Conservadorismo Político e direitos humanos

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Conservadorismo político e direitos humanos

          Sendo uma tendência de ‘raciocínio’, que busca manter um determinado padrão social, acreditando ser uns dos melhores caminhos para a presença do considerado correto, o conservador vê na política um meio de preservar a ordem, a justiça e a liberdade. O ideólogo, em contra partida, pensa na política como meio de preservar a natureza humana; formando-se assim dois grupos que lutam por seus ideais. A sociedade brasileira presencia esse conflito de interesses e busca acreditar no mais sensato possível, porém, o conservadorismo possui nomes importantes que contribuem para implantação de atos conservadores  na nossa sociedade. Essa vantagem se dá graças a diversos fatores, e relataremos  isso em um dos nossos artigos que trás a história de luta dos quilombolas, classe extremamente vulnerável, que enfrenta a todo instante  a ruptura de um rótulo  preconceituoso  imposto ainda nos primórdios. Por anos sua religião foi descriminada e apesar dos avanços, ainda são frequentes os ataques, lutam, por  reconhecimento e respeito, porém, encontram como forte empecilho, a nossa bancada ruralista, também conhecida como “Bancada BBB – BOI, BALA E BÍBLIA-, ela é formada por ruralistas; militares e defensores de propostas ligadas à segurança pública; e evangélicos. Entenderemos como essa bancada atua e as críticas a seu respeito; lutando, tentando salientar a continuidade e estabilidade das instituições, contestando qualquer tipo de movimentos revolucionários e de progresso social, são considerados como o culpado pelo retrocesso, acreditando que essa mesma bancada reduziu a bancada dos Direitos Humanos, pois, viola assim, vários direitos inerentes a todos os indivíduos. A crítica continua ao abordamos filmes que tiveram grande repercussão nacional e internacional, o Tropa de Elite, trás em forma de ficção os problemas enfrentados pelas “minorias” no nosso país, fazendo enxergar o crime organizado e a corrupção como algo direcionado a todas as classes, pois trás para o telespectador, que atos ilícitos estão  ligados à um problema não apenas envolvendo as classe subalternas, causando a construção de uma nova visão, menos preconceituosa, dos nossos problemas atuais. No decorrer das cenas, a falta de eficácia do Estado para resguardar os direitos inerentes aos menos favorecidos é nítida e isto causa um certo desconforto, mas infelizmente é a nossa realidade. Nada melhor do que ter certeza dessa realidade, observando o nosso cotidiano, e é estudando o posicionamento das pessoas que nos rodeiam, pois são essas pessoas que – talvez- por falta de percepção contribuem para o alastramento do conservadorismo político, que vamos entender o porque de ainda sofrermos com os preconceitos.

 Alunos: Barbara Jhones, Carlos Augusto, Greiciane Silva, Laira Lins,Renata Carine e Sthefanny Lima

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