Érica E Relações Humanas No Trabalho
Casos: Érica E Relações Humanas No Trabalho. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: BrunaBruks • 6/4/2014 • 1.061 Palavras (5 Páginas) • 248 Visualizações
Leia atentamente o texto a seguir:
Colaboradores felizes têm melhor desempenho, por Patrícia Bispo
"Um som se ouve à porta: Toc, toc!!!
Quem é?, pergunta a empresa.
Sou eu, posso entrar?, responde a felicidade".
Se esse diálogo pudesse se tornar realidade, muitos profissionais de RH e gestores ficariam aliviados, pois bastaria abrir uma janela e a felicidade invadiria as salas das organizações e os índices de satisfação interna sempre estariam acima das expectativas. Por esse motivo, a área de Recursos Humanos sempre recorre a recursos para avaliar o clima entre os colaboradores, pois se eles estão insatisfeitos com algo, isso refletirá diretamente no desempenho das suas atividades.
"O trabalhador brasileiro tem uma predisposição à felicidade, pois nossa cultura é extremamente extrovertida e voltada para a festividade e a celebração. De um modo geral, o estado de espírito do brasileiro é muito receptivo e favorável para iniciativas voltadas ao bem-estar e à felicidade", afirma o consultor organizacional Francisco Gomes de Matos, autor do livro "Empresa Feliz". A obra possui um diferencial, pois apresenta aos leitores o Fator QF - Quociente de Felicidade - uma metodologia que defende a introdução da felicidade como motivação essencial do ser humano no meio organizacional. Na entrevista concedida ao RH.com.br, Francisco Gomes de Matos que já escreveu 32 livros de gestão, dentre os quais "Empresa que Pensa", vencedor do Prêmio Jabuti, revela as razões que o estimularam a realizar esse trabalho e, inclusive, como a área de Recursos Humanos está estreitamente ligada à felicidade no meio corporativo.
"A definição de uma bem-estruturada política de Recursos Humanos e a concretização efetiva de um ambiente de valorização humana, onde todos são líderes de líderes, será a base fundamental para a construção de um ambiente de felicidade, satisfação profissional, sucesso empresarial e êxito coletivo", afirma ao ser questionado sobre quais fatores interferem na felicidade organizacional. Como felicidade é e sempre será bem-vinda em todas as instâncias da vida humana, essa entrevista pode muito bem levar a uma reflexão sobre o assunto e quem sabe, repensar determinadas ações implantadas na empresa em que você atua. Uma boa e feliz leitura!
RH.COM.BR - Quando o Sr. criou o Fator QF - Quociente de Felicidade e o que o levou a elaborar esse recurso?
Francisco Gomes de Matos - Ao longo de minha trajetória profissional, seja como dirigente ou consultor empresarial, constatei o quanto as empresas perdem em potencial de desenvolvimento e produtividade devido à desvalorização humana que geram desânimo, mágoas, ressentimentos e falta de entusiasmo pelo trabalho. Percebi, como efeito cascata, a significativa falta de felicidade nas organizações, tanto nos dirigentes como nas lideranças médias e no corpo funcional como um todo. Um verdadeiro círculo vicioso que prejudica a todos sem distinção. A infelicidade gera perda de lucro para a empresa e de saúde para o ser humano. Hoje, a felicidade passou a fazer parte da retórica empresarial, mas carece ainda de fundamentação e realismo, pois pouca se expressa em termos de uma cultura corporativa revista e enriquecida por valores internalizados nas lideranças.
RH - Quais os principais objetivos do Fator QF?
Francisco Gomes de Matos - O Fator QF ganhou expressão no momento em que se começou a focar o Quociente Emocional - QE - como sendo uma solução miraculosa, capaz de corrigir desmotivações e infelicidades. As frustrações certamente ocorreriam, pois empresas, empresários e profissionais de RH sempre se guiaram pelo Quociente de Inteligência - QI, embora fossem abundantes os treinamentos comportamentais. Todavia, o pensamento e as ações sempre estiveram focadas na razão ao serem formuladas a partir de políticas e estratégias. Evidente que as emoções existem necessariamente, pois seres humanos não são pedras. Mas, a ênfase prioritária sempre foi a objetividade racional. Para superar o QI, histórico, do QE, idealista, era necessário preencher o vazio cultural que os distanciavam. Daí surgiu a proposta de intervenção na cultura corporativa, renovando-a com a introdução da felicidade, como motivação essencial do ser humano. Nessa linha surgiu a concepção do QF - Quociente de Felicidade, posteriormente editado em livro, em 1997, com o título "Fator QF - Quociente de Felicidade", onde foi apresentada a experiência com o Ciclo de Felicidade no
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