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Análise social

Por:   •  5/8/2015  •  Ensaio  •  336 Palavras (2 Páginas)  •  225 Visualizações

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"Os prismas que a sociedade concebe impõem-se de tal forma que anulam a liberdade de escolha do indivíduo"

Obviável a sentença acima por sermos dotados de faculdades percepetivas e ou cognitivas que conferem-nos distintas perspectivas sobre uma infinita multiplicidade de objetos. No entanto os órgãos sensoriais dos quais dispomos processam e organizam a informação num critério relativamente independente. Personalisticamente somos uma compilação de experimentos que compreendem um universo sincrético de objetos que vão desde qualidades,virtudes e valores.

Vertiginosamente somos bombardeados com produtos que "supostamente" oferecer-nos-iam alguma estabilidade física ou psicoemocional mas os mesmos acabam por defraudar tais expectativas. E isso vai desde ao que lemos,ouvimos,comemos.Não costumo me alongar com respeito à assuntos de sistemas como capitalismo ou imperalismo (pelo cariz amiúde tendencioso e para alguns lunaticamente conspirativo) mas não me podia furtar deles neste ensaio. Quanto ao que o nosso organismo absorve parece muitas vezes ter sido projectado ou desenhado para criar ciclo vicioso de dependência.E tais sistemas traduzem integralmente esse fenômeno.Discorro aqui para questionar a submissão a esta realidade. Será opcional a aceitação ou a maquinaria organizada é tão imponente a ponto de tornar nulo o livre arbítrio do indivíduo ?

Nossos pensares tem muitas vezes a ilusão de divergirem mas não. Nos sentamos em frente a televisão e chegam-nos notícias de barbáries cometidas por extremismo e fundamentalismos relutantes e intolerantes que ceifam vidas macabramente.A inicial sensação de choque esvai-se após tornar cíclico o processo. E aí des(sonorizarmos) a voz que criteriza e filtra. Sem percebermos acabamos por sermos tão sádicos e doentios quanto os homens que chamamos radicalistas. Passamos a falar em tom de motejo e com sarcasmo sobre episódios que outrora arrepiavam-nos. E em outro momentos somos puristas com padrões morais elevados e críticos mordazes na defesa de causas sociais sendo no entanto meramente convenientes.Seguimos o guião de teatralismos e gestos fictícios. Repudiámos e olhamos com asco aos que entendemos chamar monstros e ignoramos aquele que se encontra imanente e latente em nós.

Adilson Camacho

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