Vetores
Pesquisas Acadêmicas: Vetores. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: BRROM • 20/3/2015 • 2.055 Palavras (9 Páginas) • 255 Visualizações
ELETROMAGNETISMO
Claudio Vara de Aquino – Naasson de Alcântara Pereira Jr.
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Este capítulo oferece uma recapitulação aos conhecimentos de álgebra vetorial, já vistos em outras
disciplinas. Estando por isto numerado com o zero, não faz parte de fato dos nossos estudos de
eletromagnetismo. Porém sem ele, o tratamento dos fenômenos em campos elétricos e magnéticos torna-se mais
complicado, uma vez que estes são justificados matematicamente através de operações vetoriais básicas.
SISTEMA DE COORDENADAS
Um exemplo prático de um sistema de coordenadas encontra-se numa carta geográfica
onde um ponto é localizado em função da latitude e da longitude, isto é, medidas angulares
que são tomadas em função de um referencial neste sistema plano. No espaço, um ponto
também pode ser perfeitamente determinado quando conhecemos a sua posição em vista de
um sistema de coordenadas. Particularmente no espaço tridimensional, um ponto é
determinado em função de 3 coordenadas.
Os sistemas de coordenadas definem um ponto no espaço como fruto da intersecção de
3 superfícies que podem ser planas ou não. Vamos nos ater aqui a três tipos de sistemas de
coordenadas: as cartesianas, as cilíndricas e as esféricas.
Sistema de coordenadas cartesianas, também conhecido como sistema de coordenadas
retangulares, define um ponto pela intersecção de 3 planos. Neste sistema em particular um
ponto P (x, y, z) encontra-se bem definido no espaço pela intersecção dos planos x, y e z
constantes e paralelos respectivamente ao plano y0z, ao plano x0z e ao plano x0y, conforme
mostra a figura 0.1. É o sistema (x, y, z).
Figura 0.1 O sistema de coordenadas cartesianas ou retangulares (x, y, z).
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ANÁLISE VETORIAL
ELETROMAGNETISMO
Claudio Vara de Aquino – Naasson de Alcântara Pereira Jr.
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Sistema de coordenadas cilíndricas. Neste sistema de coordenadas o ponto P (r, f, z) é
determinado pela intersecção de uma superfície lateral cilíndrica de raio r constante e altura
infinita, pelo semiplano f (ângulo formado com o eixo x) constante que contem o eixo z e
finalmente pelo plano z constante, como pode ser mostrado na figura 0.2. É o sistema (r, f, z).
Figura 0.2 O sistema de coordenadas cilíndricas (r, f, z)
Sistema de coordenadas esféricas que define um ponto P (r, q, f) na superfície de uma
esfera de raio r constante centrada na origem, vinculando-o pela intersecção desta superfície
com outra cônica q (ângulo formado com o eixo y) constante e um semiplano f (ângulo
formado com o eixo x) constante contendo o eixo z, melhor esclarecido pela figura 0.3. É o
sistema (r, q, f).
Figura 0.3 O sistema de coordenadas esféricas (r, q, f)
ELETROMAGNETISMO
Claudio Vara de Aquino – Naasson de Alcântara Pereira Jr.
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VETOR
Muitas grandezas necessitam de uma direção e de um sentido além do valor e da
unidade, ou seja, de sua intensidade para uma definição perfeita. Assim, definiremos os
vetores como representantes de classes ou conjuntos de segmentos de retas orientadas com
mesma intensidade ou módulo e orientação (direção e sentido) no espaço. A figura 0.4 mostra
um mesmo vetor v
r
representado por segmentos de retas de mesmo tamanho, mesma
orientação e paralelas no espaço.
Figura 0.4 A classe de vetores v
r
no espaço
VERSOR OU VETOR UNITÁRIO
Trata-se de um vetor v aˆ de módulo 1, com a direção de um dado vetor v
r
. Um vetor v
r
é
definido como múltiplo ou submúltiplo de m vezes este versor aˆ v e possui o mesmo sentido
quando m for positivo ou o sentido oposto, caso m seja negativo. Assim, um vetor pode ser
expresso como o produto de um versor por um escalar de modo que:
v v = maˆ
r
(0.1)
Outra forma de se indicar um versor é aquela que exprime a relação entre um vetor e o
seu próprio módulo, isto é,
v
v
v
v
aˆ v
r
r
r
= = (0.2)
Da forma como é definido o versor é um apontador do vetor v
r
que simplesmente indica
a sua vetor sem alterá-lo.
Se conhecermos
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