A HISTÓRIA DA ARTE CONTEMPORÂNEA
Por: Analan • 25/8/2015 • Trabalho acadêmico • 1.486 Palavras (6 Páginas) • 246 Visualizações
ART POP
HISTÓRIA DA ARTE COMTEMPORÂNEA
Acadêmico: Aline Aparecida Passareli Ribeiro de Mattia
Profª: Mirian Léia da Silva
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI
Curso de Licenciatura em Artes Visuais (ART 0033) – História da Educação
13/11/2010
RESUMO
Pop Art, um movimento artístico cujo nome vem do inglês e significa “arte popular”, arte que agrada o povo, é feita para e pelo povo, desenvolveu-se na década de 1960 nos Estados Unidos onde alcançou grande repercussão internacional. Sua proposta era eliminar quaisquer barreiras entre a arte e a vida comum, nesse sentido seu interesse era todo no dia-a-dia das grandes cidades norte-americanas, sendo as imagens, o ambiente, a vida proporcionada pela tecnologia industrial. A Art Pop é um dos movimentos que recusam a separação arte e vida, onde um dos seus traços característicos é pela incorporação em quadrinhos, da publicidade, das imagens televisivas e do cinema. À medida que novos artistas começam a utilizar-se do estilo, parece começar a haver uma compreensão maior de seus objetivos de exploração dos potenciais da arte gráfica comercial, principalmente notado no trabalho de Andy Warhol, que é considerado papa da pop art.
Palavras-chaves: Estilo artístico. Arte popular. Transformação do real com hiper-real.
INTRODUÇÃO
POP ART, movimento que usava figuras e ícones populares como tema de suas pinturas. Com o objetivo da crítica irônica que teve pela sociedade capitalista pelos objetos de consumo da época, ela operava com signos estéticos de cores inusitadas massificados pela publicidade e pelo consumo, usando como materiais principais: gesso, tinta acrílica, poliéster, látex, produtos com cores intensas, fluorescentes, brilhantes e vibrantes, reproduzindo objetos do cotidiano em tamanho consideravelmente grande, como de uma escala de cinqüenta para um, transformando o real em hiper-real. Inicialmente se abordará com a cultura de massa e a origem do Pop Art. Num segundo momento a apresentação de Andy Warhol.
DESENVOLVIMENTO
1) Origem do POP ART
Os artistas da década de 1960, defendiam o público por meio de signos e símbolos retirados do imaginário que cercavam a cultura de massas e da vida cotidiana. A defesa do popular traduz uma atitude artística adversa ao hermetismo da arte moderna. Assim, esse movimento se colocava na cena artística como um dos movimentos que recusava a separação arte/vida. Onde mostra a incorporação das histórias em quadrinhos, da publicidade, das imagens televisivas e do cinema, portanto, surge a Pop Art, na Inglaterra, através de um grupo de artistas.
A primeira obra considerada Pop é o que exatamente torna os lares de hoje tão diferentes, tão atraentes, pois os artistas e críticos integrantes do Independent Group lançam em primeira mão as bases da nova forma de expressão artística, que se beneficia das mudanças tecnológicas e da ampla gama de possibilidades colocada pela visualidade moderna que está no mundo, nas ruas e casas e não apenas em museus e galerias. É possível observar nas obras Pop britânicas um deslumbramento pelo american way of life através da mitificação da cultura estadunidense.
Levando em consideração que a Inglaterra passava por um período pós-guerra, se reerguendo e vislumbrando a prosperidade econômica norte americana. Desta forma, todas as obras dos artistas pop britânicos aceitaram a cultura industrial e assimilaram aspectos dela em sua arte de forma eclética e universal. Ao contrário do que sucedeu na Grã-Bretanha, nos Estados Unidos os artistas trabalhavam isoladamente até 1963, quando duas exposições reúnem obras que se beneficiam do material publicitário e da mídia. É nesse momento que os nomes de Andy Warhol, Roy Lichtenstein, Claes Oldenburg, James Rosenquist e Tom Wesselmann surgem como os principais representantes da arte pop em solo norte-americano.
Sem estilo comum, programas ou manifestos, os trabalhos desses artistas se afirmam pelas temáticas abordadas, pelo desenho simplificado e pelas cores saturadas. A nova atenção concedida aos objetos comuns e a vida cotidiana encontra seus precursores na antiarte dos dadaístas. Os artistas norte-americanos tomam ainda como referência uma tradição figurativa local, as colagens tridimensionais de Robert Raschenberg e as imagens planas e emblemáticas de Jasper Johns, que abre a arte para a utilização de imagens e objetos inscritos no cotidiano. No trato desse repertório plástico específico não se observa a carga subjetiva e o gesto lírico-dramático, característico do expressionismo abstrato, que, aliás, a arte pop comenta de forma paródica em trabalhos como Pincela de Roy Lichtenstein. No interior do grupo norte- americano, o nome de Wesselmann liga-se ás naturezas-mortas compostas com produtos comerciais, e de Lichtenstein aos quadrinhos e o de Oldenburg, mais diretamente ás esculturas.
1.1) Andy Warhol
Entre todos os artistas Andy Warhol, foi uma das figuras centrais da Pop Art nos Estados Unidos, ele criou obras em cima de mitos e foi muito além. Como o exemplo de que Warhol talvez tenha contribuído mais para o mito de Marilyn Monroe do que Hollywood e as revistas populares juntos. Ao retratar ídolos do cinema, como Elvis Presley, Liz Taylor, Marlon Brando e, sua favorita, Marilyn Monroe, Warhol mostra o quanto personalidades públicas são figuras impessoais e vazias, mostrava isso associando a técnica com que reproduzia estes retratos, numa produção mecânica ao invés do trabalho manual, da mesma forma ele utilizou a técnica da serigrafia para representar a impessoalidade do objeto produzido em massa para o consumo, como as garrafas de Coca-cola e as telas de sopa Campbell (como na figura abaixo). Não se pode afirmar que sua obra foi eminentemente superficial ou esnobe, mas o que se comprova pelos seus quadros de desastres de ambulância.
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