Utopia revolucionária
Resenha: Utopia revolucionária. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: janamell • 16/12/2013 • Resenha • 398 Palavras (2 Páginas) • 325 Visualizações
As utopias revolucionárias
No século XIX, em decorrência do otimismo trazido pelas idéias de progresso,
desenvolvimento técnico-científico, poderio humano para construir uma vida
justa e feliz, a Filosofia apostou nas utopias revolucionárias - anarquismo,
socialismo, comunismo -, que criariam, graças à ação política consciente dos
explorados e oprimidos, uma sociedade nova, justa e feliz.
No entanto, no século XX, com o surgimento das chamadas sociedades
totalitárias - fascismo, nazismo, stalinismo - e com o aumento do poder das
sociedades autoritárias ou ditatoriais, a Filosofia também passou a desconfiar do
otimismo revolucionário e das utopias e a indagar se os seres humanos, os
explorados e dominados serão capazes de criar e manter uma sociedade nova,
justa e feliz.
O crescimento das chamadas burocracias - que dominam as organizações
estatais, empresariais, político-partidárias, escolares, hospitalares - levou a
Filosofia a indagar como os seres humanos poderiam derrubar esse imenso
poderio que os governa secretamente, que eles desconhecem e que determina
suas vidas cotidianas, desde o nascimento até a morte.
A cultura
No século XIX, a Filosofia descobre a Cultura como o modo próprio e específico
da existência dos seres humanos. Os animais são seres naturais; os humanos,
seres culturais. A Natureza é governada por leis necessárias de causa e efeito; a
Cultura é o exercício da liberdade.
A cultura é a criação coletiva de idéias, símbolos e valores pelos quais uma
sociedade define para si mesma o bom e o mau, o belo e o feio, o justo e o
injusto, o verdadeiro e o falso, o puro e o impuro, o possível e o impossível, o
inevitável e o casual, o sagrado e o profano, o espaço e o tempo. A Cultura se
realiza porque os humanos são capazes de linguagem, trabalho e relação com o
tempo. A Cultura se manifesta como vida social, como criação das obras de
pensamento e de arte, como vida religiosa e vida política.
Para a Filosofia do século XIX, em consonância com sua idéia de uma História
universal das civilizações, haveria uma única grande Cultura em
desenvolvimento, da qual as diferentes culturas seriam fases ou etapas. Para
alguns, como os filósofos que seguiam as idéias de Hegel, o movimento do
desenvolvimento
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