Os Fundamentos Metodológicos do Ensino de Arte e de Música I
Por: AR ASSESSORIA • 19/5/2018 • Trabalho acadêmico • 1.177 Palavras (5 Páginas) • 473 Visualizações
Universidade Cidade de São Paulo - Unicid
Curso: Pedagogia – 3º F
Fundamentos Metodológicos do Ensino de Arte e de Música I
Professora Luciene Teixeira Diniz
Nome: Amanda Amancio RGM:17697018
Nome: Beatriz Valente RGM: 17642566
Nome: Cicero de Oliveira RGM: 17529905
Nome: Flávia Zucarelli RGM: 17675952
Nome: Laima Silickas RGM: 17651182
Nome: Michelle da Conceição RGM: 17764009
Nome: Priscila Pereira RGM: 17476801
São Paulo, 09 de maio de 2018
Faixa Etária: 10 anos (4° a 5° Ensino Fundamental l)
Quantidade de alunos: 25 a 30 alunos.
Autor/ Metodologia: Augusto Pinto Boal (Rio de Janeiro RJ – 16 de março de 1931 – idem 2 de maio de 2009). Diretor, autor e teórico. Por ser um dos únicos homens de teatro a escrever sobre sua prática, formulando teorias a respeito de seu trabalho, torna-se uma referência do teatro brasileiro. Principal liderança do Teatro de Arena de São Paulo nos anos 1960. Criador do Teatro do Oprimido, metodologia internacionalmente conhecida que alia teatro a ação social.
O Teatro do Oprimido, foi criado por Augusto Boal com a proposta de transformação de realidades opressivas, através da conscientização não apenas no eixo arte-cênico, mas também político e social, para que o teatro seja feito não para os oprimidos, mas pelo mesmos. Augusto Boal afirma “O Teatro do Oprimido é um ensaio para a realidade” (2009 p.186).
O autor busca mostrar que o oprimido pode assumir um papel protagonista do seu próprio caminho, que ele pode influenciar mudanças necessárias para a transformação da sociedade em que vive, buscando emancipação humana e libertação social, como forma de dar a voz a quem não tem. Criando a possibilidade de que o menos favorecido ou apenas mero espectador, tenha a chance de mudar algo que gostaria, mas que nunca teve a oportunidade ou coragem de fazê-lo. O oprimido é definido por Augusto Boal como “Cidadãos aos quais se subtraiu o direito à palavra, ao diálogo, ao seu território, a sua livre expressão, a sua liberdade de escolha” (Augusto Boal, 2003).
Através da intervenção, pode-se ajudar tanto o oprimido quanto ao opressor, na resolução do conflito, visando-se a reflexão da situação, e as possibilidades tangíveis de soluções.
Dentro da metodologia “Teatro do Oprimido “encontra-se a técnica “Teatro-Fórum” que pode-se dizer que é a mais democrática. Para se construir uma representação do cenário é necessário que haja um protagonista oprimido, portador das dificuldades e necessidades de um grupo, e que se encontra reprimido pela ação de outro (os) personagens. E dentro da situação-problema temos o “coringa” que é o mediador que estimula a interação da plateia com o palco, induzindo o chamado por Augusto Boal “Expect-Ator” (que é o espectador que assume o papel de ator) ao entrar em cena, e através da reflexão trazer uma solução para o conflito proposto. De acordo com Augusto Boal “O objetivo do teatro-fórum não é vencer o opressor, ou apresentar uma alternativa correta para o problema, e sim, provocar a criação de possibilidades que podem acontecer na vida social, através de um ensaio” (Augusto Boal, 2003).
E dessa forma, trazendo os não-atores para atuar, que Augusto Boal estimula o oprimido a sair desse papel de passividade, para um agente de ações.
Em relação a BNCC:
- Experimentar improvisações: Dentro das cenas de atuação, com o desenrolar do enredo.
- Reconhecimento e apreciação em diferentes contextos: Diversidade de situações que podem surgir.
- Cultivo da percepção e do imaginário (exercitar o faz-de-conta): Estimular o raciocínio-criativo conduzindo uma realidade imaginaria, afim de aplicar as ações na vida real.
- Explorar ações do cotidiano: Agir no dia-a-dia com base nas habilidades adquiridas.
Atividades
1. Jogo Escultura e Escultor
As crianças serão separadas em duplas, um sendo escultor e outro escultura. O escultor Ao sortear uma ação da caixa terá que fazê-la na escultura. Mas no final vamos pedir para que eles vire de frente para o outro para perceberem como estão diferentes, mas nem por isso deixam de ser o amigo deles. Com o objetivo de mostrar que apesar de sermos diferentes uns dos outros por fora não devemos tratar o amigo com diferença.
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