Fichamento livro Beleza - o que é, como se faz
Por: JSchmitz • 25/10/2016 • Resenha • 498 Palavras (2 Páginas) • 365 Visualizações
NANCY, Jean Luc. Beleza: o que é, como se faz. São Paulo: Editora Loyola, 2012.
“A beleza é algo de belo que encarna, representa ou mostra alguma coisa da beleza. Mas isso ainda não nos mostra o que é a beleza. Para que possamos dizer que alguém ou algo é belo, devemos ter uma certa ideia sobre a própria beleza ou sobre a beleza absoluta.” Página 6
“A beleza absoluta se manifesta em várias belas coisas e várias belas pessoas, embora não possamos dizer que certa coisa, certa pintura, certa música ou certa pessoa é a própria beleza.” Página 6-7
“O bonito em si ou absoluto não existe. O bonito é relativo, ele depende das pessoas, dos momentos, mas o belo é uma outra questão, uma questão mais séria.” Página 7
“A beleza não é subjetiva, ela não depende da opinião individual, e também não é objetiva no sentido em que poderíamos dizer que isso é a beleza (...)” Página 9
“Quando dizemos que algo é belo, (...), estamos dizendo que isso nos agrada. (...) Agradar é atrair; quando algo me agrada, sinto-me atraído, a percepção daquilo que chamamos de belo provoca o surgimento de um desejo em nós.” Página 10
“Existe o que é simplesmente aprazível e o que agrada além do simplesmente aprazível. Existe o que é agradável e o que é mais do que agradável, que pode ser mesmo desagradável, ir muito mais adiante e destacar a beleza.” Página 11
“O belo desperta em nós um atrativo, um desejo mais forte do que o simples prazer, um desejo que não se satisfaz com o objeto. Esse desejo vai mais além.” Página 12
“Kant, (...) que procurou explicar o julgamento da beleza, diz que, diferentemente do julgamento do agradável, o julgamento da beleza tem um objetivo universal.” Página 15
“Se digo ‘isso me agrada’, estou admitindo que é apenas minha opinião. Quando digo “isso é belo”, proponho aos outros assim como a mim mesmo no remetermos a algo que não seja individual, subjetivo ou relativo.” Página 15
“Quando se trata de uma bela obra, podemos dizer que, diferentemente do bonito ou do agradável, a forma da obra agrada a ela própria. O prazer não nos concerne diretamente, ele está na própria coisa.” Página 19
“A beleza nunca se ajusta às exigências; às conveniências pessoais, às conveniências com as formas de uma época, de uma sociedade.” Página 20
“Temos também que admitir que há sempre algo de inquietante no belo. Se a beleza não agrada simplesmente, mas ao modo de um apelo mais do que um prazer, é, igualmente, porque ela inquieta.” Página 21
“Se achamos alguém ou algo belo, é porque já havíamos olhado antes. Penso que o olhar não se detém em nada de particular. Isso também não significa que se trata do conjunto, porém o conjunto manifesta uma qualidade que nos dá o sentimento de que existe mais do que vemos.” Página 24
“Não existe beleza interior. A beleza é sempre perceptível, ela pode ser visível, audível ou os dois juntos.” Página 26
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