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GAUDÍ E SUAS TÉCNICAS INOVADORAS

Por:   •  26/4/2015  •  Projeto de pesquisa  •  1.123 Palavras (5 Páginas)  •  411 Visualizações

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GAUDÍ E SUAS TÉCNICAS INOVADORAS

Antoni Gaudi foi um importante arquiteto por suas obras e técnicas inovadoras, conseguindo resultados jamais testados e com aprofundamento em leis básicas matemáticas.
Gaudi trabalhava no que ele chamava de Geometria do Espaço Regrado. O primeiro é a analise que havia realizado, desde a infância, das formas naturais, e, o outro, o domínio da geometria do espaço e a necessidade que tinha de experimentar as três dimensões. Gaudi inspirava-se muito nas formas orgânicas e modelos naturais, que alem de excelência estrutural, tinham uma grande qualidade estética. Em suas obras, forma e função se identificam, aproximam-se e se fundem em uma coisas só, com isso, tornou-se uma pratica comum recorrer as origens de Gaudi e situa-lo no mundo do artesanato, dos ofícios ou ate mesmo da escultura. Ele gostava de ter sempre junto, a visualidade e o trabalho manual, no qual, em seguida vinha as experiências tridimensionais,  para o mundo das maquetes em pequena ou grande escala, os elementos que ao natural ou fotografados, manipulou até conseguir as suas alternativas formais.
A sua geometria poderia ser associada aos referentes naturais e manuais que observou durante sua infância. Tanto seu material bibliográfico quanto o gráfico, se reduziam ao imprescindível.
A sua obra final é sempre fruto de uma profunda reflexão experimental geométrica que era guiada pela funcionalidade, possibilidades de construção e estrutura que darão sentido arquitetônico as suas criações. Ele foi capaz de desenvolver a capacidade tridimensional que combinava quatro elementos: uma intacta inteligência espacial inata, uma contemplação profunda da realidade, uma pesquisa sobre modelos tangíveis e uma visão pragmática das possibilidades.
Gaudi teve uma grande contribuição a arquitetura moderna, que foi o emprego construtivo das superfícies regradas, no qual ele descobriu ainda estudante, trabalhando com modelos projetuais e maquetes.

Baseia-se na singularidade das características das superfícies que definem seus espaços, sendo diversa das que se tem usado normalmente, sendo mais simples e formadas basicamente por conóides e quádricas regradas.
Ele incorporou a arquitetura o hiperboloide de uma folha, após descobrir que se tratava de uma forma ótima de sino.
"Gaudi produziu formar inovadoras da única maneira que podia faze-lo: indo até a raiz das técnicas utilizadas pelos pedreiros durante toda a vida." GAUDÍ – A PROCURA DA FORMA ( São Paulo, SP) Instituto Tomie Ohtake – SP: catálogo. São Paulo, junho 2004. - Com isso, ele introduziu nessa simples operação, variações que lhe permitiam chegar, pela primeira vez na história, as formas abauladas e regradas. Ele também fazia a utilização de pilares isolados e vigas mestras em suas obras, algo que não era de modo algum habitual a utilização.
Mais uma técnica inovadora própria de Gaudi, é a combinação insólita dos elementos verticais com horizontais.
Ele também usava de forma abundante do ferro, que logo após se converteu em motivo de debate para os arquitetos, sobre deixar aparentar um material que servia como "ossos" de uma construção.

A partir de uma ampla pesquisa em suas técnicas inovadoras e diferenciais arquitetônicos, notamos, que de todas as superfícies que mais empregou como os conóides, os paraboloides e hiperbólicos de uma folha, a última é a mais complexa e a que traz mais ênfase em toda a sua pesquisa.

A TÉCNICA HIBERBÓLICA INOVADORA DE GAUDÍ        

Ao estudar da Escuela de Arquitectura de Barcelona, Gaudí entrou em contato com as formas ao estudar sobre a geometria. O interesse que sentiu por essas formas, fez com que apesar da dificuldade de concepção e de construção que apresentavam, se convertessem na forma gaudiniana por excelência para dividir os espaços arquitetônicos.

Um dos primeiros usos que Gaudí fez do hiperboloide de revolução, foi na cúpula central das cavalariças da Finca Güell. Mais adiante podem ser observada nos capitéis do Palau Güell, na abóbada para giros de carruagens do Parc Güell e, finalmente, no projeto do templo da Sagrada Família, onde o hiperboloide de uma folha se transformou na peça fundamental dos tetos das naves.

Do ponto de vista geométrico, o hiperboloide de revolução é a superfície regrada formada pela rotação de uma reta (geratriz) ao redor de outra (diretriz) que não a corta e que não segue paralela a ela. A geratriz forma ou gera a superfície e a diretriz constitui o eixo de simetria da figura. O colo circular do hiperboloide é o lugar em que a distância entre as duas retas é menor, encontrado no plano perpendicular à diretriz e contendo o centro da superfície. A metade do hiperboloide gerado dessa maneira é a forma que normalmente tem os sinos na parte inferior, que se arremata com meiaesfera na parte superior.

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