A sensibilidade e o gosto no Rococó: origens e difusão internacional
Artigo: A sensibilidade e o gosto no Rococó: origens e difusão internacional. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: fabio13 • 20/11/2013 • Artigo • 392 Palavras (2 Páginas) • 528 Visualizações
A sensibilidade e o gosto no Rococó: origens e difusão internacional.
INTRODUÇÃO
Estilo que teria aparecido no sul da Alemanha, Áustria e principalmente na França, o Rococó, se desenvolve a partir de 1715, após a morte de Luís XIV. O chamado "estilo regência" é um reflexo da vida social e comportamental da elite francesa e está envolvido em traduzir o fausto e a beleza da vida. O nome tem origem com provável intenção perjorativa do francês rocaille (forma de concha), um dos elementos decorativos mais característicos do estilo, não somente da arquitetura, mas também de toda manifestação ornamental e de adereços. O Rococó conheceu grande desenvolvimento entre 1715 e 1730, durante a regência de Filipe de Orléans. Há uma alegria na decoração, na teatralidade, na refinada artificialidade dos detalhes, mas sem a dramaticidade pesada nem a grande influência de elementos regiliosos como no barroco. Pelo exagero, se comemora a alegria de viver, espírito que se reflete também nas obras sacras, nas quais o amor de Deus pelo homem e pela vida. Pretende-se ser mais leve, como a despreocupada vida nas grandes cortes de Paris ou Viena.
ARQUITETURA
A sensibilidade, percebida na elaboração dos interiores, que valorizam uma vida individualizada e cuidadosa. A manifestação adquire visibilidade principalmente no sul da Alemanha e na França. As principais características são uma tendência para a decoração um tanto carregada, tanto por fora, nas fachadas, quanto nos ambientes interiores. Cúpulas das igrejas, normalmente menores do que as das barrocas, são muito mais numerosas. As paredes ficaram mais claras, mais limpas, com tons apastelados e o branco. Ramos e flores, povoadas de anjinhos, contornam as janelas ovais, servindo para quebrar a rigidez das paredes. A arquitetura palaciana segue pelo mesmo caminho. Expressão máxima da tendência são pavilhões e abrigos de caça dos jardins. Essas construções foram construídas para o lazer dos membros da corte e decoradas com algumas molduras em forma de argolas e folhas e transmitiam uma atmosfera de mundo voltado para a vida. Surgem no teto, imitando a imagem celeste, cenas bucólicas em tons pastel. O mobliliário, que é importante complemento da arquitetura, assume uma posição particular. De um lado isto decorre da exigência, de determinados arranjos específicos. De outro lado a variedade de cores, devido ao emprego de madeiras marchetadas, ornadas de frisos dourados, é acompanhada pelo requinte de suas linhas. Acompanha isso o gosto pelos bibelôs.
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