ÉMILE DURKHEIM - RESUMO
Monografias: ÉMILE DURKHEIM - RESUMO. Pesquise 861.000+ trabalhos acadêmicosPor: joaomarcos09 • 26/5/2013 • 3.108 Palavras (13 Páginas) • 3.078 Visualizações
RESUMO – ÉMILE DURKHEIM
Sumário
INTRODUÇÃO 3
A ESPECIFICIDADE DO OBJETO SOCIOLÓGICO 3
O MÉTODO DE ESTUDO DA SOCIOLOGIA SEGUNDO DURKHEIM 4
A DUALIDADE DOS FATOS MORAIS 5
COESÃO, SOLIDARIEDADE E OS DOIS TIPOS DE CONSCIÊNCIA 5
OS DOIS TIPOS DE SOLIDARIEDADE 6
OS INDICADORES DOS TIPOS DE SOLIDARIEDADE 7
MORALIDADE E ANOMIA 8
MORAL E VIDA SOCIAL 10
RELIGIÃO E MORAL 10
A TEORIA SOCIOLÓGICA DO CONHECIMENTO 11
CONCLUSÃO 12
REFERÊNCIAS 16
Introdução
Durkein foi um dos pensadores que mais contribuiu para a consolidação da Sociologia como ciência empírica e para sua instauração no meio acadêmico, tornando-se o primeiro professor universitário dessa disciplina. As referências necessárias para situar seu pensamento são, por um lado, a Revolução Francesa e a Revolução Industrial, e por outro, o manancial de idéias que vinham sendo formado por Saint-Simon e Comte.
Seus pressupostos constitutivos são a crença de que a humanidade avança no sentido de seu gradual aperfeiçoamento governada pela lei do progresso. Esse princípio foi herdado da filosofia humanista. O industrialismo impunha-se a todos como a marca decisiva da sociedade moderna. Difundia-se a concepção de que a vida coletiva era um ser distinto, mais complexo, e irredutível às partes que o formam.
Durkheim recebe também a influência da filosofia racionalista de Kant, do darwinismo, do organicismo alemão e do socialismo de cátedra. Durkheim via na ciência social uma expressão da consciência racional das sociedades modernas, mas não excluía o diálogo com a História, a Economia e a Psicologia, embora apontasse os limites de cada uma dessas disciplinas na explicação dos fatos sociais.
A especificidade do objeto sociológico
Para Durkheim a sociologia pode ser definida como toda crença, todo comportamento instituído pela coletividade. Para tornar-se uma ciência autônoma a sociologia precisava delimitar seu objeto próprio: os fatos sociais. A sociedade é o mais poderoso feixe de forças físicas e morais cujo resultado a natureza nos oferece. Os fenômenos que constituem a sociedade têm sua origem na coletividade e não em cada um de seus participantes.
Durkheim afirma que somos forçados a seguir regras estabelecidas no meio social em que vivemos. Por isso a educação cria no homem um ser novo, insere-o na sociedade, leva-o a compartilhar com outros de uma certa escala de valores, sentimentos, comportamentos. As representações coletivas são uma das expressões do fato social. Elas compreendem o modo como a sociedade vê a si mesma e ao mundo que a rodeia.
Os valores de uma sociedade possuem uma realidade objetiva, independente do sentimento ou da importância que alguém individualmente lhe dá; não necessitam expressar-se por meio de uma pessoa em particular ou que esta esteja de acordo com eles.
O método de estudo da sociologia segundo Durkheim
O método estudado por Durkheim é estritamente sociológico. Com base nele, os cientistas sociais investigam possíveis relações de causa e efeito e regularidade com vistas à descoberta de leis e mesmo de regras de ação para o futuro, observando fenômenos rigorosamente definidos.
Durkheim estabelece regras que os sociólogos devem seguir na observação de fatos sociais. O sociólogo deve ter a atitude mental e comportar-se diante dos fatos da mesma maneira que o faria qualquer cientista: considerar que se acha diante de objetos ignorados porque as representações que podem ser formuladas no decorrer da vida, tendo sido efetuadas sem método nem crítica, então destituídas de valor científico e devem ser afastadas. A dificuldade que o sociólogo enfrenta para libertar-se das falsas evidências, formadas fora do campo da ciência, deve-se que influi sobre ele seu sentimento, sua paixão pelos objetos morais que examina.
A dualidade dos fatos morais
As regras morais possuem uma autoridade que implica a noção de dever e aparecem-nos como desejáveis, embora seu cumprimento se dê como um esforço que nos arrasta para fora de nós mesmos, e que por isso mesmo eleva-nos acima de nossa própria natureza, mesmo sob constrangimentos. As crenças e práticas sociais agem sobe nós a partir do exterior.
Os ideais que congregam os membros dos grupos sociais devem ser periodicamente revificados a fim de que não se debilitem. Isso ocorre nas ocasiões que aproximam as pessoas, tornando mais freqüentes e intensas as relações entre elas. A sociedade refaz-se moralmente, reafirma os sentimentos e idéias que constituem sua unidade e personalidade. Isso garante a coesão, vitalidade e continuidade do grupo, e assegura energia a seus membros.
Coesão, solidariedade e os dois tipos de consciência
Durkheim afirma que possuímos duas consciências: uma é comum com todo o nosso grupo e não representa a nós mesmos, mas a sociedade agindo e vivendo em nós. A outra só se representa no que temos de pessoal e distinto, nisto é que faz de nós um indivíduo. E na medida em que o indivíduo participa da vida social, supera-se a si mesmo. Essa consciência comum ou coletiva corresponde ao conjunto das crenças e dos sentimentos comuns à media dos membros de uma mesma sociedade que forma um sistema determinado que tem vida própria. Ela produz um mundo de sentimentos, de idéias, de imagens e independe das maneiras pelas quais cada um dos membros dessa sociedade venha a manifestá-la porque tem uma realidade própria e de outra natureza.
Nas sociedades onde se desenvolve uma divisão de trabalho, a consciência comum passa a ocupar uma reduzida parcela da consciência total, permitindo o desenvolvimento da personalidade.
Os dois tipos de solidariedade
Os laços que unem os membros entre si e ao próprio grupo constituem a solidariedade, a qual pode ser orgânica ou mecânica, de acordo com o tipo de sociedade cuja coesão procura garantir. A solidariedade é chamada mecânica quando liga diretamente o indivíduo à sociedade, sem nenhum intermediário, constituindo-se
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