A Ameaça da Cultura Genuína
Por: João Pedro Pierrelevee • 16/9/2022 • Abstract • 541 Palavras (3 Páginas) • 284 Visualizações
A ameaça da Cultura Genuína
A nação que forma um país é regada de costumes, crenças e cultura em geral. Porém, dia após dia novas influências internacionais surgem com frequência, fatos que ameaçam as raízes da hegemonia cultural desse país. A identidade nacional é definida pelo sentimento de pertencimento das pessoas pelo lugar em que vivem, e se não há uma cultura genuinamente nacional, que outra coisa geraria ligação sentimental do povo pela sua própria terra?
Desde o início da Globalização, os povos compartilham de suas culturas entre si, resultando em uma grande miscigenação cultural ao redor de todo o mundo. Porém, atualmente essa troca se dá de uma forma quase que unilateral, partindo quase sempre dos países desenvolvidos para os subdesenvolvidos, por exemplo, no Brasil, as Rádios e veículos de comunicações midiáticas em geral injetam em massa a cultura dos países desenvolvidos e suprimem a Cultura Genuína.
Cultura ufana
Rótulos...
“Mastigue de boca fechada, não arrote, não sorria alto, feche as pernas”, certamente todas as pessoas já ouviram algumas dessas expressões, se não todas. Desde pequenas as pessoas são tolhidas pela sociedade para se enquadrarem em um conjunto de etiquetas sociais que visam a “rotulação”, no entanto, algumas destas regras podem ser desconfortáveis, e podem incentivar as pessoas a serem sempre um manequim da elegância, forçando-as a abandonarem o que as tornam únicas: a sua individualidade.
Com o avançar da faixa etária, as pessoas se enquadram em novos grupos sociais: escola, faculdade, ambiente de trabalho. Em cada grupo, uma exigência, um parâmetro de comparação, um modo de se vestir e se portar. No entanto, com essas rotulações, os indivíduos tendem a ter a sua individualidade cada vez mais ausente, buscando sempre a aceitação do meio em que vive. Por conformidade, se há a negação de “si mesmo”, automaticamente o sujeito se sentirá frustrado, sem uma identidade, e se sentirá preso dentro de um limitado papel social, o que ocasionará uma crise de identidade.
No entanto, não é uma tarefa fácil fazer a desvinculação desses rótulos sociais, a própria sociedade começa a punir as pessoas por fugirem dos padrões, punições como: Bullying, exclusão social, perseguições, dentre outras. Isso acovarda aqueles que querem se libertar, mas tudo isso vale a pena quando o sujeito se sente bem consigo mesmo. Do ponto de vista da concepção da antropologia filosófica, a essência humana não alienada, é aquela proveniente da razão, vontade e coração, ou seja, daquilo que é de sua essência pura, a sua própria individualidade.
Portanto, a forma que a sociedade rotula o comportamento alheio quase sempre é negativo, forçando as pessoas a seguirem o negacionismo da sua própria essência, o que causa episódios nocivos, como uma crise de identidade, muito comum pela pressão social sofrida pelo indivíduo. Logo, não há nenhum comportamento socialmente desejável que seja mais prazeroso do que o indivíduo se tornar a personificação da sua própria individualidade, podendo até mesmo “sorrir alto”, sem medo de ser feliz.
o “sorrir alto”, seja somente a essência humana liberta desse sujeito, que vem diretamente do coração e que retrata o mais puro quadro da sua individualidade
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