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A Importância da arte como conhecimento e formação estética do contexto de autoaprendizagem e humanização do indivíduo

Por:   •  10/7/2018  •  Pesquisas Acadêmicas  •  1.216 Palavras (5 Páginas)  •  211 Visualizações

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SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO

PEDAGOGIA

RODRIGO PEREIRA DA SILVA

TRABALHO INTERDISCIPLINAR INDIVIDUAL

Título: importância da arte como conhecimento e formação estética do contexto de autoaprendizagem e humanização do indivíduo

Nova Friburgo

2014

RODRIGO PEREIRA DA SILVA

TRABALHO INTERDISCIPLINAR INDIVIDUAL

Título: importância da arte como conhecimento e formação estética do contexto de autoaprendizagem e humanização do indivíduo

Trabalho apresentado ao Curso de Pedagogia da UNOPAR - Universidade Norte do Paraná, para as disciplinas de Organização e didática na educação infantil; Arte, educação e música; ludicidade e educação; Prática pedagógica interdisciplinar i infância e sua liguagem. Seminário Interdisciplinar IV.

Profs. Edilaine Vagula; Laura Célia Cabral Cava; Marlizete Steinle; Rosely Montagnini.

Tutora eletrônica: Aline Mary de Souza

Tutor(a) de sala: Joyce Rodrigues Morse Silva Curty

Nova Friburgo

2014

Introdução

O presente trabalho constitui-se em um processo de pesquisa que busca promover a reflexão sobre a importância da arte como conhecimento e formação estética, no contexto de autoaprendizagem e humanização do indivíduo.

Este, também, apresenta a vida e obra do artista plástico do século XVIII e XIX Jean Baptiste Debret, demostrando o contexto político/ideológico de sua época e sua contribuição na identificação do panorama social e registro documental da realidade social e política brasileira.

Uma breve ilustração da vida e obra de Debret.

Jean Baptiste Debret nasce em 18 de abril de 1768. Pintor e desenhista, começou a estudar artes em Paris, passando a pertencer a academia de Belas – Artes em 1785, instituição que premiou sua pintura (MIRADOR, 1990. p.3180). No período de 1791 a 1814 expôs vários óleos em tela sob temáticas históricas em Paris.

No “Salão de Paris” recebeu o segundo prêmio com o quadro “O general messênio Aristômene libertado por uma jovem”. Neste mesmo local expos em 1804 “ o médico Esístrato descobrindo a causa da moléstia do jovem Antíaco”; “Napoleão prestando homenagem à bravera mal sucedida” em 1805, este rendeu-lhe menção honrosa do Instituto de França; 1810 “ Alocução de Napoleão aos bravos”; A primeira distribuição das condecorações da Legião de Honra no inválidos”; e, em 1814 com “Andrômeda libertada pelo povo” (MIRADOR, 1990. p.3181).

Pouco depois, após queda de Napoleão Bonaparte, Debret teve que afastar-se em virtude do contexto político/ideológico que caracterizava aquele período e, fora convidado a “integrar a missão de artistas franceses no Brasil, em atendimento a solicitação do príncipe regente D. João”. Chegando ao país em março de 1816, como descrito em MIRADOR (1990. p.3180).

Chegando ao Rio de Janeiro, o artista, juntamente com os demais membros da missão, dera início a Academia de Belas Artes em terras tropicais e, começara a trabalhar na orientação do ensino de artes no império (MIRADOR, 1990. p.3181).

No entanto, ocorriam mudanças e transformações substantivas no Brasil. Na Europa, os conflitos se intensificaram nesta era de revoluções e, conforme GERALDO  (2011):

 “sobretudo na França e na Inglaterra, os conflitos acirravam-se com a expansão napoleônica. Atingindo também o Brasil, onde a corte portuguesa se refugiou e para onde contratou artistas identificados com a revoloção, agora ameaçados com a restauração da monarquia de Luís XVIII”.

Na ex-colônia, ao menos na capital, ocorre um processo de abertura cultural, para benefício das elites sociais, tendo como base os padrões das classes dominantes europeia, longe da religiosidade e voltada para o poder civil, no sentido de europeizar o país (ALENCAR, 1996. p. 102).

A vida e realidades da ex-colônia era cenário das obras de Debret, neste sentido, Conforme BARSA (1998. P.80), “Debret criou em pormenores, com desenhos e aqurelas, um panorama de imenso valordocumental sobre a vida cotidiana no brasil nas primeiras décadas do século XIX”.

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O artista, em 1820 fora nomeado lente histórica da Academia e, em 1829 e 1830 fora responsável pelas duas primeiras exposições de artes no Brasil. Porém em 1831 retornara a França e, posteriormente em Paris publica “Viagem pitoresca e histórica ao Brasil, entre 1816 e 1831”.

Noções subjetivas acerca da importância da arte como conhecimento e formação estética

A arte, desde os primórdios de humanidade, constitui-se em representação da subjetividade do homem frente ao meio e emerge das expressões mais íntimas dos seres humanos, basta minunciar obiservações da arte contemporânea á arte rupestre.

E, desta forma, esta experiência não é privilégio apenas do artista, como também, do expectador, que vê na mesma, reflexos de seu íntimo, de sua existência e racionalidade.

A arte aguça a percepção do homem em seu processo de identificação, reconhecimento e leitura do mundo. Esta desenvolve a sensibilidade humana no intenso processo de humanização o indivíduo, situando-o como sujeito histórico em seu contexto social.

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