APROVEITAMENTO PEDAGÓGICO DE UM AMBIENTE NÃO ESCOLAR

[pic 1]

[pic 2]

LICENCIATURA EM ARTES VISUAIS

PROJETO DE TRABALHO - APROVEITAMENTO PEDAGÓGICO DE UM AMBIENTE NÃO ESCOLAR

POSTAGEM 2: ATIVIDADE 2

Vivian Sheila Elizabeth da Cunha Aschermann Correa  RA 1603761

Polo Butantã

2016

Vivian Sheila Elizabeth da Cunha Aschermann Correa  RA 1603761[pic 3]

PROJETO DE TRABALHO - APROVEITAMENTO PEDAGÓGICO DE UM AMBIENTE NÃO ESCOLAR

Trabalho apresentado à Universidade Paulista – UNIP INTERATIVA, referente ao curso de graduação em Artes Visuais, como um dos requisitos para a avaliação na disciplina de cunho prático Prática de Ensino: Observação e Projeto.

Polo Butantã

2016

---

1. INTRODUÇÃO...................................................................................................................03 [pic 4]

2. JUSTIFICATIVA - DIVERSIDADE E CULTURA........................................................06

3. OBJETIVOS........................................................................................................................08  

3.1 OBJETIVO GERAL.....................................................................................................08 

3.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS........................................................................................09

4. DESENVOLVIMENTO.....................................................................................................09

4.1 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA.....................................................................................09

4.2 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS..................................................................12

4.2.1 Ambientes e Público-alvo...................................................................................12

4.2.2 Disciplinas, conteúdos e conceitos.....................................................................13

4.2.3 Propostas de Ação e Estratégias Didáticas.........................................................14

4.2.4 Tempo de duração do projeto e cronograma.......................................................17

5. AVALIAÇÃO .....................................................................................................................18

5.1 RESULTADOS ESPERADOS.....................................................................................19

6. CONSIDERAÇÕES FINAIS ............................................................................................19

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS..................................................................................20

---

1.  INTRODUÇÃO

“Educação não transforma o mundo. Educação muda as pessoas. Pessoas mudam o mundo.”

Paulo Freire

Estamos na era da globalização da economia, da informação e das tecnologias, processos que se transformam constantemente refletindo na cultura da sociedade. O cotidiano é facilitado pelos avanços da ciência, meios de comunicação e transportes; a educação precisa seguir o ritmo das mudanças objetivando reduzir as desigualdades advindas da modernização e das alterações sociais, bem como ser produtora de sujeitos conscientes, inclusivos e tolerantes, sendo a escola, a conexão conciliadora nesse processo. Cooperando para formação de cidadãos críticos e atuantes, exigindo uma ação que vai além dos conteúdos e programas.

No livro Perspectivas atuais da educação, Gadotti questiona: “que tipo de educação necessitam os homens e as mulheres dos próximos 20 anos, para viver este mundo tão diverso?” (2000, p.41) Podemos proferir que seria uma educação voltada para a diversidade e, instituições de ensino que visem à pluralidade cultural, percebendo o outro como legítimo, o qual possui uma história, cultura e etnia; compreendendo o grupo como heterogêneo.

Na sociedade escolar cada educando é um ser único com vivências exclusivas, pois provém de locais diversos com tradições e famílias distintas. A escola com essa visão deve preparar os jovens voltados para o respeito às diferenças. Através dessa perspectiva, acredita-se no rompimento das barreiras negativas erguidas ao longo do processo histórico. A instituição de ensino precisa ser o espaço de transformação, contribuindo para a construção de uma sociedade justa, inclusiva e responsável, valorizadora das individualidades, do respeito às particularidades e da cultura de cada um.

Verifica-se que todas as culturas possuem na sua origem características próprias, mas ao longo do tempo, alguns grupos avaliaram outros como inferiores, os excluindo. Nessa linha condutora, Gomes (2003, p.71) explica que o sentido que atribuímos às diferenças, passa pela cultura e pelas relações políticas, ou seja, as diferenças são constituídas nas relações sociais e de poder ao longo da história. Certos grupos tornam inimigos outros diferentes do seu, na tentativa de dominá-los, escravizá-los ou eliminá-los. A Intolerância concretiza-se na falta de empenho em reconhecer e respeitar as crenças alheias. Essa intransigência tem resultado em perseguições, guerras e extermínios. Compreender as crenças, as origens e expressões culturais aliados ao respeito à liberdade de culto pode ser o caminho para promover a tolerância e aceitação entre grupos religiosos e culturas no mundo.

Na história da humanidade, a intolerância resultou na perseguição dos primeiros cristãos pelos judeus, que por sua vez, foram perseguidos antes do fim do Império Romano. Os nazistas eliminaram milhões de judeus usando métodos de extermínio em massa, pela purificação da “raça ariana”. A igreja cristã passou de perseguida a perseguidora. Nos Estados Unidos, no século XIX foi contra os mórmons. No Brasil, no século XX, a umbanda e outros “cultos mediúnicos” se tornaram inimigos do catolicismo. Atualmente católicos e evangélicos trocam acusações.