Francisco de Goya “Os fuzilamentos de 3 de maio”
Por: RubenRodrigues • 6/5/2022 • Trabalho acadêmico • 1.203 Palavras (5 Páginas) • 241 Visualizações
Francisco de Goya
“Os fuzilamentos de 3 de maio”
José Ruben R.S.Silva
Design I
História da Arte
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Biografia
Francisco José de Goya y Lucientes, foi um pintor espanhol, nasceu no século XVIII, especificamente em 1746 (em Fuendetodos, Aragão) e faleceu em 1828 (em Bordeaux).
Goya foi um dos principais pintores de sua época, no qual com a sua obra conseguiu por a Espanha na vanguarda do movimento artístico europeu. Ele não apenas pintava, mas relacionava suas pinturas com seus pensamentos, e ambos eram extremamente ricos. Só começou a ser reconhecido como pintor após sua morte, em meados do século XIX, tendo quase 2 mil trabalhos produzidos – de gravuras, pinturas e desenhos.
Na sua arte, Goya expressa desde aspectos da existência humana – indivíduos, moralidade, sentimentos, política e até sensações.
Desde cedo, se dedicou e foi orientado à pintura, onde se mudou para Madrid ainda jovem, onde teria uma maior proporção de encomendas de suas obras, bem como uma boa remuneração. Concluiu sua formação como pintor em Saragoça com o propósito de ganhar mais notoriedade, muda-se para Itália, especificamente em Roma (em 1771), onde começa a aprimorar seu trabalho. (Todorov, 2014, p. 125-127).
Mas voltou para casa um ano depois. Onde trabalhou no estúdio dos irmãos Francisco Bayeu y Subías e Ramón Bayeu y Subías em Madrid. Mais tarde, se casou com a irmã deles (Josefa Bayeu).
O talento de Goya foi descoberto pela nobreza real espanhola e se tornou pintor da corte em 1779. Nessa época, foram criadas algumas de suas obras mais famosas, como “El conde de Floridablanca (1783)”, “Los duques de Osuna (1788)” e “La familia de Carlos IV (1800–1801)”.
Entre 1792 e 1793, o artista ficou gravemente doente e perdeu a audição. Após sua doença, decidiu seguir seu espírito. Sentia agora a necessidade de pintar o mundo como ele o enxergava, seu olhar. O pintor coloca agora em seus trabalhos toda sua essência, afinal, não estava mais pintando por encomenda, e sim, para ele mesmo. No que diz respeito a pintura europeia romantista e iluminista, era imprescindível abordar preceitos morais e religiosos, ou filosóficos, seduzindo o observador com tamanha beleza, elegância nas cores e linhas, iluminando e contentando quem a observa.
As guerras napoleónicas e os horrores sofridos pelos espanhóis deixaram Goya amargado, transformando a sua arte em um ataque contra a conduta insana dos seres humanos, passando a retratar a falta de sentido do sofrimento humano, tanto injusto como não merecido. Entre os anos de 1810 e 1814, produziu sua famosa série de pinturas "Los Desastres de la Guerra" e suas duas obras primas "El Segundo de Mayo 1808" e "El Tercero de Mayo 1808" (também conhecido "Los fusilamientos del tres de mayo"). Estas pinturas demonstram um uso de cores extremamente poderoso e expressivo. Pela primeira vez, a guerra foi descrita como fútil e sem glória, sem heróis, somente assassinos e mortos. (The Guardian,2003)
Finalmente, em 1824, mudou-se para Bordeaux, onde morreu em um derrame em 1828, deixando para trás inúmeras pinturas impressionantes e comoventes.
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“Los duques de Osuna” “La familia de Carlos IV”
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“El conde de Floridablanca” “El Segundo de Mayo 1808”
Os fuzilamentos de 3 de maio
A pintura do romantismo surge no ocidente europeu e vigorou cerca de cem anos, entre o fim do século XVIII e o fim do século XIX, como reação ao equilíbrio, impessoalidade, racionalidade e sobriedade do classicismo, e a sua ênfase estava na expressão de visões pessoais, fortemente coloridas pela emoção dramática e irracional.
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