DANÇAS URBANAS NA ESCOLA: UM CAMINHO PARA A CONSTRUÇÃO DA CONSCIÊNCIA CORPORAL
Por: Giovanna Da Mata • 24/9/2018 • Projeto de pesquisa • 1.162 Palavras (5 Páginas) • 275 Visualizações
7. METODOLOGIA
Segundo Fonseca (apud GERHARDT e SILVEIRA, 2009, p. 12), metodologia é a organização de um estudo sistemático, de uma pesquisa, ou investigação. São os caminhos a serem percorridos, para se realizar uma pesquisa ou estudo, ou para fazer ciência.
Para Lakatos e Marconi (2003, p. 83), o método permite alcançar o conhecimento válido para a pesquisa, traçando o caminho a ser seguido, utilizando métodos e técnicas específicas. De acordo com tais afirmações, especificamos esta pesquisa:
7.1. TIPO DE PESQUISA
7.1.1. Quanto à finalidade
A classificação da pesquisa, segundo sua natureza, está classificada como Pesquisa Aplicada que, de acordo com Prodanov e Freitas, objetivou “gerar conhecimentos para aplicação prática, dirigidos à solução de problemas específicos” (2013, p. 51), ou seja, foi voltada para a aquisição de conhecimentos da sociedade em que o pesquisador vive.
7.1.2. Quanto à abordagem
A abordagem da pesquisa classifica-se em qualitativa, pois não se prende a representatividade numérica, e sim a interação, interpretação e construção de sentidos ao tema proposto, que no caso seria a contribuição das danças urbanas para o desenvolvimento da consciência corporal no ensino da dança escolar (GUERRA, 2014, p. 11).
7.1.3. Quanto ao enfoque metodológico
A pesquisa será exploratória-descritiva, pois tem como objetivo principal a descoberta de intuições ou o aprimoramento de ideias que neste caso serão as técnicas de danças urbanas sendo utilizadas para o desenvolvimento da conscientização corporal, constituindo hipóteses, mas também estabelecendo relações entre as variáveis.
7.1.4. Quanto ao ambiente
Para Thiollent (1986, p. 64) os locais de investigação e os indivíduos ou grupos são escolhidos em função do plano de amostragem com controle estatístico ou com critérios intencionais.
A pesquisa ficará então definida como de campo, sendo desenvolvida no ambiente escolar, mais precisamente na Escola Municipal Maria Ferreira da Silva, atendendo alunos do ensino Infantil e fundamental I.
Quanto ao conceito deste tipo de pesquisa, podemos definí-la como:
Pesquisa de campo é aquela utilizada com o objetivo de conseguir informações e/ou conhecimentos acerca de um problema, para o qual se procura uma resposta, ou de uma hipótese, que se queira comprovar, ou, ainda, de descobrir novos fenômenos ou as relações entre eles. (LAKATOS e MARCONI, 2010, p. 169)
7.1.5. Quanto ao delineamento (procedimento técnico)
Está delineada como Pesquisa-Ação, pois “objetiva a intervenção, desenvolvimento e mudança no âmbito de grupos, organizações e comunidades”. (GIL, 2002, p.47).
É definida como “um tipo de pesquisa com base empírica que é concebida e realizada em estreita associação com uma ação ou ainda, com a resolução de um problema coletivo, onde todos, pesquisadores e participantes estão envolvidos de modo cooperativo e participativo ” (THIOLLENT, 1986, P. 14)
7.2. PARTICIPANTES
Quando o universo de investigação é geograficamente concentrado e pouco numeroso, convém que sejam pesquisados todos os elementos. Isto é importante para garantir a conscientização e a mobilização da população em torno da proposta de ação envolvida pela pesquisa. (GIL, 2002, P.145).
Mesmo em pesquisa convencional, ao planejarem amostras de pessoas a serem entrevistadas com alguma profundidade, os pesquisadores costumam recorrer às chamadas "amostras intencionais". Trata-se de um pequeno número de pessoas que são escolhidas intencionalmente em função da relevância que elas apresentam em relação a um determinado assunto. Este princípio é sistematicamente aplicado no caso da pesquisa-ação. Pessoas ou grupos são escolhidos em função de sua representatividade social dentro da situação considerada". (THIOLLENT, 1986, P. 62)
Quanto ao público alvo, ficou definido de acordo com os critérios de seleção dos sujeitos mencionados acima, a participação de crianças na faixa etária entre 8 a 11 anos de idades. Alunos da escola de ensino regular, do Fundamental I.
7.3. INSTRUMENTOS
Para Gil (2002, p. 145) diversas técnicas são adotadas para a coleta de dados na pesquisa-ação. A mais usual é a entrevista aplicada coletiva ou individualmente.
Thiollent (1986, p. 64) diz que alguns pesquisadores recorrem a técnicas antropológicas, que são: observação participante, diários de campo, histórias de vida, etc. Que são técnicas chamadas de antropológicas.
Baseado no delineamento da Pesquisa-Ação, serão utilizados como instrumentos para coleta de dados:
- Entrevista, com a finalidade de obter informações relacionadas a pesquisa, sendo aplicada antes e depois do levantamento e coleta de dados.
- Diário de campo, visando o registro dos acontecimentos no decorrer da aplicação da pesquisa. “Nele se anotam todas as observações de fatos concretos, fenômenos sociais, acontecimentos, relações verificadas, experiências pessoais do investigador, suas reflexões e comentários” (apud GERHARDT e SILVEIRA, 2009, p. 76).
- Registros fotográficos e videográficos, para o proceder da análise de dados.
7.4. PROCEDIMENTOS PARA COLETA DE DADOS
A coleta de dados na pesquisa-ação é feita de diversas técnicas, mas a utilizada para este trabalho de pesquisa será mais comum e usual, que é a entrevista aplicada coletivamente e individualmente. Outras técnicas também serão utilizadas, como a observação participante, a história de vida, a análise de conteúdo e o sociodrama. Serão apresentados estímulos e as respostas serão registradas ( GIL, 2010, p.153 e p. 154 ).
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