Áreas De Vivência

2.4. Áreas de vivência

Em relação às áreas de vivência, ou seja, o ambiente para necessidades básicas e de lazer dos funcionários, constava na obra em questão: instalações sanitárias, refeitório e vestiário, não havendo, portanto, um espaço destinado apenas ao lazer.

O banheiro e o vestiário foram organizados em dois diferentes contêiners (cada um com suas respectivas instalações adequadas), enquanto o refeitório foi disposto em um local, aparentemente improvisado, com fechamento em tábuas de madeira e piso sem revestimento.

Tratando especificamente sobre cada um desses espaços, nas instalações sanitárias (IMAGEM A) encontram-se: uma cabine com bacia sanitária, duas cabines com chuveiros, mictórios e lavatórios, todos em número suficiente para atender os funcionários existentes na obra no período estudado.

Estas instalações não se localizam longe da obra, havendo um pequeno deslocamento até elas, e um fácil acesso, estando suficientemente longe do refeitório e pé-direito superior a 2,50m, como previsto em lei.

Os pisos para o ambiente dos banheiros são antiderrapantes, laváveis e impermeáveis, porém não foi possível saber se estes possuíam caimento para escoamento da água durante a limpeza do mesmo. Além disso, as paredes eram lisas, laváveis e impermeáveis, de material do próprio contêiner que contém o banheiro.

Dentro do mesmo, faz-se necessário haver ventilação e iluminação natural, estando a primeira presente, porém a segunda bastante incipiente, já que havia apenas uma abertura ao fundo do contêiner, onde se encontrava a bacia sanitária.

Quanto ao vestiário dos funcionários, utilizados tanto para guarda de pertences quanto para troca de roupas, este se encontrava bem próximo ao acesso aos banheiros, o que garante o fácil e rápido deslocamento dos funcionários até lá. Entretanto, encontra-se suficientemente longe do refeitório.

O contêiner do vestiário possui altura mínima prevista (2,50m) e atende à necessidade de ventilação natural do ambiente, porém a iluminação era bastante incipiente, havendo uma janela de dimensões pequenas ao fundo e apenas um ponto de iluminação artificial, com um lâmpada à direita (IMAGEM B).

Seu fechamento também se dá pelo próprio contêiner (portanto com revestimento liso, impermeável e lavável), entretanto seu piso não atende às normas de pisos antiderrapantes, apenas atende por ser lavável e impermeável, não havendo caimento. Suas instalações elétricas encontram-se devidamente protegidas no ambiente.

Dentro do vestiário, percebia-se a presença de dois compartimentos para guarda dos pertences dos funcionários, com fechamento para cadeados, porém a conservação e manutenção dos mesmos são incipientes e inapropriadas, estando em condições precárias de uso (IMAGEM C).

Além disso, há apenas um banco em madeira para apoio dos pertences dos funcionários e descanso dos mesmos, havendo acima do banco, ganchos para pendurar roupas ou toalhas (provavelmente improvisadas, pois é possível perceber a presença de uma tábua de madeira com pregos presos fincados, os quais têm por função segurar os pertences dos funcionários).

Já em relação ao refeitório, que se encontra o mais próximo da obra em comparação com o banheiro e o vestiário, ele foi organizado em um espaço de pequenas dimensões (porém atendendo ao pé-direito de, no mínimo, 3m), com fechamentos laterais em madeira, não havendo qualquer tipo de impermeabilização que permita sua lavagem.

O ambiente possuía iluminação e ventilação natural adequadas, providas por uma janela localizada à esquerda do local de quem o adentra. Entretanto, como segue a norma, a janela estava telada, enquanto a porta permanecia sem qualquer tipo de barreira.

O refeitório se organiza com a presença de uma mesa, de tampo limpo, lavável e impermeável, conjunto a oito assentos feitos do mesmo material (IMAGEM E). Separado destes, ao fundo, há uma banqueta de madeira para, no máximo, duas pessoas se sentarem confortavelmente, havendo, portanto, espaço para apenas 10 funcionários realizarem suas refeições ao mesmo tempo.

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