Fundamentos e Métodos do Ensino de Artes e Educação Física
Por: Elisa Castro • 8/6/2020 • Trabalho acadêmico • 979 Palavras (4 Páginas) • 471 Visualizações
CLARETIANO CENTRO UNIVERSITÁRIO
Fundamentos e Métodos do Ensino de Artes e Educação Física
Portfólio – Ciclo 2
Elisa Cerminaro de Castro 8104770
São Carlos
2020
Comentário do professor
A atividade é interessante, mas precisa detalhar mais e melhorar o entendimento da dimensão conceitual e atitudinal.
Refaça e terá uma nova avaliação
Envie pelo correio da SAV, pois o portfólio já se encontra encerrado
ATIVIDADE: MÁQUINA HUMANA
Como está escrito no texto “Conteúdos da Educação Física”,
As atividades rítmicas e expressivas como conteúdos se caracterizam como atividades de expressão e comunicação mediante gestos e, também, mediante a presença de estímulos sonoros como referência para o movimento corporal, como, por exemplo, as danças e brincadeiras cantadas. (SOMMERHALDER et al., 2013, P.68)
Essa atividade em roda tem como objetivo alcançar a consciência corporal através dos diversos sons produzidos pelo próprio corpo, possibilitando assim a exploração corporal.
Para isso, cada aluno deverá reproduzir um som com alguma parte do corpo a partir de um ritmo inicialmente marcado pelo professor. O ritmo inicial pode ter como referência o batimento cardíaco do professorou de algum aluno. Enquanto o professor tenta ouvir o próprio batimento cardíaco em diversas partes do corpo, estimula os alunos a fazerem o mesmo, e em conjunto define-se qual ritmo será escolhido (mais lento).
Primeiro, devemos pensar no corpo todo e explorar os diferentes sons produzidos por ele. O professor começa com um ritmo fácil, por exemplo batendo palmas. O próximo aluno deverá reproduzir um outro ritmo com outra parte do corpo, incorporando-o ao ritmo inicial, e assim por diante, criando-se uma massa de sons que se comunicam entre si.
Sobre a consciência corporal, está escrito:
Este se refere aos conhecimentos e conquistas individuais que dão suporte às práticas corporais expressas nos outros conteúdos, oferecendo condições para que o aluno gerencie sua atividade corporal de forma autônoma. Para o conhecimento do corpo, é necessário abordar, nas aulas de Educação Física, os conhecimentos anatômicos, fisiológicos, biomecânicos e bioquímicos, que capacitam a análise crítica das atividades de prática corporal (SOMMERHALDER et al., 2013, P.56)
Após essa primeira movimentação, é introduzida a pergunta: utilizar a voz também é atividade física? Precisamos de músculos para fazer sons, para falar/cantar?
Saberemos que sim, e a partir daí sons também serão permitidos na atividade, de preferência sons que lembrem o funcionamento de máquinas, traçando-se assim o paralelo com o funcionamento integrado do corpo e das engrenagens.
Uma nova pausa é feita. Será que toda essa atividade acelerou nossos batimentos cardíacos? Mediremos novamente e assim decidiremos em conjunto outro ritmo, mais rápido, pois agora a “máquina” já aqueceu e está quente, em funcionamento a todo vapor.
Acredito que tal atividade possa ser feita em apenas uma aula, mas, caso haja necessidade de continuar em uma próxima (os alunos adoram essa brincadeira e costumam pedir a repetição), podem ser adicionados novos elementos, como por exemplo dividir a sala em grupos pequenos, cada um responsável por uma parte do corpo e por extrair diversos sons dessa mesma parte.
A parte procedimental, conforme já foi descrita, se dá através das diversas maneiras de se explorar o som no próprio corpo, cada um apresentando sua sugestão e sua “descoberta” sonora e física.
A parte conceitual dessa atividade acredito ser o conhecimento de ritmo e de sons, além de priorizar a consciência corporal, de muita importância para o desenvolvimento humano no geral. Trabalhando-se fatos, princípios e conceitos, o que se deve saber para a execução dessa atividade? Como funcionaria uma máquina sonora, com suas diversas engrenagens (representadas pelos alunos)? Os alunos terão contato com diversas partes do corpo muitas vezes esquecidas durante o ensino, assim como o movimento em si, podendo aqui também ser trabalhado os músculos do corpo e seus movimentos. Pode-se explicar o que é som, como é proposto pela vocalização na segunda parte da atividade: a voz também tem algum gerador muscular? Para diversas aldeias, todos sabem cantar, bastando ter voz. Então por quê, nos dias atuais, existe tamanho “tabu” sobre saber cantar? Não temos todos voz? Seria o “cantar” afinado um conceito criado? Como os diversos ritmos podem se articular entre si, formando uma harmonia rítmica (conceitos harmonia)? O silêncio também é música e exige concentração?
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