Ética E Relações Humanas No Trabalho
Trabalho Universitário: Ética E Relações Humanas No Trabalho. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: jcdsilv • 24/9/2013 • 1.468 Palavras (6 Páginas) • 469 Visualizações
ATIVIDADE:
Modelo de Gestão da Ética:
Empresa de Pequeno Porte e Microempresa
OBJETIVO:
Montar uma proposta de modelo de gestão da ética para uma pequena ou micro empresa baseada na modelo de gestão ética discutida por Francisco Gomes de Matos.
INTRODUÇÃO:
Este trabalho é baseado no texto de Francisco Gomes de Matos aplicável a empresas de Médio e Grande Porte, onde tem-se como conceito: “O pressuposto básico é que a ética está presente na consciência humana e na cultura das organizações, onde se desenvolve a consciência coletiva. Dessa forma, a cultura corporativa torna-se a primeira referência de um modelo de renovação ética. A liderança é formadora de consciências, vontades e estratégias transformadoras, direcionadas ao bem-comum. Destacando o ser líder relacionado a compromisso ético.”
Conceito de Ética corporativa:
“ Ética corporativa é a maneira de “ser” de uma organização. Significa que sua conduta pública orienta-se por princípios de valor consensuais, que caracterizam um perfil próprio. De uma ética corporativa, reconhecidamente consistente, resulta o efetivo engajamento de pessoas às organizações – o orgulho de pertencer. É imprescindível o sentimento de admiração para que haja identificação com a causa. A ética corporativa retrata a cultura organizacional.”
Principais fatores que dificultam a adoção modelo de gestão ética:
“ A falta de razoável conscientização para o conceito e a dimensão da ética torna muito complicado a adoção da gestão ética. A ética implica a responsabilidade e comprometimento e, como tal, incomoda aos que querem obsessivamente ganhar e ganhar, mesmo que todos sejam perdedores.
Na estratégia de negociação há sempre um espaço reservado a um mínimo de renúncia às vantagens pessoais. Em relação à ética esse espaço é maior, pois a referência básica é o bem comum.”
Principais fatores que dificultam a adoção modelo de gestão ética:
“Falta às organizações a exata compreensão que competência para resultados não é fruto de comando autoritário e ações reativas.
A usual competitividade, tão a gosto na linguagem corporativa, traduz-se infelizmente em estímulo ao vencer, vencer a qualquer preço, mesmo a custo da dignidade humana.
A competição predatória é alimentada o tempo todo, sem até mesmo serem percebidos - esse é o grande paradoxo e a contradição nos discursos motivacionais nas empresas.
Um modelo de gestão ética começa por uma profunda revisão da cultura corporativa. É vital a identificação de todos com os valores comuns - as pessoas integram-se por filosofia, não por tecnologias. Mas hoje vive-se uma terrível fantasia tecnológica, onde há forte sedução do ter sobre o ser. A corporação do ser - que apesar de muitas evidências contrárias - todavia, ganha cada vez mais espaço.”
Principais fatores que dificultam a adoção modelo de gestão ética:
“São muitos os que tratam a ética como se fosse uma “donzela angelical”, pouco tendo a ver com o mundo real. Pensam: tudo bem, desde que seja circunscrita aos salões. Ou colocam a ética onde nunca deveria estar, num contexto de corrupção em que seu conceito esvazia-se em posicionamentos equívocos.
A simulação da ética cria um mal gravíssimo: a descrença da juventude pelos padrões éticos do sistema e das corporações. Estamos falando do futuro, que poderemos esperar? Daí dizermos que é urgente que se promova a pedagogia da ética, através de programas educacionais de conscientização e aplicação, pró ética da ética.
Os fatores que mais ferem a ética corporativa são basicamente a falta de nitidez e de conscientização de valores, além da desvalorização humana, incluindo aí todos os personagens atuantes, dirigentes, empregados, clientes, públicos em geral.”
O que é necessário para consciência de adoção de gestão ética:
“O princípio é estarem todos comprometidos com verdades comuns, integrados pela vontade comum e empenhados na ação comum. O consenso é pressuposto democrático básico, significando acordo e compromisso quanto ao que é essencial. Nisso se corporifica a ética...”
Recursos Humanos na adoção de gestão ética:
“O profissional de Recursos Humanos é, por excelência, o educador na empresa e, assim, um agente ético de desenvolvimento, que é um conceito abrangente, envolvendo aspectos sociais, econômicos, tecnológicos, de negócios, mas que terá que atender prioritariamente o homem total. Sem a valorização humana qualquer expansão é transitória.”
Fatores podemos considerar essenciais para a disseminação e o fortalecimento da ética Recursos Humanos na adoção de gestão ética:
“A ética como traço essencial da cultura corporativa é resultado da ação valorativa coerente das lideranças, com foco na educação empresarial.
O sistema de comunicação - a informação relevante ao alcance de todos - e de geração de ideias - o livre pensar para agir com consistência. Nesse sentido, é vital criar espaço próprio ao pensamento estratégico. Minha experiência com a formação do comitê estratégico é extremamente positivo.
Costumamos fazer uma pergunta instigante: onde estão sendo formados os pensadores na empresa? Onde eles se reúnem? A prática das reuniões, sem filosofia, nem metodologia é, de um modo geral desgastante e desmoralizador. Por exemplo, um lugar onde pouco se pensa nas organizações é na reunião de diretoria, pois ela tem por vocação ser reativa na solução de problemas. O problema é a manifestação do passado, não considera as oportunidades, cuja meta é o futuro.
O grande desafio é superar o agir-pensar pelo pensar-agir. A ética estará fortalecida quando houver estímulos concretos e estrutura para o pensamento inovador”.
Ferramentas e recursos corporativos podem ser usados no dia-a-dia para estimular a ética corporativa:
“No livro “A Cultura do Diálogo", Gustavo Gomes de Matos, quando recomenda e reforça a cultura do diálogo: criação do clima motivador ao entendimento,
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