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A História da Arte

Por:   •  21/4/2015  •  Trabalho acadêmico  •  2.456 Palavras (10 Páginas)  •  182 Visualizações

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A GRÉCIA ANTIGA

            Apesar de os instrumentos de percussão serem usados na civilização Grega, não lhes foi dada muita importância.

            A única função de um instrumento de percussão era o de enfatizar o ritmo que já estava inerente numa melodia, normalmente sendo tocado por aulos ou barbitos, ou sendo cantado ou entoado. Naquela altura, os sons de percussão não faziam parte de um músico por si só.

            Um dos instrumentos de percussão mais comuns é o “ hand-drum” (tambor), chamadotympanon em Grego, que aparece em muitas pinturas de vasos, em que sacerdotisas dançavam em honra do Deus Dionísio. Por essa ser essencialmente uma actividade de grupo, o som mais familiar para os Gregos era o grande número de tambores a tocarem juntos, de tal forma que podia, em algumas ocasiões, suscitar frenesia, ou esteria de massa, fenómeno que não é desconhecido nos nossos tempos. No entanto, o seu uso não era confinado exclusivamente ao culto de Dionísio. Nas linhas de abertura do Lysystrata de Aristóphanes, a heroína queixava-se que nenhuma das mulheres apareceram para ouvir o plano dela, mas diz ela que se tivesse sido um festival de Pan ou Afrodite, nem se poderia passar por entre os tímpanos.

 

                                           [pic 1]

            O tamanho aparente de um tímpano, em ilustrações varia entre 30cm ou 40cm de diâmetro. Normalmente é segurado na mão esquerda e tocado com os dedos ou apalma da mão direita.

            Noutras ilustrações o executante também é mostrado a atingir as costas do instrumento em vês da cabeça. A função deste ritual era de fazer com que o instrumento produzisse som mais grave e abafado.

            Segundo fontes literárias, o tímpano era feito de pele crua ou curada. Era esticada sobre uma carapaça em forma de taça com 15cm de profundidade, no seu centro.

            Em muitas as ilustrações também aparecem estes instrumentos com fitas decorativas que são aplicadas na borda exterior mas não há sinal dos discos metálicos que caracterizam uma pandeireta.

            Aparece em várias fontes literárias, particularmente na tragédia de Eurípides, no Bacchae que tem a ver com o culto de Dionísio.

            Aqui, o tímpano reforçava ritmicamente as canções e gritos rituais, bem como a música aulos do culto.

Outro instrumento que também está bastante ilustrado é o Krotala (em Grego). Eram quase sempre tocadas em pares, principalmente por dançarinas femininas.

            As Krotalas consistiam em pares de barras de madeira, com recessos redondos no seu interior, que eram unidos por uma dobradiça, presumivelmente de pele.

 

                                            [pic 2]

 

            Este instrumento era segurado entre o polegar e o dedo médio de cada mão. Mas as ilustrações mostram que, tal como as castanholas espanholas, este instrumento era tocado com muito movimento e ritmo.

Os cimbalos é outro instrumento que era menos usado pelos dançarinos. Existem algumas ilustrações destes instrumentos até aos nossos dias.

          

                                  [pic 3]      Cimbalos   

  

 A CHINA

            Na China produziu-se uma tradição musical antes mesmo do Egipto antigo. Segundo a lenda, um Imperador Chinês decretou cerca de 2700 antes de Cristo, que o som de um “sino amarelo” especial seria a base da música Chinesa. Depois, o estilo musical Chinesa permaneceu praticamente imutável no decurso de milénios.

            A música de origem popular e rítmica, foi canonizada no uso durante as cerimónias rituais, como forma de etiqueta religiosa ou profana. Em especial, no período da dinastia Chen, Xamãs e os guerreiros que detinham o poder sobre os outros estratos sociais, instituíram uma série de cerimónias geralmente sacrificatórias às forças da natureza, nas quais a música tinha um lugar importante para acompanhar a recitação das formulas mágicas. A música Chinesa era geralmente acompanhada por danças. Os Chineses atribuíam á musica o poder de despertar e conservar a virtude; davam-lhe grande importância moral.

            Dos instrumentos de percussão na China podemos destacar:

 

Campanas – Instrumentos de metal , em forma de sino (encontra-se em jogos ou isolados).

 

Gongo – Instrumento de bronze percutido com um martelo;

 

Pratos – Idênticos aos ocidentais;

 

Tambores – Das mais variadas formas.

 

O Egipto

A primeira civilização Egípcia assemelhava-se á da Mesopotâmia. Os historiadores não sabem praticamente nada do tipo da sua música favorita, apenas que era calma, lenta e compassada. Nas pinturas morais há dançarinos e músicos em atitudes serenas e graciosas, tocando flauta e harpa, instrumentos muitas vezes associados á paz e á meditação.

Nos campos e nas vinhas batiam-se pauzinhos para afastar as aves e outros animais nocivos. Quando imploravam aos Deuses, os Egípcios serviam-se desses pauzinhos para obter um ritmo de dança. Numa outra cerimónia, uma sacerdotisa levava um sistro (anéis metálicos fixos num quadro em forma de Y) como símbolo do poder divino.

Dos instrumentos de percussão podemos salientar os seguintes:

 

Crotalos - Primeiro feitos de madeira, marfim e mais tarde em metal;

 

Pratos – Idênticos aos ocidentais.

 

Sistro – É o instrumento mais característico do Egipto. É constituído por uma lamina de metal e fixa a um cabo. Essa lamina tem várias argolas metálicas.

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