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Ética, Direito E Justiça. Sócrates E Platão Contra Sofistas

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Por:   •  1/6/2014  •  528 Palavras (3 Páginas)  •  724 Visualizações

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Ética, Direito e Justiça: Sócrates e Platão contra os sofistas

O conceito de justiça, para os sofistas, é igualado ao de lei. Já a Sócrates pode ser atribuída a origem da ética (ou filosofia moral). Para Platão, a justiça é a virtude do cidadão e do filósofo que tem predominância sobre as outras.

No início da filosofia, a origem da natureza era o seu foco, porém com o movimento dos sofistas no século V antes de Cristo o homem passou a ser o centro das discussões filosóficas.

Nesse mesmo seculo reinou uma relativa estabilidade na Grécia Antiga, o que proporcionou o florescimento das artes, da mitologia, da filosofia, da literatura, e da política. Segundo alguns autores a democracia de Atenas ajudou nesse florescimento, pois aumentou a participação popular no poder; também o acúmulo de riqueza, a intensificação do comercio, a preocupação em “falar bem”, para falar nas assembleias.

Os sofistas foram de grande importância para a democracia Grega, pois dominavam a arte da retórica, o que muito ajudava para falar em praça pública, perante os magistrados e também para ajudar definir o que era justo e injusto.

Os sofistas foram muito mal interpretados na época, e Sócrates os acusou de prostituição, por ensinarem a quem podiam pagar, mas, assim agiam, pois, eram da classe media e não podiam se dar ao luxo de viver só da filosofia, por isso fizeram do ato de ensinar sua profissão; pois na Grécia Antiga só a aristocracia se ocupava do trabalho intelectual.

Os sofistas diziam que “O homem é a medida de todas as coisas”, assim o homem passa a ser o centro das atenções. Os sofistas foram os primeiros a estabelecer diferença entre a natureza e lei humana. Para os sofistas o justo e o injusto não origina na natureza e sim nas opiniões e convenções humanas, se assemelhando ao positivismo jurídico; mas afirmavam também que as pessoas deveriam se submeter àquele que obtivesse o controle por meio da força.

Sócrates e o nascimento da ética

Sócrates era de origem simples, filho de um escultor e uma parteira. Estudou literatura, música, ginástica, retórica, geometria e astronomia e obras de outros filósofos e também dos sofistas. Não deixou escritos. Baseava-se na ironia e na maiêutica. Com a ironia ele desmontava o outro com perguntas, e com a maiêutica (parto em grego, homenagem a sua mãe) ele chamava a pessoa para a busca filosófica da virtude e do bem. Devido a essa atitude teve muitos seguidores, mas também muitos inimigos, sendo que foi obrigado a tomar cicuta, sob a alegação de negar as divindades e corromper os jovens.

Sócrates desafiava a ordem vigente, questionava o relativismo dos sofistas. Para Sócrates o erro é fruto da ignorância e todo virtude é conhecimento.

A origem da ética pode ser atribuída a Sócrates. A ética e a moral se faz com consciência do ato.

Sócrates pregava a obediência as leis, mesmo sabendo que a lei humana poderia ser justa ou injusta, pois a lei era o elemento de ordem no todo da cidade. A lei poderia ser criticada, mas não desobedecida, para que não acontecesse de mais pessoas também o querer fazer, levando ao caos. Para Sócrates o coletivo tinha

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