PORTFÓLIO – FUNDAMENTOS E MÉTODOS DO ENSINO DE ARTES E EDUCAÇÃO FÍSICA
Por: Jamile Coutinho • 20/5/2019 • Trabalho acadêmico • 772 Palavras (4 Páginas) • 2.062 Visualizações
CLARETIANO – CENTRO UNIVERSITÁRIO
PEDAGOGIA
PORTFÓLIO – FUNDAMENTOS E MÉTODOS DO ENSINO DE ARTES E EDUCAÇÃO FÍSICA.
ALUNA: JAMILE DAS GRAÇAS COUTINHO – RA: 8070836
PROFESSOR TUTOR: GUSTAVO BRAGA DE OLIVEIRA
São José dos Campos
2019
Jogo nas três Dimensões
Jogo / brincadeira: Escravo de Jó
Nº de aulas para realizar a atividade: 2 aulas de 50 minutos
Segmento: Educação infantil e 1º ciclo -1º aos 3º anos
Nº de participantes: indefinido
Espaço: Sala de aula, quadra, pátio.
Material utilizado: Pedras ou objeto pequeno.
Objetivo: Desenvolver a agilidade, atenção, coordenação motora, linguagem, memória e cooperação dos participantes.
Dimensão Conceitual: Em roda de conversar com as crianças será apresentado a história e origem do jogo/brincadeira: Jó é um personagem da bíblia, mas precisamente do antigo testamento. Dele é que vem a frase “paciência de Jó”. Na bíblia conta-se que Jó perdeu tudo menos sua fé em Deus. Não há histórico de que Jó tinha escravos e jogava o tal do caxangá. Há uma linha de pensamento que diz que a cultura negra utilizou Jó para simbolizar um homem afortunado da cantiga de roda. A parte que referencia “guerreiros fazem zigue, zigue, za” representa os escravos fugitivos correndo em ziguezague para desnortear o capitão do mato. Outra palavra a se entender é o tal do Caxangá. De acordo com o dicionário Tupi-Guarani-Português, esta palavra provem de caá-çangá, que tem por definição “mata extensa”. O Dicionário do Folclore Brasileiro diz ser um enfeite usado pela população feminina do estado de Alagoas. Esta cantiga tem várias modificações em seus versos na longa extensão dos estados do Brasil.
Não há um limite de jogadores podendo brincar de duas a quantidade de estudantes da sala. Usa-se um objeto podendo ser pedra, papel amaçado, copos, ou seja, qualquer objeto que de para se manuseado sem prejuízo ao jogador. O espaço para esta brincadeira pode ser na própria sala de aula, no pátio ou na quadra. Pode-se modificar a brincadeira fazendo apenas gestos sem a música e inverter o lado (ao invés de passar a pedra para direita, passar para a esquerda).
Dimensão Procedimental: Forma da brincadeira: As crianças sentam-se e formam uma roda e cada uma terá nas mãos uma pedra ou um objeto pequeno que será passado de uma criança para outra, com uma música e coreografia de ‘vai e vem’ conforme o ritmo da música ‘Escravos de Jó’.
Música: “Escravos de Jó jogavam caxangá, tira, põe, deixa fica, / guerreiros com guerreiros fazem zigue, zigue (2x)”
Forma da brincadeira:
Escravo de jó jogavam caxangá: Neste momento elas passam a pedra para o lado direito ficando só com uma pedra;
Tira: Ela levanta a pedra;
Põe: coloca a pedra no chão
Deixa ficar: A criança solta a pedra no chão e levanta a mão;
Guerreiros com guerreiros fazem: continua a passar a pedra para o lado direito ficando com uma pedra;
Zigue: coloca a pedra ao lado direito e não solta/passa para acompanhar a coreografia;
Zigue: coloca a pedra ao lado esquerdo e não solta nem passa para acompanhar a coreografia;
Za: somente quando se canta o “za” é que retoma a passagem para a próxima criança ao lado direito;
Feito todo este trabalho, trocaremos o lado direito para o esquerdo e para inclusão de crianças com deficiência visual, rodadas com olhos vendados.
Dimensão Atitudinal: Primeiramente as regras serão discutidas com a turma, pois é necessário a colaboração e atenção de todos participantes para andamento da brincadeira na passagem da pedra. Com isso, será mantido o lúdico, enfatizando as regras de conivência, o respeito, a ética para entender e ajudar o amigo que tem dificuldade de acompanhar o ritmo da música. Esta atividade vai desenvolver e estimular habilidades como a cooperação entre os participantes, a atenção ao que se canta, a concentração do movimento, ao senso de regras, a vivência em grupo, a coordenação motora entre outros.
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