VISÃO GERAL CRÍTICA No EDIVANE CUNHA DOS SANTOS ALMEIDA CORPORAÇÃO
Tese: VISÃO GERAL CRÍTICA No EDIVANE CUNHA DOS SANTOS ALMEIDA CORPORAÇÃO. Pesquise 861.000+ trabalhos acadêmicosPor: erasma • 21/11/2014 • Tese • 1.009 Palavras (5 Páginas) • 210 Visualizações
RESENHA CRITICA
POR
EDIVANE CUNHA DOS SANTOS ALMEIDA
A CORPORAÇÃO
O documentário foi produzido por Mark Achabar, Jennifer Abbott e Joel Bakan, é o documentário mais popular do Canadá, foram mais de 8 horas de extras em dois discos, comentários, as filmagens, cenas excluídas e muito mais. Há 150 anos, as grandes corporações era uma instituição insignificante, hoje, ela é onipresente, como a Igreja a Monarquia e o partido comunista antigamente.
O documentário mostra uma triste realidade do que é uma corporação, ou seja, apresenta um retrato cru das atividades empresariais por trás das grandes corporações, suas atividades, seus sistemas, sua ética e, sobretudo seu modo operacional, as corporações são uma associação de pessoas que usam de todo e qualquer método para obter lucro e mascarem tudo isso com ações de responsabilidade social. A partir de crimes cometidos por transnacionais, e dezenas de entrevistas com pessoas direta ou indiretamente, ligadas ao mundo acadêmico e corporativo, aos quais se somam jornalistas, presidentes de organizações associativas e de fomento, e ate figuras independentes como um “espião profissional”. São apresentados sob a forma de entrevistas e depoimentos e mostra de um modo bastante contundente que em nosso atual modo de vida tornou-se extremamente artificial e que sob a ótica do capitalismo, vivemos uma existência vazia e perigosa.
Portanto no documentário são citados vários males um exemplo de mal aos empregados é de empresa de grande porte conhecida no mundo todo que utilizam o trabalho escravo em sua s fabricas, pagando 0,03% do valor final dos produtos para seus funcionários. Nem mesmo aquilo que a natureza nos oferece gratuitamente, é propriedade nossa, pois as corporações desejam que paguemos pela qualidade do que a natureza nos fornece de maneira graciosa, o ar, a terra que pisamos a paisagem que está a nossa frente, a água que vem da chuva, pois no filme mostra que ¼ do salario são para pagar a água, eles são obrigadas a abrir mão de outras necessidades para que tenham dinheiro para pagar a água que consomem. Na verdade, podemos notar que dentro do pensamento corporativista, se não temos dinheiro não tem direito a nossas vidas e estamos fadados a ficar segregados dentro de uma corporação, produzindo algo para os que têm condições de pagar pelo que a mesma corporação que nos aprisiona produz para que eles vivam. As pessoas que dirigem as corporações parecem não possuir nenhum tipo de sentimento, valores morais, ética ou religiosas eles são incapazes de manter relação duradora, quando percebem que não podem mais tirar proveito desses empregados, rompem os laços trabalhistas sem dor nem piedade e não se importam em como eles vão sobreviver, ou seja, sustentar suas famílias, as pessoas que esta a frente à corporação é desumano, pois mesmo diante de catástrofes que assolam sociedades inteiras, existem alguém pensando em que tipo de lucro se pode tirar de tal situação.
Além da falta de senso moral e ético, nos deparamos com a ausência de cuidados com a saúde da sociedade, onde empresas como a Monsanto, direcionando seus objetivos a aumentar à produção do leite no sul dos EUA, apesar de saber que os efeitos poderiam ser prejudiciais a saúde, a empresa omite os fatos, cria uma injeção para aumentar o metabolismo das vacas, além disso, o governo de forma complacente aprova a utilização desta vacina, nunca testada, sendo o único teste realizado em laboratório com 30 camundongos onde foi aprovado facilmente, apenas para atender as necessidade da organização, consequentemente os produtores passam a aplicar antibióticos nas vacas, pois estavam criando infecções, onde esses medicamentos se misturam ao leite
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