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Contracultura

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Por:   •  13/10/2013  •  Artigo  •  827 Palavras (4 Páginas)  •  423 Visualizações

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Muita gente associa o movimento da Contracultura aos anos de 1968-1969, tradicionalmente creditados como o resumo da década de 60. Não diríamos que era o resumo ou a síntese da famosa década do século XX, mas apenas o auge de um processo que aconteceu durante toda a década.

Na década de 1950, surgiu nos Estados Unidos um dos primeiros movimentos da contracultura: a Beat Generation (Geração Beat). Os Beatniks eram jovens intelectuais, principalmente artistas e escritores, que contestavam o consumismo e o otimismo do pós-guerra americano, o anticomunismo generalizado e a falta de pensamento crítico.

Na verdade, como ideário, muitos consideram o Existencialismo de Sartre como o marco inicial da contracultura; já na década de 1940, com seu engajamento político, defesa da liberdade, seu pessimismo pós-guerra, etc, portanto, um movimento filosófico mais restrito, anterior ao movimento basicamente artístico e comportamental da Beat Generetion que resultaria em um movimento de massa, o movimento Hippie.

Na década de 1960, dessa forma, o mundo conheceu o principal e mais influente movimento de contra cultura ja existente, o movimento Hippie. Os hippies se opunham radicalmente aos valores culturais considerados importantes na sociedade: o trabalho, o patriotismo e nacionalismo, a ascensão social e até mesmo a "estética padrão".

"FOTO" [O principal marco histórico da cultura "hippie" foi o "Woodstock," um grande festival ocorrido no estado de Nova Iorque em 1969, que contou com a participação de artistas de diversos estilos musicais, como o folk, o "rock'n'roll" e o blues, todos esses de alguma forma ligados às críticas e à contestação do movimento.]

Transformações na moda, na música, nas outras artes e na ação política dos estudantes, além de novos agentes sociais que começaram a se manifestar, como mulheres, negros, imigrantes, homossexuais, estudantes que também eram operários, e outros estratos sociais.

"FOTO" Na Carolina do Norte, EUA, em 1961, um grupo de estudantes negros foi almoçar em um restaurante com funcionários brancos, e estes se recusaram a atendê-los. Num protesto tipicamente de 1968, o sit-in - protesto pacífico que consistia na pessoa ficar sentada, seja para barrar autoridades, seja para reclamar atendimento, seja para provocar policiais, entre outros motivos - foi o recurso usado pelos negros, que ficaram no restaurante até serem atendidos.

O que marcava a nova onda de protestos desta cultura que começava a tomar conta, principalmente, da sociedade americana era o seu caráter de não-violência, por tudo que conseguiu expressar, por todo o envolvimento social que conseguiu provocar, é um fenômeno verdadeiramente cultural. Constituindo-se num dos principais veículos da nova cultura que explodia em pleno coração das sociedades industriais avançadas.

Neste período a contracultura teve seu lugar de importância, não apenas pelo poder de mobilização, mas principalmente, pela natureza de ideias que colocou em circulação, pelo modo como as veiculou e pelo espaço de intervenção crítica que abriu.

Havia também a guerra do vietnã e a juventude se revoltava com a decisão dos governos dos países envolvidos, como EUA, Reino Unido e França, de enviar jovens soldados para lutarem no front do país asiático.

Em 1968, uma

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