos conceitos
O 5S é visto como um programa de ordem e limpeza e não como um processo educacional.
Falta de um plano estratégico
Pela sua simplicidade a organização acredita que o programa dispensa a liderança do número 1, e as atividades são desenvolvidas de forma aleatória, sem sistemática, sem meta, de forma voluntária e dissociado do processo de sobrevivência e competitividade da organização.
O plano limita-se até o dia de lançamento (Dia D ou Dia da Grande Limpeza)
A maioria das organizações conseguem chegar com sucesso até o dia de lançamento. Passado este dia, o programa esfria até ser esquecido (ou lembrado que se esqueceram dele!?). A organização não tem plano para a manutenção do programa.
Encarar o 5S como um “enlatado”
Não existe “receita de bolo” para o 5S. Cada organização tem sua característica e sua cultura. Implantar o 5S da mesma forma que foi visto em outra organização é um grande erro.
Achar que o 5S é uma “panacéia”
Apesar de seu alto poder de influência em todos os segmentos, já que é um processo educacional, o 5S está longe de ser um remédio para todos os males. Política de RH ineficaz, baixo grau de instrução, tecnologia obsoleta, gestão intuitiva, excesso de níveis hierárquicos e baixos níveis salariais, são exemplos de problemas complexos que o máximo de o 5S pode fazer é trazê-los à tona.
Ter pressa na execução
Querer mudar drasticamente a cultura da organização e das pessoas é uma tentativa que não obtém efeitos duradouros. Portanto, acreditar que em três ou quatro meses o 5S estará implantado é não reconhecer as particularidades e limitações das pessoas. Hábitos resultantes de vários anos de vida não são rapidamente modificados.
Fazer o 5S para os outros
Este é uma pratica freqüente nas organizações. Fazer 5S para uma visita do presidente, autoridade ou profissionais de outras organizações; fazer 5S para o chefe, comitê ou avaliadores; fazer 5S para o cliente é o mesmo que “jogar o lixo embaixo do tapete”.
Limitar o 5S às instalações e ao ambiente de trabalho
Dar uma conotação estritamente técnica, usando uma linguagem restrita às instalações e ao local de trabalho, faz com que o 5S seja visto como um programa que traz benefícios apenas para a organização, desmotivando as pessoas ao longo do processo de implantação.
CONCLUSÃO
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