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A Cultura do Barroco

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Por:   •  17/10/2013  •  Tese  •  403 Palavras (2 Páginas)  •  695 Visualizações

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“A Cultura do Barroco”, José A. Maravall

Publicado por Nei em dezembro 26, 2009 em Resenhas críticas

Resenha crítica

MARAVALL, José Antonio, “A Cultura do Barroco”, Edusp, São Paulo, 1997

Juliana Casagrande Parmezani de Barros

Aluna do 2º ano de Graduação do Curso de História da UNIFESP

Resenha realizada como parte da avaliação da UC Eletiva “De amor e trevas: modernidades, terrorismos e utopias” ministrada pela Profa. Dra. Ana Lúcia L. Nemi e pelo Prof. Dr. Rafael Ruiz do curso de história da Universidade Federal de São Paulo.

Guarulhos, 2009

Introdução

Nesta resenha pretendo discutir a obra A Cultura Barroca, de José Antonio Maravall, relacionando o segundo capítulo, Uma Cultura Dirigida, a dois temas abordados nas aulas do curso “De amor e Trevas”: os processos de normatizações na modernidade e a questão da condução de mentes e corações pronunciada na atualidade através do “Príncipe Eletrônico”, ou seja, pela mídia.

O autor

O historiador e ensaísta espanhol José Antonio Maravall Casesnoves nasceu na cidade de Játiva em 1911. Estudou Filosofia, Letras e Direito na Universidade de Murcia e Ciências Políticas e Econômicas na Universidade Complutense de Madri, onde foi discípulo de José Ortega e Gasset. Foi professor na Espanha e no exterior, membro da Real Academia de História da Espanha, presidente da Associação Espanhola de Ciências Históricas e Doctor Honoris Causa pela Universidade de Toulouse. Maravall foi um historiador que exerceu profunda influência em quase todos os setores especializados da História, sendo reconhecido pela comunidade de historiadores de diversas procedências e especialidades como os de história econômica e também por cientistas sociais de matérias como sociologia, ciência política e psicologia.

Para Maravall, a história era uma construção humana que deveria aproximar-se de um método e ferramentas científicas. Ainda jovem, ficou fascinado com a descrição do homem por Max Schelar: “el único ser capaz de decir no a la realidad”. Nestes termos, o homem seria o único ser capaz de levantar falsos, capaz de construções tão complexas como a própria linguagem e as diferentes culturas. Daí percebemos a importância que Maravall dava a pensamentos utópicos enquanto projeção imaginativa de alternativas a realidade, bem como a importância que dava às palavras, às trocas léxicas e seus conteúdos semânticos novos, orientação historiográfica a qual também foi pioneiro.(1)

Considerado um dos maiores historiadores sobre o período do Antigo Regime, iniciou os estudos sobre a História das Idéias na Espanha e tem entre suas obras mais importantes pesquisas sobre a história do pensamento espanhol, sobre o pensamento político

do renascimento, sobre a cultura

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