Visão geral: um mergulhador e uma borboleta
Artigo: Visão geral: um mergulhador e uma borboleta. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: Viccastro • 22/4/2014 • Artigo • 496 Palavras (2 Páginas) • 290 Visualizações
Resenha: O escafandro e a borboleta.
O nome do seu livro faz referencia a historia que o protagonista principal do filme viveu. Escafandro era a forma que ele se via, preso dentro de si mesmo. E borboleta era sua liberdade de pensar e ir aonde quisesse, mesmo sem sair do próprio quarto. É uma historia de superação e lição de vida. Retrata a vida um homem que não tinha mais possibilidades de viver normalmente e era totalmente dependente da ajuda das pessoas e mesmo assim, conseguiu escrever um livro sem poder falar com a boca, e escrever normalmente. É muito comovente e inspirador. O filme trata da historia de um homem de idade mediana de quarenta e três anos, pai de três filhos, que após ter sofrido um AVC (acidente vascular cerebral) entra em coma e quando acorda está totalmente paralisado podendo mover apenas o olho esquerdo. É a historia abordada pelo filme “O Escafandro e a Borboleta”.O filme é um drama dirigido por Julian Schnabe e é uma adaptação do livro da auto biografia de Jean Dominic Bauby. Como é auto biografia, se trata de um filme decorrente de fatos reais.
Jean Dominique após o AVC adquiriu uma síndrome rara, conhecida como síndrome do encarceramento que faz paralisia muscular e torna a pessoa incapaz de se movimentar. Ela se torna inerte. Apesar de seu estado físico, a sua mente permanecia intacta e seus pensamentos freqüentes e ativos. Vivia ele então, aprisionado dentro do seu corpo e com suas memórias. Pensava ele no que não dera valor antes, e que naquele momento já não havia mais possibilidades de se agir diferente. Estava ele vivendo um grande conflito interno sobre tudo o que se passou e do que ainda o restava. Aprendeu a observar e valorizar com minúsculas e que não dava tanta importância
Jean foi ensinado por uma fonoaudióloga um método desenvolvido, que iria proporcionar a ele realizar o seu maior sonho, que era um dia poder escrever um livro. A metodologia que foi criada para ele funcionava da seguinte maneira, enquanto letras do alfabeto eram recitadas lentamente na ordem decrescente de freqüência, ou seja, das mais usadas para as menos utilizadas, o paciente piscava a pálpebra esquerda quando a letra que queria era dita.
Assim, Jean aprendeu, primeiramente, a se comunicar ali mesmo, no hospital, com sua fonoaudióloga, enfermeiras, e quem estava por perto, pra depois procurarem uma pessoa que o desce assistência para ele poder desenvolver o livro mentalmente e escrever letra por letra de uma maneira muito diferente. Dessa forma, ele começou a "ditar" à pessoa que tomava anotações e escrevia as decorrências de todo o livro, não apenas palavra por palavra, mas ainda letra por letra. A partir de algum tempo, a assistente já deduzia palavras e frases inteiras com as primeiras poucas letras. Bauby teve de compor e editar o livro inteiramente em sua cabeça. Quando terminou esse processo, e Bauby teve seu livro publicado, viveu mais dez dias e veio a falecer.
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