Dialogismo E Alteridade Na Utilização Da Imagem técnica Em Pesquisa Acadêmica: Questões éticas E Metodológicas

Atividade Terceiro Bloco

RESUMO: Dialogismo e alteridade na utilização da imagem técnica em pesquisa acadêmica: Questões éticas e metodológicas

Solange Jobim e Souza

O texto apresenta uma trajetória de luta constante da consciência de si e a imagem que é recebida pelo outro, como a cultura visual é uma concepção pedagógica que abrange o aprendizado, considerando tudo o que vemos o que sentimos e o que pensamos. A visão de imagens faz parte do nosso cotidiano. Elas interferem em nossos desejos e pensamentos.

As imagens técnicas se estabeleceram anunciando novos tempos. Filmamos, convivemos e somos filmados por câmeras criando comportamento e experiências subjetivas e novas. Refletir sobre essas questões é procurar compreensão sobre a nossa história. O modo como integramos as imagens técnicas nos faz viver o mundo em função das mesmas, dificultando a nossa capacidade de construir significados. Elas são simbólicas e linguagens que precisam ser decifradas. O que vemos na imagem são conceitos de mundo.

O virtual é mais que ilusão. É a experimentação da realidade e por isso suscita questões ao invés de soluções. As alterações subjetivas têm provocado novos perfis culturais. Através da imagem técnica podem-se abrir fronteiras. Através da pesquisa, mediada pelas imagens técnicas, cria-se novas possibilidades de interpretação.

O objetivo deste texto é encaminhar reflexões preliminares sobre questões éticas e metodológicas relativas ao uso da imagem técnica na pesquisa em ciências humanas com ênfase na análise do olhar, sabendo que nos encontramos na fronteira do mundo que vemos.

Visibilidade é tomada de consciência em relação a si próprio, determinada pelo olhar e linguagem do próximo. Atualmente o olhar se beneficia com o uso da técnica e a mesma nos faz estranhar o que é familiar. O estágio da dimensão lúdica surge da tensão entre o estranhamento e a ambivalência em relação à imagem.

O texto nos faz pensar o “Dialogismo e alteridade constituem as características, essenciais e necessárias, a partir dai o mundo pode ser compreendido e interpretado de diferentes maneiras”. A abordagem postula que a construção do conhecimento em que acontece quando há o cruzamento entre experimentação, codificação e informação, o sujeito pode criar e acumular seus conhecimentos pela linguagem, adaptando as imagens de geração a geração, criando um novo mundo, essa consciência de si mesmo passa a refletir sua existência, tornando dono, somente ele poderá contemplar esse momento. Além disso, enfatiza o compromisso político com a perspectiva ética da pesquisa em Ciências Humanas, apresentando estratégias de investigação visando consolidar experiências voltadas para a liberdade de expressão e estímulo ao processo de criação da condição humana.

RESUMO: Projeto e metamorfose, Antropologia das sociedades complexas

Gilberto Velho

O texto nos desafia a pensar memória, identidade e projeto como processo do conhecimento e que a mudança acontece no decorrer das pesquisas e estudos de várias memorias e identidades teóricos de diversas áreas da sociedade.

A preocupação científica e política explicam a riqueza e o desenvolvimento dessa área de reflexão. Uma