A Licenciatura em Artes Interatividade
Por: Lunina • 31/3/2016 • Trabalho acadêmico • 630 Palavras (3 Páginas) • 286 Visualizações
1- Antigamente viam-se muitas crianças brincando de roda (eu mesmo brinquei muito), de amarelinha, de pular corda, de queimada etc. hoje em dia essas brincadeiras estão meio esquecida devido ao avanço da tecnologia, as crianças encontram formas de divertimento puramente virtuais dadas por pais que também não tem tempo de estar investindo em atividades com seus filhos. Computadores e vídeo games substituíram completamente as brincadeiras como, por exemplo, as cantigas de roda, cirandas ou brincadeiras de roda que são brincadeiras infantis, onde de mãos dadas cantamos melodias folclóricas, executamos ou não coreografias sobre a música.
Eu utilizaria as cantigas de roda que fortalecem elos afetivos e culturais e que hoje em dia não estão presente na realidade infantil por motivos citados acima.
As cantigas com suas letras simples são fáceis de memorizar com rimas, repetições e trocadilhos, faz da musica uma brincadeira podendo ser usada com crianças de todas as idades. Eu conversaria com as crianças sobre as cantigas de roda, apresentando para aqueles que não conhecem. Depois pediria se possível, para que em casa eles conversem com seus pais e avós sobre como eram as cantigas de roda no seu tempo de escola, se também brincavam de roda quando estavam em casa, onde e com quem brincavam. Após essa pesquisa o aluno que conseguisse conversar em casa anotaria as respostas dos questionamentos feitos aos familiares e mais alguns exemplos de cantigas utilizadas pelos pais e avós. Eu tentaria assim envolver toda a família fazendo com que essa volte a enxergar a cultura simples e pura e ainda mais voltem a enxergar seus filhos.
Depois disso juntamente com os alunos eu escolheria uma acntiga para ser coreografada. Depois disso montaríamos um espetáculo com a participação das crianças em todas as etapas desde a coreografia (sempre respeitando a limitação de cada um), figurino, cenário, filmagem e edição.
E mandaríamos para os pais e familiares através do Watzap. E colocaria no final essa oração tirada de http://www.sitedopastor.com.br/eu-quero-ser-um-celular/ de autor desconhecido (adaptado).
– Papai do céu, eu quero ser um celular, por causa dos meus pais.
– O Senhor precisa ver como eles têm paciência com ele, mesmo quando chegam em casa cansados do trabalho. Mas comigo, não. Vão logo dando bronca.
– Os olhinhos da minha mãe até brilham quando ela está olhando para o celular. É lindo de ver. Eu quero que ela olhe assim pra mim também.
– Quando estamos conversando e o celular toca, meu pai corta a nossa conversa no meio, mas nunca, nunca mesmo, ele para de olhar o celular para conversar comigo.
– Eles nunca têm tempo pra brincar ou passear comigo, mas gastam horas vendo coisas no celular.
– Por favor, Papai do céu, me transforme num celular. Daí todo mundo vai ficar feliz aqui em casa. Muito obrigado. Amém!
Sei que isso não serve para todos os pais, e que estaria comprando a maior briga com alguns. Mas se conseguisse sensibilizar um já me sentiria realizada.
2- A dança não é feita somente com o corpo, é feita de sentimentos que fazem as pessoas flutuarem. É esse sentimento que movimenta as crianças e as faz enxergar um mundo de beleza através de seus passos. Com a dança através de seus movimentos, torna-se possível abordar temas transversais através das improvisações e das composições coreográficas ajudando assim a criança compreender, apreciar e apresentar as diversas origens culturais. Essa é uma boa maneira de trabalhar e discutir preconceitos e de incentivar nossos alunos a criarem danças que não ignorem ou reforcem negativamente às diferenças. Contribuindo assim para ampliação da cidadania, colaborando para a construção sociedade menos distante da realidade e de relacionamento entre os grupos que a compõem. Trata-se, portanto, de pensar a cultura (dança) como meio de criação para a liberdade e para um desenvolvimento integral do ser humano e da comunidade em geral.
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