DO SIGNO AO DISCURSO: INTRODUÇÃO À FILOSOFIA DA LINGUAGEM
Por: jorgevale • 18/5/2020 • Tese • 720 Palavras (3 Páginas) • 261 Visualizações
Avaliação parcial referente ao 1º bimestre
ARAÚJO, Inês Lacerda. I. Signo e realidade. In: ARAÚJO, Inês Lacerda. Do signo ao discurso: introdução à filosofia da linguagem. São Paulo: Parábola Editoria, 2004. p. 19-56.
Signo e Realidade
Do signo ao discurso: introdução á filosofia da linguagem, da autora Inês Lacerda de Araújo, traz em seu contexto as escolas filosóficas, o seja, os filósofos que corrobora desde a antiguidade clássica, abordando á linguagem ainda que elas não sejam sua principal preocupação. A pesar da configuração da sociedade ser linguística, eles se veem uma necessidade de refletir sobre a linguagem no mundo, com o real e com os pensamentos.
Historicamente, pode-se ser dividido em dois períodos diferentes, pelo fato de compreender a relação entre sujeito, linguagem e mundo, apesar de que estes modos distintos de pensar são denominados metafisico e pós- metafisico. Mais se analisamos, no caso o século XIX, a linguagem não esteve no centro das discursões filosóficas, mais foi sim, destaque em obras, como: os estoicos, a de Agostinho, na Gramática de Port-Royal a de Locke e a de Hobbes. Sendo assim, Araújo destaca em sua obra, as principais concepções destes filósofos;
De os estoicos (ARAÚJO, 2004, p.19) “elaboraram uma teoria acerca da linguagem relativamente bem acabada, a razão recebe as ideais mediante as sensações a memória e a experiência”. Cujo onde nascem os conceitos o significado, o signo e a coisa.
De Agostinho (ARAÚJO, 2004, p.21) “contribuição para uma teoria do signo e sua relação com a realidade”. Onde considera que falar é exteriorizar, ou seja, o sinal de sua vontade por meio da articulação do som.
A Gramática de Port-Royal (ARAÚJO, 2004, p.23) “mais vale o pensamento, que é independente das línguas, é extralinguísticos”. O seja para Port-Royal a língua é um sistema de signos corrobora com as palavras ou expressões que são invólucro das ideias. Em resumo. A gramática ela busca mostrar as ideias ou essências são significados, quer dizer, qual a sua relação com a realidade.
O empirismo de Locke (ARAÚJO, 2004, p.25) “que o homem, e só ele, é equipado pela linguagem”. Para ele os sons são sinais de ideias e a linguagem transmite pensamentos através desses sinais, marcas exteriores de ideias internas.
E nominalismo de Hobles (ARAÚJO, 2004, p.27) “que os universais não passam de nomes, não correspondem a nenhuma ideia ou conceito que pudesse ter ou tivesse de fato consistência ontológica, diversamente das tendências conceptualistas platônicas e cartesianas”. De fato o pensamento é essencial, mais o que existe não são ideias ou conceitos, mais coisas nomeadas, individuais e singulares.
Se pararmos para pensar com os notáveis avanços, a linguística saussuriana de Saussure, onde a há uma separação entre langue e parole, no caso, língua e fala onde uma não existe sem a outra. Este pensamento deve-se relacionar aos signos que é uma combinação de conceito e imagem acústica, exemplificando; conceito se refere ao significado e a imagem acústica ao significando. Saussure compreendia que o significado corresponde a um conceito, já no caso da filosofia que busca compreender como é possível que um signo corresponda a um objeto.
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