Caldas Novas
Resenha: Caldas Novas. Pesquise 861.000+ trabalhos acadêmicosPor: miavnas • 19/5/2014 • Resenha • 476 Palavras (2 Páginas) • 305 Visualizações
O veículo seguia de Caldas Novas (GO) para Belo Horizonte, quando o motorista perdeu o controle da direção, por volta das 18h, e capotou. Com o apoio do Corpo de Bombeiros e da Polícia Rodoviária Federal (PRF), todos os feridos foram encaminhados para hospitais da região. O trânsito no local chegou a ficar interditado nos dois lados da pista por cerca de cinco horas. E foram horas e horas de resgate, angústia e tristeza.
Daniela Bicalho estava com o marido, tios e primos. Segundo ela, foi uma viagem tranquila até o momento do acidente, que ocorreu logo após uma parada para o lanche, cerca de 20 minutos depois. Emocionada ela se lembrou de como foi o capotamento. “O ônibus fez uma manobra muito brusca e quando percebemos ele já estava caindo na ribanceira", contou.
saiba mais
Ônibus cai em ribanceira e deixa mortos e feridos na BR-262 em Luz
PRF suspeita que ônibus que caiu em ribanceira estava em alta velocidade
A passageira admitiu que não usava o cinto de segurança no momento exato da queda. "Eu havia acabado de tirar o cinto para poder me ajeitar na poltrona, quando caímos uns por cima dos outros. Tive sorte, pois fui parar em um buraco na escada que dá acesso à porta de saída. Quando acabou o capotamento me desesperei e comecei a gritar pelas pessoas que estavam comigo, meu marido respondeu e alguns outros parentes. Não tive resposta de outros, pois muitos estavam desmaiados, só ouvia gritos dos demais passageiros. Não consigo acreditar até agora em tudo isso que aconteceu”, lamentou.
O aposentado João Dias também estava no ônibus, ele teve ferimentos leves, mas perdeu a esposa com quem era casado há mais de 60 anos. "Paramos no restaurante, tomamos lanche, paradas normais. Depois disso andamos 20 minutos e logo senti o ônibus dançar na pista e balançar muito e vi que ia tombar”, lembrou.
Vanderli Guilherme de Jesus, que viajou com a mãe e uma amiga, disse que assim como a maioria dos passageiros, também usava o cinto. “Não tive nenhum ferimento, mas minha mãe e uma amiga tiveram, agora aguardo alta das duas. Mas uma coisa é certa, a maioria das pessoas usava o cinto", afirmou.
Representantes da empresa Transjapa, responsável pelo ônibus, estiveram no local e apresentaram para a polícia toda a documentação do veículo, que está em dia e apto a fazer excursões. Na manhã desta segunda-feira (19), o advogado da empresa Jader Gomes informou que todo auxílio necessário às vítimas está sendo prestado.
“Já disponibilizamos serviço funerário, transporte para aqueles que tiveram condições de retornar para Belo Horizonte, hotelaria para parentes de feridos e qualquer outro apoio daremos mesmo após a perícia. Entendemos que foi uma fatalidade e sobre o uso do cinto de segurança, a empresa disponibiliza o item e estimula o uso, mas não há como sabermos se os passageiros estavam usando. Isso será apontado na perícia”, afirmou.
...