ÉTICA, DIREITO E JUSTIÇA: SÓCRATES E PLATÃO CONTRA OS SOFISTAS
Monografias: ÉTICA, DIREITO E JUSTIÇA: SÓCRATES E PLATÃO CONTRA OS SOFISTAS. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: Rinaldo • 12/9/2013 • 799 Palavras (4 Páginas) • 1.130 Visualizações
RESUMO CONCLUSIVO
ÉTICA, DIREITO E JUSTIÇA: SÓCRATES E PLATÃO CONTRA OS SOFISTAS
Os sofistas eram homens dotados de domínio da palavra e que ensinavam nos auditórios a arte da retórica, visando o incremento da arte persuasiva. Eles se tornaram os primeiros professores, pois, ensinavam, mediante recebimento de pagamento pelos interessados em exercer a cidadania por meio do discurso. Neste caso não se trata de uma escola, pois, seus componentes não partilhavam dos mesmos pensamentos. Vale ressaltar, que os sofistas eram de classe média e fizeram das aulas seu ofício o que levou Sócrates e Platão a criticá-los, acusando-os de “prostituição”, pois ensinavam para aqueles que pagavam, geralmente aristocratas que podiam ocupar seu tempo com trabalho intelectual, pois disponibilizavam de tempo livre, uma vez que o trabalho manual era por conta dos escravos.
Os sofistas sempre foram mal interpretados por causa das críticas feitas por Sócrates e Platão. “O homem é a medida de todas as coisas”, disse o sofista Protágoras de Abdera, passando o homem a ser o centro das atenções. Para os sofistas, o justo ou injusto não decorre da natureza ou da divindade, mas sim das convenções humanas. Então, o justo é o que age nos termos da lei e o injusto é o que contraria a lei. O conceito de justiça é igualado ao de lei. A lei não é imutável, então o que é lei hoje pode não ser amanhã, portanto, o que é justo hoje, pode não ser justo amanhã.
Sócrates era de origem humilde e mesmo com todas as suas dificuldades estudou literatura, música, astronomia entre outros, estudou ainda as obras de outros filósofos e também dos sofistas. Lutou por sua cidade junto ao serviço militar, mas não apoiava normas injustas. Sócrates baseava sua doutrina em dois métodos, ironia e maiêutica. Podemos dizer que a origem da ética vem de Sócrates, tendo como ponto de partida o agente moral. Sócrates não aceitava o conceito de que o Direito é a expressão dos mais fortes. Para Sócrates a filosofia é buscar maior perfeição, seja na vida quanto na morte. Ele dizia que obediência às leis é obrigação de todos e para todos. A ética de Sócrates reside no conhecimento e na felicidade e o coletivo tinha primazia sobre o individual. Ao longo de sua vida Sócrates teve muitos seguidores, mas adquiriu muitos inimigos, sendo que alguns destes conseguiram condená-lo a morte sob a acusação de corromper a juventude e negar divindades, criando outras. Poderia ter optado em pedir exílio ou clemência, mas não os fez, pois sua ética de respeito às leis o impediram de agir desta forma.
Platão era de família aristocrata e tradicional na política de Atenas. Foi o discípulo mais notável de Sócrates. Sua crença de que os governantes deveriam ser escolhidos pela inteligência e força de caráter era mais admirada por ser ele de berço aristocrata. Em sua doutrina faz uma separação entre mundo sensível e mundo das idéias gerais. Ele foi o criador da palavra “idéia” para denominar as intuições intelectuais, superiores às sensíveis, que para ele seria o mundo real. Para Platão as idéias gerais tem uma hierarquia, onde no topo delas está a idéia do bem e a alma humana recupera as idéias mais latentes com base em experiências e hábitos de vidas anteriores. Também para ele a filosofia era
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