A CONSCIÊNCIA DA VISIBILIDADE - UMA ESTRATÉGIA DE IMAGEM
Por: Andréia Kiss • 17/11/2017 • Trabalho acadêmico • 1.216 Palavras (5 Páginas) • 359 Visualizações
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LICENCIATURA EM ARTES VISUAIS
ESTUDOS DISCIPLINARES III
TG – TRABALHO EM GRUPO
A CONSCIÊNCIA DA VISIBILIDADE -
UMA ESTRATÉGIA DE IMAGEM
Andréia Kis Câmara RA: 1736666
Pólo Santo André II
2017
SUMÁRIO
1. SOBRE A OBRA “MADONA NO PRADO”, DE RAFAEL SANZIO 1
2. SOBRE A OBRA “MORRO VERMELHO”, DE LASAR SEGALL 2
3. PERGUNTAS, PERCEPÇÕES E COMPARATIVOS ENTRE AS IMAGENS 3
4. RELATO PESSOAL 5
REFERÊNCIAS 5
SOBRE A OBRA “MADONA NO PRADO”, DE RAFAEL SANZIO
Figura 01 – “Madona do Prado”. SANZIO, Rafael. Ano: 1506.
Dimensões: 113 x 88 cm. Material: Óleo sobre tela.
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Fonte: http://virusdaarte.net/rafael-sanzio-virgem-no-prado
A pintura, nomeada “Madonna del Prado” (“Madona do Prado” ou “Virgem do Prado)”, foi pintada por Rafael, datada nos anos 1505-1506. Feita em óleo sobre tela e encontra-se no Museu Kunsthistorisches, em Viena.
Representa o tema religioso. A Virgem é acompanhada por Cristo e S. João Baptista.
Os traços renascentistas são facilmente identificados na obra, como por exemplo os corpos nus de duas das figuras, e a perfeição das obras de Rafael está também bem expressa.
Tem como detalhes as cores frias, sendo os destaques as tonalidades fortes que Rafael pintou nas roupas da Virgem - o azul e o vermelho. Há tons de vermelho também nas flores que se encontram ao lado da Virgem, que chamam a atenção por serem a única cor forte que não é relativa às representações humanas.
É uma obra com perspectiva clara, podendo-se ver mais ao longe um lago; e de geometria, já que as três figuras que estão pintadas formam um triângulo.
Também tem contraste visível, assim como a harmonia e ainda a naturalidade.
SOBRE A OBRA “MORRO VERMELHO”, DE LASAR SEGALL
Figura 02 – “Morro Vermelho ”. SEGALL, Lasar. Ano: 1926.
Dimensões: 115 x 95 cm. Material: Óleo sobre tela.
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Fonte: http://enciclopedia.itaucultural.org.br/obra2290/morro-vermelho
Morro vermelho é uma das pinturas mais importantes e complexas de Lasar Segall. Feita em óleo sobre tela, destaca as cores quentes e os traços expressionistas. Atualmente encontra-se com o curador Tadeu Chiarelli, e segue em exposições ao público.
O quadro trata da representação de uma mulher negra acalentando o filho, disposta no centro da composição e dividindo o campo da tela em duas partes. O posicionamento frontal da figura da mulher que carrega a criança enfatiza o caráter hierático, típico das imagens de devoção da tradição cristã europeia, cujo assunto é a Virgem com o Menino Jesus. O impacto se dá, em um primeiro momento, pela cor achocolatada da pele das duas figuras dispostas, fugindo da tradição da pintura cristã ocidental.
A obra, que trabalha bem a geometria (nota-se que as duas diagonais que cortam os lados esquerdo e direito da composição – que sublinham, não sem dificuldade, o caráter ascensional do “morro vermelho” que dá título à obra); interceptam uma estrutura de linhas ortogonais que ordena o casario do fundo e as fileiras de coqueiros espelhados.
PERGUNTAS, PERCEPÇÕES E COMPARATIVOS ENTRE AS IMAGENS
Neste enredo, foram feitas algumas perguntas para aprofundar o conteúdo das imagens e o significado que o artista quis trazer ao interlocutor:
Quem eram os Autores?
R: Rafael Sanzio (6 de abril de 1483 — Roma, 6 de abril de 1520), frequentemente referido apenas como Rafael, foi um mestre da pintura e da arquitetura da escola de Florença durante o Renascimento italiano, celebrado pela perfeição e suavidade de suas obras. Segundo historiadores e mestres da arte, o mais adequado é chamá-lo de Raffaello Santi, já que Sanzio fazia referência apenas ao seu local de nascimento e Santi era o sobrenome de seu pai, Giovanni Santi, nascido em Lucca, na Toscana. Junto com Michelangelo e Leonardo Da Vinci forma a tríade de grandes mestres do Alto Renascimento. (Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Rafael)
Lasar Segall (Vilna, 21 de julho de 1891 — São Paulo, 2 de agosto de 1957) foi um pintor, escultor e gravurista judeu brasileiro nascido no território da atual Lituânia. O trabalho de Segall teve influências do impressionismo, expressionismo e modernismo[1]. Seus temas mais significativos foram representações pictóricas do sofrimento humano: a guerra e a perseguição.
No ano de 1923, Lasar Segall mudou-se definitivamente para o Brasil. Já era um artista conhecido. Contudo, foi aqui que, segundo suas próprias palavras, sua arte ficou como o "milagre da luz e da cor". Foi um dos primeiros artistas modernistas a expor no Brasil. (Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Lasar_Segall)
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