Arquitetura Contemporanea
Artigo: Arquitetura Contemporanea. Pesquise 861.000+ trabalhos acadêmicosPor: mariliavillar • 1/9/2014 • 422 Palavras (2 Páginas) • 898 Visualizações
O trabalho alusa as tendências pós-modernistas que dão a projeção da arquitetura como forma de arte, os “ismos”, que são eles o produtivismo, populismo, neo vanguardismo, pós modernismo, estruturalismo e racionalismo citando obras arquitetônicas e seus autores, identificando-as e assim fazendo um comparativo entre essas obras e suas tendências.
PRODUTIVISMO
Refere-se a edifícios em que os produtos utilizados na sua confecção tem papel preponderante na própria concepção, na aparência ou como determinante do estabelecimento das demandas funcionais, volumétricas e espaciais. Também é ideal que o projeto seja um galpão ou hangar não decorado, e a estrutura deve ser mantida tão aberta e flexível possível, sendo essa estrutura expressiva assim como os serviços destinados ao projeto.
Um exemplo de arquitetura produtivista é o Centro Pompidou em Paris (1977) dos arquitetos Renzo Piano e Richard Rogers. Desenho centrado na determinação de uso e máximo de flexibilidade, tanto que foi necessário construir outro edifício dentro do esqueleto para ter paredes suficientes para as exposições de arte.
O Pompidou tenta mostrar o que a arquitetura tradicional quer esconder.
NEOVANGUARDISMO
Essa tendência comporta duas subdivisões, e cristalizou-se ao redor da obra dos Five Architects uma associação de arquitetos de Nova York Liderados por Peter Eisenman. Dois membros desse grupo (Eisenman e John Hejduk) fundamentaram suas abras numa pratica estética vanguardista, baseada no construtivismo russo pós guerra, com uso de estrutura metálica, sobreposição de malhas e distorção de objetos. Já Michel Graves, Charles Gwathmey e Richard Meier adotaram o purismo, uma arquitetura branca, com uso de formas geométricas puras sem usar os cinco pontos modernistas de Le Corbusier.
Um exemplo do Neovanguardismo é a proposta do arquiteto Peter Eisenman para Cannaregio em Veneza, que nunca foi executada. A concepção partiu da ideia de uma arquitetura que inventa seu próprio sitio e programa. A obra conta com vazios desde o terreno até a edificação que é toda escalonada, onde o próprio Eisenman foi que definiu o termo “escalonamento”. O projeto tem como partido a derivação da forma mais ou menos arbitraria de diferentes traçados, eixos, escalas e contornos.
CONCLUSÃO
Ao observar o Produtivismo e o Neovanguardismo concluímos que ambos fazem uma arquitetura de contraste, utilizam formas puras e materiais como metal e vidro para sua concepção projetual.
Porém, o desconstrutivismo empregado no Neovaguardismo onde o arquiteto, tenta desconstruir a hierarquia e o espaço de poder deixam as obras com uma expressão que difere da encontrada no Produtivismo, onde encontram-se características definidas como “engenharia elegante”, mostrando a estrutura, tubulações, etc, criando harmonia entre si em uma forma pura.
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